SOB A DIREÇÃO DE
DEUS!
Rev. Cleverson Gilvan
O livro de
Provérbios guarda uma riqueza incalculável de sabedoria. Nele encontramos
princípios norteadores que, por seu valor perpétuo, devem conduzir a vida dos
cristãos em todas as gerações.
Um destes
provérbios, em especial, lembra o poder de Deus em determinar todas as coisas
pela sua soberana vontade. Quando lemos: Provérbios 16:9, encontramos isso
claramente: “O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os
passos.”.
Aqui temos
uma declaração clássica do poder de Deus manifesto nos seus decretos. Embora
cada uma das criaturas racionais de Deus seja dotada de pessoalidade e,
consequentemente de volições, suas ações são conduzidas pela vontade soberana e
decretiva de Deus. Como homens nos sentimos plenamente livres e até mesmo
autônomos, mas como criaturas devemos reconhecer que nada foge da vontade de
Deus. Cada movimento da história é, ao mesmo tempo, fruto das escolhas que
fazemos, mas também, expressão das determinações divinas. E essa é uma
realidade que não pode ser esmiuçada pela razão humana, mas pode ser claramente
vista na revelação das Escrituras.
Contudo,
nosso objetivo não é o de salientar nossa incapacidade de entender a mente de
Deus, mas o de nos conduzir a segurança que a fé num Deus Todo Poderoso, que
determina e conduz todas as coisas, pode ter. Então não nos esqueçamos: Até o que foge do nosso controle continua
rigorosamente sob o domínio das rédeas divinas. E isto de tal forma,
que até mesmo os eventos mais inusitados, mais estranhos e até mesmo maus, não
devem ser vistos como acidentes, mas como parte do plano maior de Deus, que
segue administrando soberanamente todas as coisas para a consecução dos seus
propósitos.
A partir
deste fato, devemos lembrar da nossa incapacidade de julgar os caminhos de
Deus. Não conhecemos todas as coisas como Deus conhece, mas podemos crer que,
mesmo na adversidade, as Escrituras nos ensinam que Ele é bom, não tem prazer
na morte do ímpio e dirige todas as coisas para o bem daqueles que o amam. Ou,
de outro modo, não fomos chamados para entender Deus, simplesmente para crer
nele.
Outrossim,
alegre-se com a verdade que ensina, que Deus dirige (determina) os seus passos!
Avisos
Celebração da Ceia do
Senhor
Durante o culto noturno teremos a celebração da Ceia do
Senhor na Igreja Central. Ore e se prepare em oração para este momento.
Ceia do Senhor na
Congregação da Matinha
Por ocasião da Escola Dominical teremos a ministração da
Ceia do Senhor na Congregação da Matinha. O pastor responsável será o Rev.
Salvador.
Reunião de Oração
Participe da nossa reunião de oração. Toda terça-feira,
sempre às 19:30 horas, no templo de nossa igreja.
JANTAR DOS NAMORADOS
Reserve hoje seu ingresso para o nosso tradicional jantar
dos namorados. Para os que adquirirem o ingresso até quinta-feira, o valor será
de R$ 60,00, após esta data o valor será de R$ 70,00. Nosso jantar será no dia
10 de junho, às 19:30 horas, no salão social da igreja.
Visita Rev. Jonas e
Luciana
Neste final de semana nossa igreja recebe a visita dos
irmãos Rev. Jonas e Luciana. O Rev. Jonas será o mensageiro nos trabalhos deste
final de semana de nossa igreja. Sejam Bem-Vindos!
Intercessão
Vários irmãos têm passado por lutas e enfermidades. É nosso
dever assisti-los também em oração!
ü
Vânia Luciano – Alto da Estação – Internada
ü
Sr. Júlio Ramos – saúde
ü
Betinho – irmão do Pb. Tadeu
500 ANOS DA REFORMA
PROTESTANTE
Este ano celebramos os 500 anos da Reforma Protestante do
dia 31 de outubro de 1517. Para marcar esta data o nosso presbitério promoverá
um culto com toda a comunidade presbiteriana e reformada no dia 29 de outubro
de 2017, no PTC. Agende esta data!
ENSAIO DO CORAL DA
REFORMA
Amanhã teremos nosso primeiro ensaio do coral da Reforma.
Todos os irmãos que desejam participar dessa grande celebração poderão
participar. Os ensaios serão conduzidos pela nossa irmã Júnia. Nosso alvo é
formar um grande coral com 500 vozes.
Estudo Bíblico
Toda quinta-feira temos estudado algumas passagens do livro
de Gênesis. Nossos estudos neste mês têm caráter devocional e buscam promover
uma maior comunhão com o Senhor. Venha estudar conosco!
Reunião do Conselho
Na próxima quinta-feira, após o estudo bíblico, haverá
reunião do conselho. Todos os presbíteros estão convidados!
