Uma Igreja
fundamentalmente missionária
Rev. Cleverson Gilvan
Estamos no
mês de agosto, o mês das missões na Igreja Presbiteriana do Brasil, que este
ano completa seus 157 anos. Naturalmente isso não significa que este seja o
único mês no qual devamos nos preocupar com esta questão fundamental. E há
razões bíblicas sérias para as quais devemos considerar isto:
A primeira
razão tem a ver com a própria natureza constitucional da igreja. Sabemos que a
igreja é a comunidade dos remidos do Senhor, comunidade para a qual o Senhor se
revelou de modo especial através de sua Palavra, dando-lhe a missão de anunciar
entre as nações a sua glória entre todos os povos as suas maravilhas. Quando
Deus se revela ele nos ensina que seu propósito é ser conhecido e nessa ação
ele foi “missionário”.
A segunda
razão tem a ver com o propósito divino para esta igreja constituída. O apóstolo
Pedro diz: 1 Pedro 2:9 “Vós, porém, sois
raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de
Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para
a sua maravilhosa luz;”.
A terceira
razão tem a ver com a obediência ao comissionamento divino. Jesus declarou:
Mateus 28:19 “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”, e ainda, Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai
o evangelho a toda criatura.”. Então, por obediência somos exortados a
cumprir tal comissionamento.
A quarta
razão é o amor, tanto a Deus, que deve estar acima de todas as coisas, quanto
ao próximo como a nós mesmos, especialmente aos perdidos. Foi o próprio Jesus
quem declarou: Mateus 15:24 “Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão
às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
Assim, ao celebrarmos
este mês conclamamos toda a igreja a interceder continuamente pela obra
missionária, a participar entusiasticamente de seu desenvolvimento e a se
dispor a ir, na medida em que caminharmos segundo a boa mão do Senhor. Pense
nisso hoje!
Avisos
Aniversário da SAF –
90 anos
Nos dias 3 e 4 de setembro
comemoraremos os 90 anos da SAF de nossa igreja. Uma data especial e marcante
na nossa história. Na ocasião receberemos a visita da Presidente Nacional das
SAFs do Brasil Ana Maria Prado e o Rev. Cristian Hueb Dib Assunção, Secretário
Sinodal do Trabalho Feminino no Triângulo Mineiro.
Estudo Bíblico
Nesse mês de agosto os estudos bíblicos na central estão sob
a responsabilidade do Rev. Cleverson. Participe conosco! Toda quinta-feira,
sempre às 19:30 horas.
Reunião de Oração
A oração é um meio de graça ordenado por Deus. Quando oramos
conforme a vontade do Senhor, dos mercados celestiais transbordam toda sorte de
bênçãos. Por isso convidamos a todos os irmãos para juntos orarmos ao Senhor.
Terça-feira, às 19:30 horas.
Reunião do Conselho
No próximo sábado, às 14 horas, teremos reunião do Conselho
da igreja. Todos os presbíteros estão convocados.
Departamental da SAF
Na próxima sexta-feira, dia 26 de
agosto, às 19:30 horas, teremos nossa reunião departamental na casa dos irmãos
Naisa e Valdir. o endereço é rua rodolfo lemos de
castro, 1071 – ouro preto.
Aniversariantes
21/08
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Valentina Martins V. r. de Aquino
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Alto da Estação
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23/08
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Beatriz da Silva Costa
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Alto da Estação
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23/08
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Tarcisio José Santos
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Filadélfia
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8842-8486
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27/08
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Luiz Antonio da Silva
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Central
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8868-1130
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27/08
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Vicente P. Farias da Silva
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Filadélfia
|
8815-6512
|
Fórum
PACIÊNCIA, UMA
RARIDADE
Abraham Kuyper
A paciência é uma posse muito desejável, um tesouro
precioso. É um dom de Deus ao coração quebrantado.
A paciência não é uma posse comum. Raramente a encontramos,
mas é freqüentemente confundida com imitações chamadas “submissão” e
“resignação”.
A paciência não cintila na luz do sol do meio-dia. Ela
brilha na escuridão, como uma luz interior. Ela brilha na noite de sofrimento –
de sofrimento físico, mas especialmente de sofrimento espiritual, quando a alma
luta nas mais profundas angústias.
A paciência não é como uma bela rosa trepadeira que retorce
seus ramos cheios de flores ao redor da cruz da vida; antes, é como o modesto spicebush*, sem beleza de forma ou cor, mas que perfuma o ar com doçura
pungente.
A paciência é como rouxinol, que não tem beleza de plumagem,
mas canta docemente na noite escura.
Ou é como uma pedra preciosa que não tem brilho até que o
trabalhador hábil tenha polido-a.
A paciência é um dos santos adornos com os quais o próprio
Jesus adorna a alma após ter limpado-a com sua justiça.
A paciência cristã tem pouco em comum com seus homônimos
encontrado entre os homens e mulheres que vivem como “bons vizinhos”, mas que
são estranhos à graça de Deus. A verdadeira paciência não pode crescer no
coração que não foi regenerado. Tal coração não tem o solo necessário, e a
atmosfera da vida não santificada tende a murchá-la. Uma luz mais brilhante que
a do sol, a luz do próprio Deus, faz com que suas flores brotem.
A paciência é um fruto do Espírito.
Sua semente não está conosco.
Seus ramos se contorcem ao redor da cruz de Cristo. Seu
objetivo é a eternidade. Sua glória esta na graça de Deus.
A paciência deveria ser a posse de todo filho de Deus. Se
não é dele quando nasce de novo, deveria crescer dentro dele à medida que
cresce em Cristo.
Mas tristemente ela esta ausente entre nós.
Isso é evidente a partir da nossa inquietação, nossa aversão
à cruz, embora ocultemos essa aversão por detrás do véu da resignação. O fato é
especialmente evidente quando o sofrimento falha em produzir fruto espiritual,
mesmo que é sofrimento suportado com aparente disposição.
Precisamos de paciência. Precisamos dela para nos confortar
nas tribulações, nos renovar a alegria de sermos filhos de Deus, reviver nosso
canto de adoração à medida que carregamos a cruz que seu amor nos designou.
Ate quando o povo de Deus não terá ouvidos para aquilo que a
Palavra tem a dizer sobre paciência?
*Um arbusto aromático norte-americano
Fonte: The Practice of Godliness
ESTUDO DIRIGIDO PARA
CULTO DOMÉSTICO
Baseado no sermão do
Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
Texto 1Pe. 1.22-25
Quando Deus
nos faz novas criaturas a nossa vida muda completamente e uma das marcas mais
admiradas da vida cristã é o amor, chamado na Escritura de o vínculo da
perfeição – Cl. 3.14.
Na passagem
desta semana estudamos sobre o amor ardente que deve permear a vida dos
crentes. Somos constituídos por Deus como um corpo, onde o vívido interesse
pelo próximo deve conduzir e influenciar nossas atitudes.
Assim, o
quanto você tem amado os que estão ao seu redor?
1) Quais são os pressupostos para que nos amemos de coração,
segundo o verso 22. Ou o que devemos considerar para que nos amemos
profundamente?
2) Por que é possível que nos amemos ardentemente?
3) Que tipo de lição a comparação do verso 24 nos propõe?
4) Como você avalia o seu interesse pelo seu próximo? Até
onde você está disposto a ir? Isso é suficiente?
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