REFORMA E REAVIVAMENTO
Francis Schaeffer
A igreja em
nossa geração precisa de reforma, reavivamento e revolução construtiva.
Às vezes os
homens pensam nas duas palavras – reforma e reavivamento – como se estivessem
em contraste uma com a outra, mas isto é um erro. Ambas as palavras são
relacionadas à palavra restaurar.
Reforma
refere-se a uma restauração à doutrina pura; reavivamento refere-se a uma
restauração na vida do cristão. Reforma fala de um retorno aos ensinos da
Bíblia; reavivamento fala de uma vida levada à sua relação apropriada com o
Espírito Santo.
Os grandes
momentos da História da igreja vieram quando estas duas restaurações entraram
simultaneamente em ação, de forma que a igreja voltou à doutrina pura e a vida
dos cristãos na igreja conheceu o poder do Espírito Santo. Não pode haver
reavivamento verdadeiro a menos que tenha havido reforma; e a reforma não é
completa sem reavivamento.
Tal
combinação de reforma e reavivamento seria revolucionária em nossos dias –
revolucionária em nossa vida individual como cristãos, revolucionária não
somente na igreja liberal, mas também construtivamente revolucionária na igreja
evangélica ortodoxa.
Que
possamos ser aqueles que conhecem a realidade da reforma e do reavivamento, de
forma que este mundo pobre e sombrio possa ter uma monstra de uma porção da
igreja devolvida tanto à doutrina pura quanto à vida cheia do Espírito.
AVISOS
CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA
GERAL EXTRAORDINÁRIA
O conselho da igreja convoca a Assembleia Geral da Igreja
Presbiteriana de Patrocínio para se reunir, extraordinariamente, para eleição
ou reeleição de dois presbíteros e dois diáconos. Vencem os mandatos dos nossos
irmãos Pb. Clésio Guimarães e Pb. Carlos Brasileiro e dos Dc. Jonathas Chagas e
Dc. José Humberto. A reunião será no dia 28 de maio, às 19:30 horas, no templo
da Igreja Central. Todas as congregações deverão se reunir na igreja Central.
Reunião de Oração –
Projeto Ana
Na próxima terça-feira teremos nossa reunião de oração do
Projeto Ana – mães intercedendo pelos filhos. A reunião será às 19:30 horas no
templo de nossa igreja. Toda a família é convidada para este tempo de oração.
Culto da Ressurreição
– Central e Congregações
Próximo domingo teremos nosso culto especial da
ressurreição, às 07:00 da manhã, com celebração da Ceia do Senhor. Em seguida
teremos nosso café comunitário e a nossa escola dominical em conjunto.
Participe com alegria!
Culto das Sete
Palavras – Alteração!
Esse ano o culto das Sete Palavras da Cruz será realizado em
conjunto com a Igreja do Bairro Constantino no dia 14 de abril, próxima
sexta-feira, às 19:30 horas. Toda igreja é convidada a participar!
Programação das
Congregações no Próximo Domingo
No
domingo que vem apenas as programações da manhã serão em conjunto. À noite as
programações acontecerão normalmente.
Aniversariantes
11/04
|
Welyton Guimarães de Queiroz
|
Central
|
13/04
|
Maria Vitória Pereira Araújo
|
Manancial
|
13/04
|
Maria Eduarda Pereira Araújo
|
Manancial
|
14/04
|
Weliton Aparecido Nunes Silva
|
Manancial
|
14/04
|
Wesley Chagas Dornelas
|
Filadélfia
|
15/04
|
Matheus Henrique S. Moreira
|
Central
|
15/04
|
Igor dos Reis Chagas
|
Filadélfia
|
15/04
|
Vanessa Rodrigues de Oliveira
|
Central
|
Fórum
Uma das questões menos compreendidas
nas últimas décadas é o impacto do cristianismo na civilização ocidental.
