sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Boletim Informativo, 15 de janeiro de 2017

O PORQUÊ DE IRMOS À IGREJA
Pastor Fred Zaspel
A epístola aos Hebreus foi escrita em grande parte para exortar cristãos professos a continuar com o Senhor. Alguns estavam sendo tentados a desistir, e o escritor bíblico adverte-os urgentemente quanto às consequências terríveis de se abandonar a Cristo.
Dentro desse contexto somos exortados: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb 10.25). O que está em vista aqui, obviamente, são as reuniões formais da igreja. E o ponto é que a participação em tais reuniões não é somente o nosso dever, mas o nosso suporte, o meio pelo qual somos fortalecidos a continuar com o Senhor. O ajuntamento público do povo de Deus é um dos meios apontados pelo próprio Deus para nos guardar. Chamamos isso de um “meio de graça”. Colocando de uma forma simples, nos reunimos porque precisamos disso.
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns”. Warfield comenta que, ao ler isso, você pode quase ver o escritor bíblico rosnando quando escreve a última frase: “como é costume de alguns”. Quem são essas pessoas tão fortes e tão supremamente santas, que não precisam desse meio de graça divinamente designado? Eles são realmente tão fortes, tão seguros, tão maduros que não precisam da adoração e do ministério comum da Palavra que Deus designou para eles? Quanta arrogância! Que tolice. Eles estão cortejando o pior de todos os perigos, e parecem não perceber isso.
Warfield comenta ainda que, como em tudo o mais, também aqui o nosso Senhor mesmo é exemplo. Após o seu batismo e tentação no deserto, ele voltou para Nazaré e no sábado foi à reunião na sinagoga, “como era seu costume”. Era prática do nosso Senhor tomar parte com o povo de Deus no local de adoração ao qual ele pertencia. Esse que acima de todos os outros era agradável a Deus em todas as coisas, esse que é o homem supremamente perfeito, sem pecado, sentiu que mesmo ele não poderia negligenciar o culto público regular.
A despeito das imperfeições, da falta de vivacidade e de que tudo ali era indigno dele, Cristo viu o culto público como uma provisão divina para ele. Mesmo o nosso Senhor precisava disso e foi nisto fiel.
Vamos à igreja porque é bom para nós, porque precisamos dela, e porque Deus nos ordena a fazê-lo. Nossa participação nas reuniões públicas tem muito a nos oferecer. Quer saibamos ou não, não podemos viver sem esses encontros. E a nossa atitude para com eles fala muito sobre nós.
Avisos

Assembleia Geral Ordinária
Hoje, por ocasião da nossa Escola Dominical, temos a nossa Assembleia Geral para recebermos os relatórios de nossas atividades do ano de 2016. Que Deus continue abençoando e dirigindo a vida de nossa igreja em 2017.

CULTO INFANTIL
Hoje à noite teremos o culto infantil com a nossa irmã Simônica – CPO/Mãos e Coração.

Reunião de Oração
Toda terça-feira temos a nossa reunião de oração. Venha participar conosco no templo! Nossa reunião começa às 19:30 horas.

Estudo Bíblico
Quinta-feira é dia de estudo bíblico. Temos a oportunidade de discutir assuntos doutrinários de forma prática. A presença de cada irmão é importante!


Aniversariantes
15/01
Talita Naves Fonseca
Central
16/01
Botelho
Matinha
17/01
Marlio Alexandre A. Jesoino
Central
18/01
Alvina Maria Garcia




FÓRUM


Afinal, o Que é Orar?

Augustus Nicodemus Lopes



            Orar a Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais esclarecimentos do que a oração. Há muitos conceitos errados sobre a oração por causa do misticismo e da superstição que acometem o ser humano (não somente os brasileiros), por falta de mais conhecimento bíblico sobre o assunto e por causa de ideias equivocadas que as pessoas têm sobre Deus. Seguem alguns pontos sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje. Estou pressupondo o básico: quem vai orar acredita que Deus existe e que Ele recompensa os que o buscam (Hb 11.1-2 e 6).

1 – Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2 Sm 22:32; 1Rs 8:39; Is 42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm 8:26-27; Jo 14:14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a Deus).

2 – O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base bíblica para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4:12) e que “há somente um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2:5). (Ver ainda Jo 14:6; Ef 3:12; Cl 3:17;Hb 7:25-27;13:15).

3 – Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e atitude, invocar o nome de Jesus é vão. O nome de Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si mesmos e na sua própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes em oração (Mt 6:7-8; 7:21; Lc 6:46-49; Jo 14:13,14; At 19:13-16; 1Jo 5:13-15; Hb 4:14-16).

4 – Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso” (Mt 6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13). Assim, é tentar a Deus orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem contra a sua vontade (Tg 4:1-3; Mt 20:20-28).

5 – Em nossas orações, deveríamos nos lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a pedir a Deus pelos irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos. Todavia, não há qualquer base bíblica para orarmos pelos que já morreram ou oferecer petições em favor dos mortos (Gn 32:11; 2Sm 7:29; Sl 28:9; Mt 5:44; Jo 17:9 e 20; Ef 6:18; 1Tm 2:1-2; 2Ts 1:11; 3:1; Cl 4:3).

6 – Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas orações dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas, falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas (Mt 5:23-24; Tg 4:1-3; 1Pe 3:7; Sl 66:18; Pv 28:13; Is 59:1-2; Tg 1:6-7; Mt 6:14-15; Mt 6:5; Mt 6:7-8). Por outro lado, se nossas orações são respondidas, isto não se deve à nossa santidade, mas à graça de Deus mediante Jesus Cristo, que nos habilita a viver de forma agradável a ele (1Jo 3:21-22), e ao fato de que as orações, por esta mesma graça, foram feitas de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5:14).

7 – Deus requer fé da parte dos que oram (Hb 3:12; 11:6; Jer 29:12-14; Tg 1:5-8; 5:15). Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que imaginamos (Hb 4:14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1Jo 5:14-15). Orar com fé não significa determinar a Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem.

            Se houvesse mais oração verdadeira a Deus por parte dos que professam conhecê-lo mediante Jesus Cristo, quem sabe veríamos aquele avivamento e reforma espirituais que tanto desejamos para nossa pátria?
            “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cron 7:14).


ESTUDO DIRIGIDO PARA CULTO DOMÉSTICO

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: 1Tm. 5.1-16
            Estender a mão ao que necessita é um preceito bíblico e certamente nos torna um corpo mais forte e cheio da graça de Deus.
            O texto da mensagem desta semana traz o apóstolo Paulo falando sobre o modo como devemos tratar os necessitados, especialmente as viúvas. Certamente, devemos lembrar que os princípios gerais se aplicam aos demais relacionamentos que temos na igreja. Medite nesses princípios e na maneira como você pode ser mais ativo no socorro aos necessitados.

1) De que maneira Paulo diz que Timóteo deve repreender os mais velhos?

2) Como as viúvas que não tem amparo devem se portar?

3) Qual o perigo da ociosidade em relação às viúvas mais novas?

4) Qual a nossa responsabilidade pessoal em relação aos necessitados?

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