sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Boletim Informativo, 29 de janeiro de 2017

A esperança que não se desespera
A esperança é o oxigênio que nos mantém vivos. Quem não tem esperança vegeta, não vive. Quem passa os anos de sua existência na masmorra do desespero, acorrentado pelo medo e subjugado pelas algemas da ansiedade, conhece apenas uma caricatura da vida. A vida verdadeira é timbrada pela esperança, uma esperança tão robusta que espera até mesmo contra esperança. Foi assim com Abraão, o pai da fé. Deus lhe prometeu um filho, em cuja descendência seriam abençoadas todas as famílias da terra. Abraão já estava com o corpo amortecido. Sua mulher, além de estéril, já estava velha demais para conceber. A promessa de Deus, porém, não havia se caducado. Contra todas as possibilidades humanas, contra todos os prognósticos da terra, contra todo o bom senso da razão humana, Abraão não duvidou por incredulidade, mas pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus e esperou mesmo contra a esperança, e o milagre aconteceu em sua vida. Isaque nasceu e com ele a esperança de uma descendência numerosa e bendita.
A esperança que não se desespera tem algumas características:
1. Ela está fundamentada não em sentimentos humanos, mas na promessa divina. Abraão não dependia de seus sentimentos, mas confiava na promessa. Deus havia lhe prometido um filho e essa promessa não havia sido revogada. Abraão já estava velho e seu corpo já estava amortecido, mas esse velho patriarca não confiava no que estava em seu interior, mas naquele que é superior. Não vivemos pelo que sentimos, vivemos agarrados na promessa. Não devemos nos estribar em nossas emoções instáveis, mas na Palavra estável e inabalável daquele que não pode mentir. As promessas de Deus não podem falhar. Ele é fiel para cumprir sua Palavra. Devemos tirar os olhos de nós mesmos e colocá-los em Deus. Dele vem a nossa esperança. Ele é a nossa esperança. Nele podemos confiar.

2. Ela está fundamentada não em circunstâncias, mas naquele que governa as circunstâncias. A fé ri das impossibilidades, pois não é uma conjectura hipotética, mas uma certeza experimental. A fé não lida com possibilidades, mas com convicção. O objeto da fé não está no homem, mas em Deus. A fé não contempla as circunstâncias, mas olha para aquele que está no controle das circunstâncias. Abraão sabia que Deus poderia fortalecer seu corpo e ressuscitar a fertilidade no ventre de sua mulher. Sabia que o filho da promessa não seria fruto apenas de um nascimento natural, mas, sobretudo, de uma ação sobrenatural. A esperança que não se desespera não olha ao redor, olha para cima; não vê as circunstâncias, comtempla o próprio Deus que está no controle das circunstâncias.

3. Ela está fundamentada não nas ações humanas, mas nas intervenções divinas. Abraão e Sara fraquejaram por um tempo na espera do filho da promessa. O resultado dessa pressa foi o nascimento de Ismael. A ação humana sem a condução divina resulta em sofrimento na terra, mas não em derrota no céu. O plano do homem pode ser atabalhoado, mas o plano de Deus não pode ser frustrado. Deus esperou Abraão chegar a seu limite máximo antes de agir. Esperou que todas as possibilidades da terra cessassem antes de realizar seu plano. Então, a promessa se cumpriu, o milagre aconteceu e Isaque nasceu. O limite do homem não limita Deus. A impossibilidade do homem não ameaça Deus, pois os impossíveis do homem são possíveis para Deus. Quando o homem chega ao fim dos seus recursos, Deus ainda tem à sua disposição toda a suprema grandeza do seu poder. Deus faz assim para que coloquemos nele toda a nossa confiança, para que tenhamos nele toda a nossa alegria e para que dediquemos a ele toda a glória devida ao seu nome.




