VIVENDO PELA
FÉ
Rev. Cleverson Gilvan
É
impressionante como a comunicação é dinâmica e, por isso, as palavras estão
sempre mudando de “significado”. Deste modo, a ideia que elas comunicaram
originalmente pode ser totalmente diferente e até mesmo conflitante com a que
elas apresentam agora. E é exatamente isso o que parece ter acontecido com a
expressão “vivendo pela fé”.
Hoje, viver
pela fé é mover o sobrenatural e andar por sobre as águas. Aliás, para muitos,
viver pela fé é fazer o impossível acontecer e deste modo a expressão tornou-se
uma espécie de amuleto ou força secreta para aqueles que vivem suas vidas como
se fosse uma aventura hollywoodiana do tipo – Missão Impossível!
O problema
é que nem tudo acaba como nos filmes!
Por
exemplo, um garoto de dez anos, chamado Davi, filhos de pais evangélicos,
atirou na professora e em seguida se matou. Passado o susto e a perplexidade
que o acontecido trouxe sobre muitos, uma pergunta inevitável e inquietante nos
assombrou: Como isto foi possível? Ele tinha uma família bem estruturada, com
princípios cristãos. Por que Deus “permitiu” isso? Por que Ele não fez nada
para impedir o garoto, já que a família era evangélica e temente a Deus?
Acredito que esses questionamentos nos dão a oportunidade de repensar o que
significa viver pela fé.
Então,
ainda que não possamos esgotar o assunto aqui, alguns princípios bíblicos
basilares e absolutos devem ser reafirmados:
1. Deus é bom – O Salmo 52.1b diz: “… Pois a bondade de Deus
dura para sempre.”. Esta não é uma afirmação que deva ser tomada à luz de
nossas circunstâncias. É uma verdade que precisa ser recebida por fé, mesmo
porque, como veremos a seguir …
2. Deus tem um plano – Vemos muito pouco do plano maior de
Deus, por isso perguntamos: Como pode ser isto? Como Deus é glorificado nestas
tragédias? Mas as Escrituras ensinam que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus (Rm. 8.28). Nós vemos muito pouco, mas Deus vê tudo e
controla tudo, por isso cremos que …
3. Deus é consolador – Ninguém nos visita tanto em nossas
lutas quanto ele. Por isso Paulo declara: 2ª Co. 1:3-5 3 Bendito seja o Deus e
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda
consolação! 4 É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos
consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós
mesmos somos contemplados por Deus. 5 Porque, assim como os sofrimentos de
Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa
consolação transborda por meio de Cristo.
Assim,
viver pela fé é crer em Deus e não entender Deus. Basta-nos saber que a glória
dEle é promovida em tudo, ainda que não entendamos como isto seja possível
diante das mais horríveis tragédias. Por isso o viver pela fé traz descanso para
a alma não pelo fato de poder responder as indagações ou superar as limitações,
mas por saber que aquilo que fugiu do nosso controle e do nosso entendimento
continua sendo poderosamente administrado por Deus. E você precisa só crer,
mesmo sem entender!
Avisos
Classe Reformandos –
IBEL – 2015/2017
Louvamos a Deus pela vida de todos os formandos da classe do
IBEL “Reformandos” e rogamos as mais ricas e preciosas bênçãos de Deus sobre a
vida de cada um dos nossos queridos irmãos.
CONVITE DE FORMATURA
DO IBEL
Registramos com alegria o recebimento do convite da
formatura da classe Reformandos/2017. A formatura será no dia 02 de dezembro de
2017, às 19:00, na Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino.
Culto de Ação de
Graças
Hoje, por ocasião do culto noturno e em alusão ao dia de
ação de graças, teremos um culto especial de gratidão a Deus pelas bênçãos
recebidas no ano de 2017. Você pode trazer sua oferta de gratidão e consagrá-la
durante o culto.
Reunião de Oração
Na próxima terça-feira teremos nossa reunião de oração no
templo. Todos os irmãos são convidados a participarem conosco.
Estudo Bíblico
Temos estudado algumas passagens selecionadas do livro de
Josué. Venha participar conosco! Toda quinta-feira, sempre às 19:30 horas.