Pessoas simplesmente assumem valores que conservam a sociedade coesa, como se
sempre tivesse sido assim e como se isso fosse continuar para sempre. Crentes
se alienam em exercícios semanais de devoção e excitação espiritual com poucos
reflexos morais e nas atividades do dia a dia. Vivem em staccato, de
domingo a domingo, ansiando pelos ajuntamentos, sem serem verdadeiramente sal
da terra e luz do mundo. Esquecem-se das lições da história, de que a Reforma
do Século 16 tirou a civilização ocidental das trevas características da idade
média, com a sua mensagem e influência.
Descrentes querem viver a vida moral
dissoluta, mas dentro de uma estrutura da sociedade que garanta sua segurança,
seus bens, seu progresso profissional, sua voz de reclamar, de reivindicar, de
usufruir do avanço da ciência e dos bens de consumo, de desfrutar as benesses
do “capitalismo”, sem se aperceberem que tais “direitos” vieram exatamente
porque a sociedade ocidental, ou a cultura judaico-cristã influenciou a
construção dessa sociedade em que vivemos e na qual estamos acostumados a
coexistir. Estão cegos quanto ao obscurantismo que impera nas regiões onde a
influência do cristianismo cessou de existir, ou onde ainda não chegou. Não
enxergam os exemplos presentes e que a norma, para uma humanidade caída em
violência e pecado, é a desvalorização da vida que se observa onde impera o
islamismo, ou o hedonismo cruel das ditaduras despóticas que adoram algum
“líder supremo”, que assim se autoelege.
Na medida em que valores cristãos vão
sendo ridicularizados e descartados essa sociedade vai se fragmentando cada vez
mais. Não é surpresa para ninguém que a falta de ênfase primária à questão de
segurança tem levado à criminalidade desenfreada (pelos valores cristãos, este
seria o propósito principal do governo, segundo Romanos 13.1-7). A ignorância
do valor da honestidade (pelos valores cristãos, a cobiça é condenada) permeia
não somente os políticos e empresários corruptos, mas o dia a dia das pessoas,
que também querem levar vantagens indevidas. O descaso pela instituição do
matrimônio (pelos valores cristãos, é a união entre um homem e uma mulher), tem
desfigurado a célula mãe da sociedade e desnudado um futuro grotesco onde o
comportamento pecaminoso é glorificado e elevado como expressão máxima da
liberdade individual, que se coloca acima de qualquer padrão ou princípio. O
desrespeito à propriedade (pelos valores cristãos, o mandamento “não furtarás”,
continua válido, como os demais que regulam as relações entre os semelhantes),
tem levado a protestos ou reivindicações com quebra-quebras, invasões,
apropriações e espoliações do que é alheio.
Nesse cenário, algumas vozes,
conscientes dos benefícios de uma sociedade firmada em cima de princípios
cristãos, têm proclamado que estamos em outra era. Devemos mesmo é esquecer
essa sociedade que conhecemos e admitir que perdemos a guerra cultural. O mal
venceu. A situação não vai melhorar e estamos irremediavelmente fadados ao
ostracismo, à rejeição, ao ridículo e até à extinção como tribo defensora de
valores e princípios ultrapassados. Nem todos, mas muitos evangélicos, desde os
rincões mais arminianos até os bolsões conhecidos como reformados, têm abraçado
esse entendimento.
O que fazer, então? A escritora Leah
Farish[1] aponta algumas respostas que têm
surgido de autores fora do campo evangélico. O russo-ortodoxo Rod Dreher
escreveu um livro intitulado The Benedict Option (A Opção
Benedito), que vem causando furor e muita discussão, até em meios reformados.