Aniversariantes
29/01
Eric Gabriel
Manancial
29/01
Lazara Maria da Silva
Central
31/01
Marcos Lacerda
Central
31/01
Cinharinha
Matinha
01/02
Waltinha Jacinta Barbosa
Filadélfia
02/02
Dirceu Lazaro Rodrigues
Central
03/02
Francisco Teixeira Filho
Central
04/02
Aparecido Pedro de Sousa
Manancial

Reunião Executiva da Federação das SAFs
Convocamos para essa reunião a Diretoria da Federação SAF´S PAPB, as Presidentes de SAF´S, as Secretárias de Atividades (da Federação), o Secretário Sinodal e Secretário Presbiterial da SAF´S PAPB. Data: 11 de fevereiro de 2017 (sábado), às 13h30 na Cong. Filadélfia – Patrocínio


Máquina de Costura
A Oficina de Artes da Congregação Manancial tem o projeto de costura para esse ano. Estão precisando de doação de máquinas de costura para a realização desse projeto. Se você tiver uma máquina de costura para doar fale com a Belchiolina (9 9931-2231) ou na secretaria da Igreja.


Reunião Inspirativa da Sinodal:.
·        Tema da reunião“Princesas de Cristo”.
·        Data da reuniãodias 04 e 05 de fevereiro de 2017.
·  Local: Chácara das Orquídeas / Avenida das Purpuratas, 257/Uberaba / Fone: (34) 99981.7625
·        Horário: 09 horas
·                   Taxa da hospedagem: R$75,00 (setenta e cinco reais). OBS.: A irmã deverá levar roupa de cama, banho e de uso pessoal.
Será disponibilizado para cada Federação até 20(vinte) vagas.  As irmãs que desejam condução entrar em contato com Cristina Helvécia (IP Sertãozinho) - 9 8881-1993..


UCP CENTRAL
Senhores pais e queridas crianças, no dia 11 de fevereiro daremos início as nossas atividades. Preparem-se. Teremos muitos momentos de crescimento da Palavra, comunhão, brincadeiras, histórias e muito mais. Te aguardamos ansiosas. 


Ministração da Ceia
Lembramos aos irmãos que a Ceia do Senhor será ministrada em conjunto na I.P Central no dia 05 de fevereiro por ocasião do Culto Noturno. A van irá passar nas congregações para trazer os irmãos que não tiverem condução.


Acampamento Fases – UPA e UMP – 25 a 28 de Fevereiro
No período do carnaval teremos o nosso tradicional retiro espiritual. Esse ano nosso retiro será realizado na Chácara Vale do Sol (Josué e Carmi) e terá como tema a vida de José do Egito. O investimento é de R$ 120,00 e as inscrições serão feitas pela internet no site www.acampdeverao.webnode.com. O valor de R$120,00 será para as inscrições feitas até o dia 15/2 na secretaria da Igreja.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Boletim Informativo, 22 de janeiro de 2017



Fazendo Diferença!
Rev. Cleverson Gilvan

            Quando Paulo escreveu sua epístola aos Romanos, numa de suas exortações mais conhecidas ele disse: Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”. Com esta palavra ele trouxe um dos grandes desafios que a igreja deveria enfrentar – o de fazer diferença numa geração ímpia.
            Com o passar do tempo e, lamentavelmente, com o avanço do secularismo, a exortação de Paulo foi sendo cada vez mais negligenciada e, aos poucos, vimos surgir uma geração de crentes completamente fria espiritualmente e profundamente envolvida com uma série de pecados condenados nas Escrituras. Vimos se acentuar a triste dicotomia entre o sagrado e o secular, que vem levando uma geração inteira de crentes a não perceber a triste relação que existe entre o seu baixo nível de vida espiritual e o seu envolvimento crescente com o pecado.
            Nesse tempo as pessoas não conseguem mais ouvir os grandes sermões, ou seja, os que tem mais de 30 minutos sem se sentirem incomodas com o passar do tempo. Só ouvem músicas que incitam suas emoções, mas não produzem reflexões mais sérias e profundas e até se escandalizam quando um processo de disciplina é exercido na igreja. O resultado catastrófico desse estilo de vida é que muitas comunidades locais, que são conhecidas ou pelo menos eram conhecidas como igrejas verdadeiras, vem se deteriorando a ponto de serem seriamente ameaçadas na sua identidade religiosa, ou seja, correm riscos de deixarem de ser igrejas.
            Vislumbrando esse problema a teologia reformada estabeleceu três marcas clássicas pelas quais uma igreja pode ser reconhecida como verdadeira: 1) Se a pura doutrina do evangelho é pregada; 2) Se há correta administração dos sacramentos (batismo e Ceia do Senhor) e 3) Se existe o fiel exercício da disciplina. Por estes elementos encontramos indícios sérios para identificarmos a verdadeira natureza de uma comunidade local.
            Por conta dessas realidades tem se tornado cada vez mais necessária a exortação para que a igreja volte ao cerne das Escrituras e da vida cristã para, então, fazer diferença em nossos dias.
            Então, é mister que odiemos o pecado e amemos a Deus profundamente. Que lutemos contra toda impiedade e nos apeguemos a toda verdade. Que novamente encontremos o brilho do primeiro amor que se perdeu em algum momento da nossa história para que, de fato, sejamos capazes mais uma vez de fazer diferença.
           