Aniversariantes
26/11
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Marilanda
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Manancial
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26/11
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Isaac Moreira Rebordões
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Matinha
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9 8875-1345
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27/11
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Brasilina de Farias Tavares
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Filadélfia
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9 8862-0407
|
28/11
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Lizene Maria da Costa Vicente
|
Filadélfia
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9 9983-4258
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28/11
|
Carlos Roberto S. da Silva
|
Alto da Estação
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30/11
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Cleusa Pereira da Silva
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Central
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9 8868-1127
|
01/12
|
Lazara Maria dos Reis Borges
|
Central
|
9 9984-8850
|
01/12
|
Irene Chaves Vieira
|
Central
|
3831-5884
|
01/12
|
Julliana Bouzan Gonçalves
|
Filadélfia
|
|
01/12
|
Neusa Beatriz Costa Santos
|
Filadélfia
|
9 8805-9720
|
02/12
|
Lara Marcília Ferreira
|
Filadélfia
|
9 8819-0340
|
02/12
|
Luci Ana Almeida Rodrigues
|
Central
|
9 9164-0204
|
02/12
|
Pedro Felipe Ávila Borges
|
Central
|
9 9946-0212
|
02/12
|
Nilson Rodrigues
|
Filadélfia
|
9 8815-5810
|
Fórum
Estive Com Fome e Me Destes
De Comer
Os extremos são perigosos. Há na
igreja aqueles que reduzem o Cristianismo à prática da caridade; outros que
tapam os ouvidos ao clamor dos aflitos. Há aqueles que reduzem o evangelho ao
social; outros nada veem no evangelho sobre o socorro aos necessitados. Esses
dois extremos não têm amparo nas Escrituras. A palavra de Deus acentua o
privilégio de pregar o evangelho e a responsabilidade de socorrer os
necessitados. Destacaremos alguns pontos:
Em primeiro lugar, as obras são a evidência da nossa salvação (Ef 2.8-10). Não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras. As boas obras não são a causa, mas o resultado da nossa salvação. A justificação é pela fé somente, mas a fé salvadora nunca vem só. A fé sem obras é morta (Tg 2.17). São as obras que autenticam a nossa fé, pois somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus, para as boas obras. Tiago escreve: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tg 1.27).
Em segundo lugar, a prática do amor é a evidência de que somos discípulos de Cristo (Jo 13.34,35). Provamos que somos discípulos de Cristo não apenas pela doutrina que professamos, mas, sobretudo, pelo amor que praticamos. Devemos amar como Cristo nos amou, ou seja, com amor sacrificial. Como? O apóstolo João responde: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1Jo 3.16). Como podemos demonstrar esse amor? Socorrendo os aflitos, alimentando os famintos, visitando os enfermos e dando abrigo aos forasteiros! Somos conhecidos como discípulos de Cristo pelo amor. O amor é a apologética final, a evidência irrefutável de que amamos como Cristo nos amou.
Em terceiro lugar, seremos julgados no dia do juízo se nos omitirmos na prática do bem (Mt 25.31-46). Saber que se deve fazer o bem e não o fazer é um pecado. No dia do juízo seremos julgados pelas nossas palavras, ações, pensamentos e omissões. Não dar pão ao faminto, água ao sedento, roupa ao nu e abrigo ao forasteiro é um grave pecado aos olhos de Deus. Deixar de visitar o encarcerado e o enfermo em sua aflição é uma negação do amor que professamos. No dia do juízo, Jesus dirá aos que estiverem à sua direita: "Estive com fome e me destes de comer". Como assim Jesus? O que fizestes a um desses pequeninos, a mim o fizestes!
Em quarto lugar, devemos fazer o bem a todos, sem distinção (Gl 6.10). Muito embora devamos cuidar primeiro dos membros da nossa família e dos domésticos da fé, nossa generosidade não pode parar aí. Devemos fazer o bem a todos sem exceção e sem acepção. Devemos pagar o mal com o bem. Devemos dar àqueles que não podem nos retribuir. Devemos alimentar até mesmo os nossos inimigos. Devemos abençoar quem nos amaldiçoa e orar por aqueles que nos perseguem (Rm 12.17-21).
Em quinto lugar, devemos ajudar de forma prática aqueles que estão em nosso caminho (Lc 10.29-37). O nosso próximo é toda pessoa que está ao alcance da nossa mão. Jesus contou a parábola do bom samaritano para destacar o fato de que nossa ajuda precisa ser prática e endereçada até mesmo àqueles que historicamente são considerados como nossos inimigos. O samaritano, desprezado pelos judeus, é quem estende a mão ao homem moribundo à beira do caminho. Amar apenas aqueles que nos amam e servir apenas aos domésticos da fé é uma limitação da ação misericordiosa de Deus estendida a todos os homens. Se Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos, iremos nós sonegar amor aos que estão na mesma condição?
Em sexto lugar, a verdadeira espiritualidade passa pelo amor prático ao nosso próximo (Is 58.6,7). Deus está mais interessado na prática do amor do que na observância de rituais religiosos. Os fariseus eram criteriosos em observar seus rituais, mas não hesitavam em explorar até mesmo os órfãos e as viúvas. Deus se agrada mais da misericórdia do que de sacrifícios. Atos de amor valem mais do que palavras de amor. O jejum que Deus requer é cessar de acusar o próximo e dar pão ao faminto, vestir o nu e receber em casa os desabrigados.
Em sétimo lugar, quando a igreja pratica boas obras na terra, Deus é glorificado no céu (Mt 5.16). Jesus foi enfático em dizer que nossa luz deve brilhar diante dos homens, para que eles vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus. Nossas ofertas de amor ao próximo sobem à presença de Deus e são recebidas por ele como aroma suave. Isso redunda em gratidão no coração dos homens e em ações de graças a Deus.
