Um modo
Diferente de Vencer
Rev. Douglas Bastos
Fonte: Boletim 1ªIPB Goiânia
A Bíblia
nos conta, em 2 Reis 6:8-23, que o exército da Síria fazia repetidas tentativas
de ataques ao exército de Israel, mas sem sucesso. Os planos e estratégias de
ataque eram bem planejados e com antecedência, porém, Eliseu, o profeta,
recebia o recado de Deus avisando a rota que o exército inimigo faria,
transmitia o recado para o rei de Israel, e assim Israel se antecipava e os
vencia. Isso aconteceu várias vezes, até que o rei sírio resolveu confrontar o
seu exército buscando saber quem era o soldado espião que contava suas
estratégias para o rei de Israel. Seus homens lhe disseram que eram fiéis, que
não havia traidor entre eles, mas que havia um profeta em Israel chamado
Eliseu, que conhecia sobrenaturalmente todos os planos e as conversas que o rei
tinha na sua própria cama, e então avisava ao rei de Israel. O rei sírio se
prontificou imediatamente a matar Eliseu e assim se ver livre desse entrave.
Enviou, então, um poderoso e bem preparado exército, com cavalos, carros e
fortes tropas, que chegou de noite e cercou a cidade de Dotã. Ainda muito cedo,
pela manhã, ao sair Eliseu, o seu servo que o acompanhava lhe disse: “Ai! Meu
senhor! Que faremos?” (v.15). Mas Eliseu vendo a presença e proteção
sobrenatural de Deus sobre eles, disse-lhe: “Não temas, porque mais são os que
estão conosco do que os que estão com eles” (v.16). O profeta pediu a Deus que
abrisse os olhos de seu moço, e Deus lhe mostrou que “o monte estava cheio de
carros de fogo em redor de Eliseu” (v.17).
Como o
exército inimigo partiu para cima do profeta, Eliseu orou novamente e pediu a
Deus que ferisse de cegueira seus inimigos e Deus atendeu favoravelmente a mais
este pedido. Uma vez que os inimigos ficaram cegos, ele mesmo os conduziu para
a praça de Samaria, no meio de seu povo de Israel. Deus restaurou a vista aos
sírios, e, sob a ordem de Eliseu, eles foram poupados pelo povo de Deus, que
não tocou em nenhum deles. Pelo contrário, serviu-lhes um banquete, dando-lhes
comida, bebida e os despediu para voltarem ao seu território. A Bíblia nos diz
que depois disso, nunca mais houve investidas da Síria sobre Israel.
As três
orações feitas pelo profeta nesse episódio, foram atendidas por Deus, e têm a
ver com a visão. Primeiramente, Eliseu pediu a Deus que desse uma “visão
sobrenatural” naquele momento ao seu companheiro. Devemos orar uns pelos
outros, movidos pela compaixão de Cristo, e pela fé em seu poder e graça. Mas
as outras duas orações foram feitas com o foco nos inimigos, nos seus
adversários, que vieram para matá-lo. Que tipo de oração normalmente alguém
seria inclinado a fazer numa situação dessas? Eliseu pediu a Deus a cegueira
para os seus inimigos, pois seria uma forma de que eles não o atingissem. Mas,
já com o inimigo cercado, e na linguagem popular, “com a faca e o queijo na
mão”, ele pede a restauração da vista a eles, e Deus novamente o atende. O rei
de Israel, vendo os inimigos dentro de seu território, e totalmente cercados,
sem chances de reação, logo se prontifica para exterminá-los, para Eliseu não
permite. Pelo contrário, o profeta diz que o povo deveria dar de comer e beber
aos sírios, e o rei ordenou então um grande banquete, servido pelo povo de
Deus. Os inimigos voltaram fartos e não mais atacaram Israel. Que modo estranho
de vencer inimigo, com amor, dedicação e constrangimento! A Bíblia nos ordena,
em Romanos 12:20,21 que “...se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se
tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas
sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”
Que Deus
nos faça sempre obedientes a Ele, mesmo que a missão não seja tão agradável de
executar, e o nosso desejo guerreie contra nós. Que nossa prática de vida, como
povo de Deus nesse mundo tenebroso, possa envergonhar os opositores do Reino de
Deus e também trazer paz a nós, pelo poder de nosso Soberano Senhor. Aleluia!