Avisos

Férias Pastorais
A partir de amanhã até o dia 06 de fevereiro nosso pastor estará de férias. Durante o período o trabalho da igreja seguirá normalmente conforme escala do conselho.

Reunião de Oração
Terça-feira é dia de nossa reunião de oração. Venha, juntamente com sua família, participar de nossos momentos de comunhão e oração. Deus tem respondido nossas orações.

Estudo Bíblico
Os estudos bíblicos de quinta-feira fornecem uma oportunidade diferenciada para tratarmos diversos assuntos relacionados à nossa fé. Se você ainda não teve a oportunidade e participar, venha na próxima quinta. Nosso horário é sempre o das 19:30 horas.

Evangelista Pedro – Matinha
Desde segunda-feira está conosco nosso irmão Pedro Borges, Evangelista da Congregação da Matinha. Damos as boas-vindas ao nosso irmão e rogamos ao Senhor suas mais ricas bênçãos sobre sua vida e seu ministério entre nós.

Acampamento Fases – UPA e UMP – 25 a 28 de Fevereiro
No período do carnaval teremos o nosso tradicional retiro espiritual. Esse ano nosso retiro será realizado na Chácara Vale do Sol (Josué e Carmi) e terá como tema a vida de José do Egito. O investimento é de R$ 120,00 e as inscrições serão feitas pela internet no site www.acampdeverao.webnode.com. O valor de R$120,00 será para as inscrições feitas até o dia 15/2 na secretaria da Igreja.

Projeto de Leitura Bíblica Anual
Você já aderiu ao nosso plano de leitura bíblica anual? A Escola Dominical da igreja central está promovendo um plano de leitura bíblica em um ano. Entre você também nessa experiência rica e de grande valor.

Aniversariantes
23/01
Gessy Silveira Rodrigues
Filadélfia
9903-5602
23/01
Flavia Maria Cunha
Filadélfia

24/01
Edite Rodrigues dos Santos
Alto da Estação
8875-0414
25/01
Maurenice Godoy




Fórum
8 PASSOS PARA LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS
Ken Swetland

"Pastor Ken, eu estava aqui antes de o senhor chegar, e eu estarei aqui depois que o senhor tiver ido embora".  Um membro antigo da minha primeira igreja disse isso há mais de 40 anos, quando ela e eu tivemos uma divergência sobre a missão da igreja. Foi uma discussão amigável, mas os limites foram claramente desenhados de formas intratáveis. Embora ela não tivesse nenhum cargo, ela era o "E.F. Hutton" da igreja: quando ela falava, todos escutavam.

Não foi exatamente assim que pensei que seria o início do meu ministério pastoral, mas isso se tornou uma oportunidade para a congregação trabalhar através das diferenças teológicas. A igreja, localizada em uma comunidade costeira singular e pitoresca, onde muitos turistas passavam o verão, era uma fusão de várias igrejas ao longo do ano. Como resultado, ela representava tanto perspectivas evangélicas conservadoras quanto teologicamente liberais sobre a fé e o ministério.

No nosso desacordo sobre a missão da igreja, minha preocupação era de que a igreja mantivesse um testemunho gracioso e bíblico na comunidade, bem como adorasse o único Deus verdadeiro de uma maneira que apoiasse a verdade bíblica. A mulher queria que a igreja não fosse nada mais do que um clube social formal. Ela também queria que a igreja protegesse um grupo feminino associado à igreja que era composto, em sua maioria, por pessoas da comunidade que não eram cristãs ou membros da igreja. Esse grupo era conhecido por hospedar as melhores feiras de Natal e verão na região, mas não tinha nada a ver com Deus. A questão se complicava com o fato de que esse grupo havia levantado o dinheiro para redecorar a casa pastoral de 150 anos logo antes da minha família mudar-se para lá.