Reverendo Hernandes Dias Lopes
Em primeiro lugar, as obras são a evidência da nossa salvação (Ef 2.8-10). Não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras. As boas obras não são a causa, mas o resultado da nossa salvação. A justificação é pela fé somente, mas a fé salvadora nunca vem só. A fé sem obras é morta (Tg 2.17). São as obras que autenticam a nossa fé, pois somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus, para as boas obras. Tiago escreve: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tg 1.27).
Em segundo lugar, a prática do amor é a evidência de que somos discípulos de Cristo (Jo 13.34,35). Provamos que somos discípulos de Cristo não apenas pela doutrina que professamos, mas, sobretudo, pelo amor que praticamos. Devemos amar como Cristo nos amou, ou seja, com amor sacrificial. Como? O apóstolo João responde: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1Jo 3.16). Como podemos demonstrar esse amor? Socorrendo os aflitos, alimentando os famintos, visitando os enfermos e dando abrigo aos forasteiros! Somos conhecidos como discípulos de Cristo pelo amor. O amor é a apologética final, a evidência irrefutável de que amamos como Cristo nos amou.
Em terceiro lugar, seremos julgados no dia do juízo se nos omitirmos na prática do bem (Mt 25.31-46). Saber que se deve fazer o bem e não o fazer é um pecado. No dia do juízo seremos julgados pelas nossas palavras, ações, pensamentos e omissões. Não dar pão ao faminto, água ao sedento, roupa ao nu e abrigo ao forasteiro é um grave pecado aos olhos de Deus. Deixar de visitar o encarcerado e o enfermo em sua aflição é uma negação do amor que professamos. No dia do juízo, Jesus dirá aos que estiverem à sua direita: "Estive com fome e me destes de comer". Como assim Jesus? O que fizestes a um desses pequeninos, a mim o fizestes!
Em quarto lugar, devemos fazer o bem a todos, sem distinção (Gl 6.10). Muito embora devamos cuidar primeiro dos membros da nossa família e dos domésticos da fé, nossa generosidade não pode parar aí. Devemos fazer o bem a todos sem exceção e sem acepção. Devemos pagar o mal com o bem. Devemos dar àqueles que não podem nos retribuir. Devemos alimentar até mesmo os nossos inimigos. Devemos abençoar quem nos amaldiçoa e orar por aqueles que nos perseguem (Rm 12.17-21).
Em quinto lugar, devemos ajudar de forma prática aqueles que estão em nosso caminho (Lc 10.29-37). O nosso próximo é toda pessoa que está ao alcance da nossa mão. Jesus contou a parábola do bom samaritano para destacar o fato de que nossa ajuda precisa ser prática e endereçada até mesmo àqueles que historicamente são considerados como nossos inimigos. O samaritano, desprezado pelos judeus, é quem estende a mão ao homem moribundo à beira do caminho. Amar apenas aqueles que nos amam e servir apenas aos domésticos da fé é uma limitação da ação misericordiosa de Deus estendida a todos os homens. Se Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos, iremos nós sonegar amor aos que estão na mesma condição?
Em sexto lugar, a verdadeira espiritualidade passa pelo amor prático ao nosso próximo (Is 58.6,7). Deus está mais interessado na prática do amor do que na observância de rituais religiosos. Os fariseus eram criteriosos em observar seus rituais, mas não hesitavam em explorar até mesmo os órfãos e as viúvas. Deus se agrada mais da misericórdia do que de sacrifícios. Atos de amor valem mais do que palavras de amor. O jejum que Deus requer é cessar de acusar o próximo e dar pão ao faminto, vestir o nu e receber em casa os desabrigados.
Em sétimo lugar, quando a igreja pratica boas obras na terra, Deus é glorificado no céu (Mt 5.16). Jesus foi enfático em dizer que nossa luz deve brilhar diante dos homens, para que eles vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus. Nossas ofertas de amor ao próximo sobem à presença de Deus e são recebidas por ele como aroma suave. Isso redunda em gratidão no coração dos homens e em ações de graças a Deus.
Reverendo Hernandes Dias Lopes
ESTUDO DIRIGIDO PARA
CULTO DOMÉSTICO
Baseado no sermão do
Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
2ª Tm. 4.6-8 – Um
estímulo à perseverança no ministério cristão
A vida de
Paulo, segundo estas linhas, procura nos incentivar a viver integralmente para
o Senhor e creio que esta é uma necessidade urgente em nossos dias.
Reúna a sua
família e converse esta semana sobre a consagração que vocês devem ter para o
Senhor.
1) O verso primeiro descreve, de modo poético, a visão que
Paulo tinha da proximidade da sua morte. Como ele a via de fato? Como isto nos
inspira?
2) Quais os três exemplos de vida cristã dados por Paulo no
verso 7 e o que eles significam para nós hoje?
3) Qual deve ser a grande esperança cristã?