Aniversariantes da
Semana
04/06
|
Luiz Carlos Lucas
|
Central
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3831-4046
|
04/06
|
José Tarcísio de Souza
|
Central
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3832-5428
|
04/06
|
Vitor
|
Central
|
|
04/06
|
Artur Silva França
|
Central
|
3832-0706
|
05/06
|
Helena Conceição Ribeiro
|
Alto da Estação
|
-
|
06/06
|
Eliabe Silva Araújo
|
Central
|
3831-8679
|
07/06
|
Jerson Francisco da Silva
|
Alto da Estação
|
3832-1524
|
07/06
|
Marcio Garcia
|
Central
|
3832-0462
|
07/06
|
Heloisa Ferreira Silva
|
Central
|
9931-3581
|
09/06
|
Reinaldo Ramos
|
Central
|
3831-3231
|
09/06
|
Marcus Vinícius Ávila Borges
|
Central
|
3831-1371
|
09/06
|
Ernani José Gonçalves
|
Filadélfia
|
|
Fórum
A
CEIA DO SENHOR
Bíblia
de Estudo de Genebra
1
Coríntios 11:23: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o
Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão”.
A
Ceia do Senhor é um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na
qual os servos de Cristo participam do pão e do vinho, para comemorar a morte
de Cristo e celebrar o novo relacionamento segundo a aliança que eles desfrutam
com Deus.
“Na
noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacramento de
seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua igreja
até o fim do mundo, para ser uma lembrança perpétua do sacrifício que em sua
morte ele fez de si mesmo; para selar, aos verdadeiros crentes, todos os
benefícios provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e
crescimento nele, e seu compromisso de cumprir todos os seus deveres para com
ele; e ser um vínculo e penhor de sua comunhão com ele e uns com os outros,
como membros do seu corpo místico” (Confissão de Fé de Westminster, XXIX.1).
Os
textos bíblicos que tratam da Ceia e nos quais se baseia a declaração acima
são: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc
22.17-20; 1Co 10.16-21; 11.17-34. O sermão de Jesus (Jo 6.35-38) a respeito de si mesmo como o pão da vida e da
necessidade de alimentar-se dele, comendo a sua carne e bebendo o seu sangue,
foi pregado antes da instituição da Ceia e é melhor entendido como tratando
daquilo que a Ceia significa, ou seja, a comunhão com Cristo pela fé, ao invés
da Ceia em si.
Nos
tempos da Reforma, questões a respeito da natureza da presença de Cristo na
Ceia e da relação da Ceia com sua morte vicária foram assunto de intensa
controvérsia. A Igreja Católica Romana ensina que Cristo está presente na Ceia
pela transubstanciação, como definida pelo Quarto Concílio Lateranense em 1215.
“Transubstanciação” significa que a substância do pão e do vinho é
miraculosamente transformada em corpo e sangue de Cristo. O pão e o vinho não
são mais pão e vinho, embora pareçam ser. A doutrina de Lutero, depois chamada
de “consusbtanciação”, ensina que o corpo e o sangue de Cristo estão presentes
“em, com e sob” a forma de pão e vinho, que, em si mesmos, permanecem sendo pão
e vinho. As Igrejas Ortodoxas Orientais e algumas Igrejas Anglicanas têm uma
crença semelhante. Zuínglio negou que o Cristo glorificado, agora no céu,
esteja presente de qualquer modo que palavras tais como “corporalmente”,
“fisicamente” ou “localmente” possam sugerir. Calvino ensinou que, enquanto o
pão e o vinho permanecem imutáveis, o Espírito eleva o crente através da fé,
para gozar da presença de Cristo de um modo que é glorioso e real, ainda que
indescritível.
Todos
os Reformadores insistiram no fato de, na Mesa de Comunhão, darmos graças a
Cristo pela obra da expiação acabada e aceita. Denunciaram a doutrina Católica
Romana da Missa, porquanto nela se dizia que o sacrifício da cruz é repetido,
renovado, ou reapresentado de um modo que obscurecia a sua suficiência.
A
Ceia do Senhor tem uma referência passada à morte de Jesus e tem uma referência
presente à nossa participação corporativa em Cristo, mediante a fé. E tem uma
referência futura pelo fato de ser uma garantia da sua segunda vinda. Encoraja
o fiel em sua caminhada diária e em sua expectação. Esse serviço de culto, no
qual os cristãos recordam o sofrimento que Cristo suportou por eles, é uma
marca distintiva da religião cristã por todo o mundo.
Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra,
Nota Teológica, página 1360.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
CULTO DOMÉSTICO
Rev. Cleverson Gilvan
Texto: Gálatas 5.13-15
A vida
cristã, especialmente no campo dos relacionamentos, é cheia de desafios. Somos
diferentes e, em certos momentos, até divergentes. Creio que ainda sobre nós
repousa o desafio de amarmos o próximo como a nós mesmos, aliás, esse é um
preceito cada vez menos considerado em nossos dias.
Mas isso
não é uma exclusividade dos nossos dias. Já nos dias de Paulo sérios problemas
aconteciam na vida da Igreja Primitiva e mais tarde, tentando levar os cristãos
ao preceito supremo do relacionamento fraterno, Agostinho disse: “Ama e faze o que quiseres. Se calares,
calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com
amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti,
nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.”
Assim, nos
debruçamos essa semana em cima de um dos textos chaves do relacionamento
cristão. Peça ao Senhor que lhe dê sabedoria e humildade para entender e viver
as verdades reveladas na sua Palavra.
1) Uma das grandes dádivas divinas é a liberdade. O que ela
significa no campo espiritual?
2) Qual é o fator norteador da liberdade?
3) O que significa amar o próximo como a nós mesmos?
4) O que pode acontecer no nosso meio se a liberdade não for
dirigida pelo amor?
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