Nesse livro, analisando a sociedade norte-americana, ele aponta a perda
inexorável dos limites de civilidade e a crescente hostilidade aos princípios
cristãos, de tal maneira que não há mais clima de diálogo, promoção ou
aprendizado dos valores cristãos. A solução, para aqueles que ainda presam
esses valores, seria se fecharem em comunidades nas quais esses princípios
pudessem ainda ser observados. Um outro autor, desta feita católico romano,
Alasdair McIntyre, também tem ideias semelhantes e advoga essa clausura de
autopreservação para que essa nova idade negra, na qual reinarão bárbaros
filosóficos, possa ser atravessada.[2]
As referências da Opção Benedito,
são, em parte, a pontuações feitas pelo atual Papa[3] (Benedito, ou Bento XVI). No entanto
a lembrança é levada, mais especificamente, ao Benedito (ou Bento) do 6º Século
d.C. (480-547 – não confundir com o Benedito do século 16, 1526-1589), quando
os cristãos fugiram dos bárbaros e se agruparam no deserto, carregando consigo
o germe redentor da civilização que estava em perigo. A referência é que a
barbárie demanda o retorno a um isolamento em mosteiros.
Mas será que essa análise está
correta? Sem descartar a precisa visão dos problemas filosóficos, éticos e
comportamentais que nos assolam, as soluções apresentadas não parecem se
harmonizar com a visão de uma compreensão bíblica adequada, resgatada pela
teologia da Reforma do Século 16. A Bíblia não ensina o monasticismo como
solução à pecaminosidade do mundo (Assim orou Jesus: “Não peço que os tires do
mundo, mas que os livres do mal”, João 17.9), mas o envolvimento firmado na
verdade para que sejamos “sal da Terra” (Mateus 5.13), preservando a sociedade
na qual vivemos; e “luz do mundo” (Mateus 5.14); luz no meio das trevas,
apontando os caminhos e revelando a iniquidade pelo contraste com a verdade
proclamada.
Com isso parece concordar Leah
Farish, que diz, no artigo já citado, “a Opção Benedito contrasta com as raízes
da fé reformada”! As 95 teses de Lutero foram um manifesto explosivo contra a
cultura reinante; Calvino lutou para reformar o pedaço de civilização sobre o qual
tinha autoridade e sua influência sobre a cultura do mundo ocidental é
imensurável. Pode haver alguma validade na sugestão dos crentes verdadeiros se
agruparem, em reflexão, para estudarem a Palavra e delinearem estratégias sobre
a batalha na qual já estamos envolvidos, mas nunca recorrer à formação de um
gueto cristão. Leah Farish relembra que os Judeus, na Polônia, inicialmente
ficaram satisfeitos em serem colocados em comunidades reclusas, os guetos.
Afinal, iam poder viver em paz, sem perseguição e praticar sua religião. Mas, o
extermínio foi o passo subsequente.
Como Paulo, reivindiquemos nossa
“cidadania romana”, e proclamemos o que temos de proclamar!
ESTUDO DIRIGIDO PARA
CULTO DOMÉSTICO
Texto: Efésios
2.11-22
Tema: Unidos
pela Cruz de Cristo
Uma das
verdades mais doces da vida da igreja é a comunhão que nos foi dada na pessoa
querida de Jesus. Nele fomos unidos em um só corpo e transformados em irmãos.
Contudo, é importante que vivamos toda a dimensão da unidade dessa família
olhando para Jesus, que nos fez viver em paz.
Como é o
seu relacionamento com seus irmãos? Há paz?
No estudo
desta semana queremos olhar para o texto de Efésios 2 e principalmente para o
modo como temos vivido a comunhão para a qual fomos chamados.
1) Como era a vida dos gentios sem Cristo?
2) Como Jesus mudou esse quadro?
3) Deus fez inimigos se tornarem amigos e irmãos, como isso
interfere no seu relacionamento com pessoas “difíceis” de se lidar, mas que são
membros da igreja como você é?
4) Leia o verso 16 e responda: Diante desta obra grandiosa
como devemos ajudar aqueles que não conseguem se relacionar bem na igreja?
5) No verso 19 ele diz que somos concidadãos dos santos e da
família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, onde
Cristo é a pedra angular. Depois Paulo diz que somos edificados para a
habitação de Deus no Espírito. Então, um “crente” que vive em guerra contra seu
irmão pode estar enganado acerca da sua verdadeira identidade? Ou seja, poder
ser que ele não seja crente então?
Nenhum comentário:
Postar um comentário