Embora os evangélicos na igreja fossem uma forte maioria, nós éramos sensíveis à história da igreja com as suas diversas perspectivas teológicas. Além disso, nós éramos a única igreja em um distinto bairro da cidade. Por isso, nos movíamos lenta e deliberadamente. Foram necessários quase quatro anos para a igreja trabalhar essas tensões. No fim das contas, a congregação votou a favor de se alinhar exclusivamente a convicções evangélicas de verdade bíblica, e o grupo comunitário foi convidado a se desassociar da igreja, o que eles fizeram, mas não sem lágrimas e tristeza.

Tem sido um prazer servir outras igrejas como pastor e pastor interino ao longo dos anos, e tiveram líderes capazes e eficazes que amavam o Senhor e estavam dispostos a seguir o ensinamento bíblico. Na minha primeira igreja e nas subsequentes, aprendi alguns princípios sobre como lidar com pessoas difíceis. Aqui estão oito:

ORE. É necessário que isso seja dito, pois na oração nós entregamos a questão a Deus e à obra do Espírito Santo de fazer a vontade de Deus. Orar não é pedir que seja feito do meu jeito, mas do jeito de Deus. É pedir por sabedoria, discernimento, coragem, graça e paciência, qualidades que precisamos especialmente no trabalho com líderes difíceis.

TRABALHE COM AQUELES QUE VOCÊ CONSEGUE. Busque aqueles que amam o Senhor e a sua verdade e estão comprometidos com o bem-estar da igreja. Discipule-os e encoraje o envolvimento deles na liderança.

PREGUE A BÍBLIA GRACIOSA E REDENTIVAMENTE. Pregação cuidadosa, atenciosa e criteriosa tem um grande potencial de ajudar pessoas difíceis a amadurecerem na fé e a crescerem em piedade. Também edifica aqueles que têm um profundo comprometimento com a verdade de Deus, para que acompanhem você e trabalhem com pessoas difíceis na igreja.

SEJA HONESTO, MAS DISCRETO. Não faça fofocas sobre pessoas difíceis, mas esteja disposto a humildemente, mas diretamente, confrontá-las — ou "amor-frontar" como David Augsberger gosta de dizer — na esperança de que elas mudem ou vão embora. Às vezes é melhor fazer isso com um líder de confiança ao seu lado. Isso evita que conversas sobre o evento se tornem a sua palavra contra a da outra pessoa, sempre que a questão for além da conversa privada.

TENHA UMA VISÃO DE LONGO PRAZO. Deus é paciente, e a forma como ele tece as coisas é frequentemente diferente da nossa. Perceba que somos apenas parte do seu plano para a igreja. Uma pessoa planta, outra rega, mas é Deus quem dá o crescimento.

LEMBRE-SE QUE OS MEMBROS PERTENCEM A DEUS. Nós nos referimos aos membros como "minha igreja", mas sabemos que eles pertencem a Deus, não a nós. Assim, podemos entregá-los a Deus — às vezes com lágrimas e frustração — sabendo que Deus opera todas as coisas de acordo com o seu bom propósito.

CONFIE EM DEUS. Alguém disse certa vez: "Deus é quem dá a cura; eu sou apenas o cuidador".  Essa perspectiva nos capacita a confiar que Deus agirá conforme ele desejar para o bem dos membros e para o bem maior da igreja.

APRENDA COM A EXPERIÊNCIA. Um sábio líder cristão disse certa vez para um grupo do qual eu fazia parte: "Experiência pessoal é o único tipo de experiência que eu já tive".  Então, não se desculpe pela experiência, incluindo os erros, mas aprenda a partir deles, sabendo que Deus usa a nossa experiência pessoal como campo de treinamento para futuros conflitos. Assim como a maioria dos pastores, eu prefiro ser um guardião da paz do que um pacificador, mas também aprendi que dolorosas experiências passadas, como na minha primeira igreja, me ajudam a lidar com dificuldades futuras com confiança e humildade (e essas duas qualidades podem conviver juntas).

Todo ministério, incluindo trabalhar com pessoas difíceis, é obra de Deus. Por isso podemos ser profundamente gratos, mesmo que seja doloroso e nós nem sempre entendamos o que está acontecendo. Afinal, não se trata de nós, mas de Deus.

