sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Boletim Informativo, 21 de agosto de 2016




Uma Igreja fundamentalmente missionária

Rev. Cleverson Gilvan

            Estamos no mês de agosto, o mês das missões na Igreja Presbiteriana do Brasil, que este ano completa seus 157 anos. Naturalmente isso não significa que este seja o único mês no qual devamos nos preocupar com esta questão fundamental. E há razões bíblicas sérias para as quais devemos considerar isto:
            A primeira razão tem a ver com a própria natureza constitucional da igreja. Sabemos que a igreja é a comunidade dos remidos do Senhor, comunidade para a qual o Senhor se revelou de modo especial através de sua Palavra, dando-lhe a missão de anunciar entre as nações a sua glória entre todos os povos as suas maravilhas. Quando Deus se revela ele nos ensina que seu propósito é ser conhecido e nessa ação ele foi “missionário”.
            A segunda razão tem a ver com o propósito divino para esta igreja constituída. O apóstolo Pedro diz: 1 Pedro 2:9 “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”.
            A terceira razão tem a ver com a obediência ao comissionamento divino. Jesus declarou: Mateus 28:19  “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”, e ainda, Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”. Então, por obediência somos exortados a cumprir tal comissionamento.
            A quarta razão é o amor, tanto a Deus, que deve estar acima de todas as coisas, quanto ao próximo como a nós mesmos, especialmente aos perdidos. Foi o próprio Jesus quem declarou: Mateus 15:24  “Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 
            Assim, ao celebrarmos este mês conclamamos toda a igreja a interceder continuamente pela obra missionária, a participar entusiasticamente de seu desenvolvimento e a se dispor a ir, na medida em que caminharmos segundo a boa mão do Senhor. Pense nisso hoje!     


Avisos

Aniversário da SAF – 90 anos
            Nos dias 3 e 4 de setembro comemoraremos os 90 anos da SAF de nossa igreja. Uma data especial e marcante na nossa história. Na ocasião receberemos a visita da Presidente Nacional das SAFs do Brasil Ana Maria Prado e o Rev. Cristian Hueb Dib Assunção, Secretário Sinodal do Trabalho Feminino no Triângulo Mineiro.

Estudo Bíblico
Nesse mês de agosto os estudos bíblicos na central estão sob a responsabilidade do Rev. Cleverson. Participe conosco! Toda quinta-feira, sempre às 19:30 horas.

Reunião de Oração
A oração é um meio de graça ordenado por Deus. Quando oramos conforme a vontade do Senhor, dos mercados celestiais transbordam toda sorte de bênçãos. Por isso convidamos a todos os irmãos para juntos orarmos ao Senhor. Terça-feira, às 19:30 horas.

Reunião do Conselho
No próximo sábado, às 14 horas, teremos reunião do Conselho da igreja. Todos os presbíteros estão convocados.

Departamental da SAF
Na próxima sexta-feira, dia 26 de agosto, às 19:30 horas, teremos nossa reunião departamental na casa dos irmãos Naisa e Valdir. o endereço é rua rodolfo lemos de castro, 1071 – ouro preto.



Aniversariantes
21/08
Valentina Martins V. r. de Aquino
Alto da Estação

23/08
Beatriz da Silva Costa
Alto da Estação

23/08
Tarcisio José Santos
Filadélfia
8842-8486
27/08
Luiz Antonio da Silva
Central
8868-1130
27/08
Vicente P. Farias da Silva
Filadélfia
8815-6512





Fórum

PACIÊNCIA, UMA RARIDADE
Abraham Kuyper


A paciência é uma posse muito desejável, um tesouro precioso. É um dom de Deus ao coração quebrantado.

A paciência não é uma posse comum. Raramente a encontramos, mas é freqüentemente confundida com imitações chamadas “submissão” e “resignação”.

A paciência não cintila na luz do sol do meio-dia. Ela brilha na escuridão, como uma luz interior. Ela brilha na noite de sofrimento – de sofrimento físico, mas especialmente de sofrimento espiritual, quando a alma luta nas mais profundas angústias.

A paciência não é como uma bela rosa trepadeira que retorce seus ramos cheios de flores ao redor da cruz da vida; antes, é como o modesto spicebush*, sem beleza de forma ou cor, mas que perfuma o ar com doçura pungente.

A paciência é como rouxinol, que não tem beleza de plumagem, mas canta docemente na noite escura.

Ou é como uma pedra preciosa que não tem brilho até que o trabalhador hábil tenha polido-a.

A paciência é um dos santos adornos com os quais o próprio Jesus adorna a alma após ter limpado-a com sua justiça.

A paciência cristã tem pouco em comum com seus homônimos encontrado entre os homens e mulheres que vivem como “bons vizinhos”, mas que são estranhos à graça de Deus. A verdadeira paciência não pode crescer no coração que não foi regenerado. Tal coração não tem o solo necessário, e a atmosfera da vida não santificada tende a murchá-la. Uma luz mais brilhante que a do sol, a luz do próprio Deus, faz com que suas flores brotem.

A paciência é um fruto do Espírito.

Sua semente não está conosco.

Seus ramos se contorcem ao redor da cruz de Cristo. Seu objetivo é a eternidade. Sua glória esta na graça de Deus.

A paciência deveria ser a posse de todo filho de Deus. Se não é dele quando nasce de novo, deveria crescer dentro dele à medida que cresce em Cristo.

Mas tristemente ela esta ausente entre nós.

Isso é evidente a partir da nossa inquietação, nossa aversão à cruz, embora ocultemos essa aversão por detrás do véu da resignação. O fato é especialmente evidente quando o sofrimento falha em produzir fruto espiritual, mesmo que é sofrimento suportado com aparente disposição.

Precisamos de paciência. Precisamos dela para nos confortar nas tribulações, nos renovar a alegria de sermos filhos de Deus, reviver nosso canto de adoração à medida que carregamos a cruz que seu amor nos designou.

Ate quando o povo de Deus não terá ouvidos para aquilo que a Palavra tem a dizer sobre paciência?

*Um arbusto aromático norte-americano

Fonte: The Practice of Godliness




ESTUDO DIRIGIDO PARA CULTO DOMÉSTICO

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto 1Pe. 1.22-25

            Quando Deus nos faz novas criaturas a nossa vida muda completamente e uma das marcas mais admiradas da vida cristã é o amor, chamado na Escritura de o vínculo da perfeição – Cl. 3.14.
            Na passagem desta semana estudamos sobre o amor ardente que deve permear a vida dos crentes. Somos constituídos por Deus como um corpo, onde o vívido interesse pelo próximo deve conduzir e influenciar nossas atitudes.
            Assim, o quanto você tem amado os que estão ao seu redor?

1) Quais são os pressupostos para que nos amemos de coração, segundo o verso 22. Ou o que devemos considerar para que nos amemos profundamente?

2) Por que é possível que nos amemos ardentemente?

3) Que tipo de lição a comparação do verso 24 nos propõe?

4) Como você avalia o seu interesse pelo seu próximo? Até onde você está disposto a ir? Isso é suficiente?




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