Avisos
Aniversariantes
27/03
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Wanderley Rodrigo dos Santos
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Alto da Estação
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9285-8422
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27/03
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Kátia Beatriz Caldeira Silva
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Filadélfia
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8862-0402
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27/03
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Elen Bouzan Rodrigues
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Central
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27/03
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Maria Madalena das Dores Silva
|
Alto da Estação
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9116-7448
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28/03
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Thalys dos Reis Guimarães
|
Central
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3832-6958
|
28/03
|
Elizangela
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Matinha
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28/03
|
Alberico Eustáquio Caixeta
|
Filadélfia
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|
28/03
|
Wenderson Gonçalves de Araujo
|
Filadélfia
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9907-6175
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29/03
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Eloide dos Reis
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Central
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3831-6874
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31/03
|
Elenir Fernandes Silva
|
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31/03
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João Lucas dos Reis
|
Central
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3832-4515
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31/03
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João Paulo P. Oliveira
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Central
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01/04
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Moisés José de Oliveira
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Central
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8829-1906
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01/04
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Neymari Neves Lisboa
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Alto da Estação
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Reunião de Oração
Na próxima terça-feira nossa reunião de oração será dirigida
por nossa UCP. Todas as crianças e todas as famílias estão convidadas para orar
conosco!
Estudo Bíblico
Na quinta-feira temos uma excelente oportunidade de
interação diante de temas relevantes para a vida da igreja. Participe conosco!
Nosso estudo começa sempre às 19:30 horas.
Celebração da Ceia do
Senhor
No mês de abril a celebração da Ceia do Senhor em conjunto
se dará por ocasião da páscoa. Teremos nosso tradicional culto da Ressurreição
às 07:00h da manhã, quando então celebraremos a ceia. Portanto, no próximo
domingo haverá culto normalmente nas congregações.
Esse ano o culto das sete Palavras da cruz será realizado na
Congregação da Matinha no dia 14 de abril. Toda igreja deverá participar em conjunto
na com os irmãos daquela congregação.
VISITA AO ASILO
Toda última quinta do mês é dia de visita ao Asilo. Se você
deseja participar entre em contato com Nazira ou Gerônima.
CAPELANIA
Toda terça às 15:00hs nossa SAF realiza suas visitas de
Capelania no Hospital. Se você deseja participar desse ministério entre em
contato com a Mizza.
ESCALA OFICINA DE
ARTES:
07-03 INSCRIÇÕES 04-04 MIZZA
14-03 ODETE 11-04 ODETE
21-03 ANA MARIA
18-04 ANA MARIA
28-03 JOAQUINA 26-04 JOAQUINA
Fórum
Rev. Natsan Matias
VAI TUDO BEM EM CASA?
Essa é uma
pergunta que, quase sempre, você ouve no final do culto à porta da igreja
quanto o pastor lhe cumprimenta. Nossa tendência é responder: “Sim, está tudo
bem!”, quase que de modo automático. Isso porque supomos que essa pergunta nada
mais é do que uma troca de gentilezas ou uma frase padrão do pastor. Apesar de
parecer isso, na maioria das vezes os pastores fazem essa pergunta, porque
querem perceber, quem sabe, um tom diferente na resposta a fim de que, caso
necessário, se dê início a um diálogo que será mais minucioso e detalhado no
aconselhamento ou numa visita.
A pergunta
é sincera e tem o desejo de saber como andam as convicções cristãs dentro de
sua casa. Você sabe? Se sim, qual é o critério que você usa para ter certeza
disso? Não me diga que sabe disso porque seus filhos te acompanham à igreja ou
participam de alguma frente de trabalho no grupo de Jovens, porque nem sempre
essa regra será segura. Josh McDowell citou uma metáfora para ilustrar a
necessidade de uma reforma estrutural da vida cristã. Ele relata que certa
pessoa que estava pensando em reformar uma casa recém adquirida, chamou um
construtor para avaliar a estrutura da casa. O comprador estava animado, até
que ele e o especialista foram ao porão da casa, quando tudo pareceu menos
otimista: “Este lugar está caindo aos pedaços – disse-lhe o construtor. – Nada
que você conserte lá em cima vai adiantar, por causa do que está errado aqui em
baixo. Acasa recebeu um veredicto de condenação, pois os alicerces estavam
rachados e desmoronando.”