Tradução: Alan Cristie

ESTUDO DIRIGIDO PARA CULTO DOMÉSTICO
Elaborado pelo Rev. Cleverson Gilvan

Texto: Efésios 2.11-22
Tema: Unidos pela Cruz de Cristo

            Uma das verdades mais doces da vida da igreja é a comunhão que nos foi dada na pessoa querida de Jesus. Nele fomos unidos em um só corpo e transformados em irmãos. Contudo, é importante que vivamos toda a dimensão da unidade dessa família olhando para Jesus, que nos fez viver em paz.
            Como é o seu relacionamento com seus irmãos? Há paz?
            No estudo desta semana queremos olhar para o texto de Efésios 2 e principalmente para o modo como temos vivido a comunhão para a qual fomos chamados.

1) Como era a vida dos gentios sem Cristo?

2) Como Jesus mudou esse quadro?

3) Deus fez inimigos se tornarem amigos e irmãos, como isso interfere no seu relacionamento com pessoas “difíceis” de se lidar, mas que são membros da igreja como você é?

4) Leia o verso 16 e responda: Diante desta obra grandiosa como devemos ajudar aqueles que não conseguem se relacionar bem na igreja?

5) No verso 19 ele diz que somos concidadãos dos santos e da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, onde Cristo é a pedra angular. Depois Paulo diz que somos edificados para a habitação de Deus no Espírito. Então, um “crente” que vive em guerra contra seu irmão pode estar enganado acerca da sua verdadeira identidade? Ou seja, pode ser que ele não seja crente então?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Boletim Informativo, 15 de janeiro de 2017

O PORQUÊ DE IRMOS À IGREJA
Pastor Fred Zaspel
A epístola aos Hebreus foi escrita em grande parte para exortar cristãos professos a continuar com o Senhor. Alguns estavam sendo tentados a desistir, e o escritor bíblico adverte-os urgentemente quanto às consequências terríveis de se abandonar a Cristo.
Dentro desse contexto somos exortados: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb 10.25). O que está em vista aqui, obviamente, são as reuniões formais da igreja. E o ponto é que a participação em tais reuniões não é somente o nosso dever, mas o nosso suporte, o meio pelo qual somos fortalecidos a continuar com o Senhor. O ajuntamento público do povo de Deus é um dos meios apontados pelo próprio Deus para nos guardar. Chamamos isso de um “meio de graça”. Colocando de uma forma simples, nos reunimos porque precisamos disso.
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns”. Warfield comenta que, ao ler isso, você pode quase ver o escritor bíblico rosnando quando escreve a última frase: “como é costume de alguns”. Quem são essas pessoas tão fortes e tão supremamente santas, que não precisam desse meio de graça divinamente designado? Eles são realmente tão fortes, tão seguros, tão maduros que não precisam da adoração e do ministério comum da Palavra que Deus designou para eles? Quanta arrogância! Que tolice. Eles estão cortejando o pior de todos os perigos, e parecem não perceber isso.
Warfield comenta ainda que, como em tudo o mais, também aqui o nosso Senhor mesmo é exemplo. Após o seu batismo e tentação no deserto, ele voltou para Nazaré e no sábado foi à reunião na sinagoga, “como era seu costume”. Era prática do nosso Senhor tomar parte com o povo de Deus no local de adoração ao qual ele pertencia. Esse que acima de todos os outros era agradável a Deus em todas as coisas, esse que é o homem supremamente perfeito, sem pecado, sentiu que mesmo ele não poderia negligenciar o culto público regular.
A despeito das imperfeições, da falta de vivacidade e de que tudo ali era indigno dele, Cristo viu o culto público como uma provisão divina para ele. Mesmo o nosso Senhor precisava disso e foi nisto fiel.
Vamos à igreja porque é bom para nós, porque precisamos dela, e porque Deus nos ordena a fazê-lo. Nossa participação nas reuniões públicas tem muito a nos oferecer. Quer saibamos ou não, não podemos viver sem esses encontros. E a nossa atitude para com eles fala muito sobre nós.
Avisos

Assembleia Geral Ordinária
Hoje, por ocasião da nossa Escola Dominical, temos a nossa Assembleia Geral para recebermos os relatórios de nossas atividades do ano de 2016. Que Deus continue abençoando e dirigindo a vida de nossa igreja em 2017.

CULTO INFANTIL
Hoje à noite teremos o culto infantil com a nossa irmã Simônica – CPO/Mãos e Coração.

Reunião de Oração
Toda terça-feira temos a nossa reunião de oração. Venha participar conosco no templo! Nossa reunião começa às 19:30 horas.

Estudo Bíblico
Quinta-feira é dia de estudo bíblico. Temos a oportunidade de discutir assuntos doutrinários de forma prática. A presença de cada irmão é importante!


Aniversariantes
15/01
Talita Naves Fonseca
Central
16/01
Botelho
Matinha
17/01
Marlio Alexandre A. Jesoino
Central
18/01
Alvina Maria Garcia




FÓRUM


Afinal, o Que é Orar?

Augustus Nicodemus Lopes



            Orar a Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais esclarecimentos do que a oração. Há muitos conceitos errados sobre a oração por causa do misticismo e da superstição que acometem o ser humano (não somente os brasileiros), por falta de mais conhecimento bíblico sobre o assunto e por causa de ideias equivocadas que as pessoas têm sobre Deus. Seguem alguns pontos sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje. Estou pressupondo o básico: quem vai orar acredita que Deus existe e que Ele recompensa os que o buscam (Hb 11.1-2 e 6).

1 – Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2 Sm 22:32; 1Rs 8:39; Is 42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm 8:26-27; Jo 14:14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a Deus).

2 – O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base bíblica para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4:12) e que “há somente um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2:5). (Ver ainda Jo 14:6; Ef 3:12; Cl 3:17;Hb 7:25-27;13:15).

3 – Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e atitude, invocar o nome de Jesus é vão. O nome de Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si mesmos e na sua própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes em oração (Mt 6:7-8; 7:21; Lc 6:46-49; Jo 14:13,14; At 19:13-16; 1Jo 5:13-15; Hb 4:14-16).

4 – Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso” (Mt 6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13). Assim, é tentar a Deus orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem contra a sua vontade (Tg 4:1-3; Mt 20:20-28).

5 – Em nossas orações, deveríamos nos lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a pedir a Deus pelos irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos. Todavia, não há qualquer base bíblica para orarmos pelos que já morreram ou oferecer petições em favor dos mortos (Gn 32:11; 2Sm 7:29; Sl 28:9; Mt 5:44; Jo 17:9 e 20; Ef 6:18; 1Tm 2:1-2; 2Ts 1:11; 3:1; Cl 4:3).

6 – Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas orações dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas, falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas (Mt 5:23-24; Tg 4:1-3; 1Pe 3:7; Sl 66:18; Pv 28:13; Is 59:1-2; Tg 1:6-7; Mt 6:14-15; Mt 6:5; Mt 6:7-8). Por outro lado, se nossas orações são respondidas, isto não se deve à nossa santidade, mas à graça de Deus mediante Jesus Cristo, que nos habilita a viver de forma agradável a ele (1Jo 3:21-22), e ao fato de que as orações, por esta mesma graça, foram feitas de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5:14).

7 – Deus requer fé da parte dos que oram (Hb 3:12; 11:6; Jer 29:12-14; Tg 1:5-8; 5:15). Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que imaginamos (Hb 4:14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1Jo 5:14-15). Orar com fé não significa determinar a Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem.

            Se houvesse mais oração verdadeira a Deus por parte dos que professam conhecê-lo mediante Jesus Cristo, quem sabe veríamos aquele avivamento e reforma espirituais que tanto desejamos para nossa pátria?
            “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cron 7:14).


ESTUDO DIRIGIDO PARA CULTO DOMÉSTICO

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: 1Tm. 5.1-16
            Estender a mão ao que necessita é um preceito bíblico e certamente nos torna um corpo mais forte e cheio da graça de Deus.
            O texto da mensagem desta semana traz o apóstolo Paulo falando sobre o modo como devemos tratar os necessitados, especialmente as viúvas. Certamente, devemos lembrar que os princípios gerais se aplicam aos demais relacionamentos que temos na igreja. Medite nesses princípios e na maneira como você pode ser mais ativo no socorro aos necessitados.

1) De que maneira Paulo diz que Timóteo deve repreender os mais velhos?

2) Como as viúvas que não tem amparo devem se portar?

3) Qual o perigo da ociosidade em relação às viúvas mais novas?

4) Qual a nossa responsabilidade pessoal em relação aos necessitados?