À luz disso
retomo a pergunta do título: Vai tudo bem em casa? Sobre o quê ela está
estruturada e como estão os fundamentos que a sustentam? Não me refiro ao
desempenho de seu filho na escola, na faculdade ou no emprego. Geralmente essas
coisas, pelo menos superficialmente, se pode mensurar por meio das notas, do
progresso dentro do trabalho, etc. Essa pergunta tem a ver com a fé verdadeira
de seu filho. Por isso, é aos pais que se destina essa primeira sugestão
prática que objetiva fortalecer a capacidade de defesa da fé dos pré-jovens e
jovens, em seus diversos relacionamentos e estudos acadêmicos. Não raramente,
os pais costumam querer delegar à igreja essa responsabilidade; por enquanto,
vamos deixar a sua igreja local de fora deste embate. Agora é preciso pensar
sobre como é que você poderia responder firmemente: “Sim! vai tudo muito bem em
minha casa.” A resposta é: Você poderá responder com muita segurança à essa
pergunta, no que diz respeito às convicções cristãs de seus filhos, caso esteja
lhes ensinando como manter esta fé bem estabelecida, através da prática do
ensino cristão e devocional em casa. Esta é a chave para responder, de maneira
positiva e determinada, aquela nossa pergunta inicial. No entanto – e
infelizmente, há muito tempo que o culto doméstico não ocupa um lugar essencial
na família cristã.
O culto
doméstico auxilia na exposição devocional no lar e na aplicação de cada
ensinamento nos desafios e dilemas do cotidiano. Por isso, faça dele um
manancial de descanso para sua família. Estabeleça consigo e com Deus o firme
propósito de começar, ou retomar, o culto doméstico com perseverança. Observe
que, não raramente, individualmente há aquela perseverante disciplina para a
prática de dietas e exercícios físicos, ou quase uma devoção religiosa ao
seriado ou programa de TV predileto, em determinado horário. Muitos pais se
empenham para criar uma disciplina de economia financeira, a fim de realizarem
uma viagem dos sonhos em família; outros encontram tempo para cuidar da pele e
do cabelo com pontualidade britânica. No entanto, não há um só músculo que se
mova ou neurônio que organize as ideias na direção do estabelecimento do culto
doméstico regular.
Se você tem
filhos pequenos, dê graças a Deus porque será mais fácil, pelo menos para eles,
iniciar tal prática. Caso seus filhos já se acostumaram com a sua apatia no que
diz respeito ao ensino cristão em casa, caia de joelhos e comece,
individualmente, a ter seu tempo de oração regular pelo menos por um mês, onde
eles saibam que você se ausentou da sala a fim de orar e de ler a Bíblia. Em
seguida, peça a Deus que compartilhe essa devoção com seus filhos.
(Trecho do livro: JUVENTUDE VULNERÁVEL – Série Contexto, V.
2, de Nátsan Matias)
ESTUDO DIRIGIDO PARA
CULTO DOMÉSTICO
Baseado no sermão do
Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
Texto: Malaquias 1.1-5
Após
terminarmos nossa série de mensagens em 1ª Timóteo, iniciamos uma nova série no
livro do profeta Malaquias. Aqui também temos uma mensagem sobre revitalização
da nossa vida espiritual diante do Senhor.
Não
podemos, portanto, permitir que nossa vida espiritual seja marcada pela
indiferença, pela frieza e pelo pecado em todas as suas formas. Por isso,
busquemos constantemente o crescimento de nossa vida diante do Senhor.
Esta
primeira parte nos fala sobre o amor do Senhor pelos seus. O Deus que nos ama
tem nos chamado para perto dele.
1) O que o povo de Israel dizia sobre o amor de Deus por eles?
2) O pensamento deles sobre o amor de Deus correspondia a
verdade?
3) Quando Deus age de modo a disciplinar o seu povo, nem
sempre a igreja se mostra capaz de perceber o amor de Deus no ato da disciplina.
De que maneira você acredita que devemos lidar com a disciplina que
eventualmente Deus aplicar sobre nós?
4) O que o verso 5 diz sobre Deus?
5) Que lição isso traz para a sua vida?
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