O Juízo de Deus sobre o Brasil
Como um
pastor que crê na soberania de Deus sobre a história e também na sua direção
providencial sobre cada evento e circunstância, eu não posso simplesmente
declarar que vivemos um período de crise política, econômica, moral e agora
judiciária. Eu reconheço que mais fundamentalmente vivemos um período de grave
crise espiritual.
Somos uma
nação secularizada, distante de Deus, que se movimenta de modo hedonista e
egoísta na busca dos seus próprios interesses. No cenário evangélico, de modo
vergonhoso, vemos os teólogos da prosperidade com seus templos cheios, enquanto
os pregadores do evangelho veem diminuir cada vez mais a assistência em seus
templos. No sagrado ofício da política vemos mentiras, corrupções, roubos, ameaças
e todo tipo de falcatrua que se possa imaginar. Nos lares temos assistido,
estarrecidos, a quebra de valores fundamentais da constituição da família que,
por sua vez, se revela na condição degradante da própria sociedade brasileira e
por tudo isso cansamos, só não observamos que cansamos de nós mesmos e das
nossas próprias mazelas, ou melhor, do nosso próprio pecado. Mas como sempre na
história humana, é melhor gritar o erro do outro antes que vejam o nosso
próprio.
Veja, não sou contra as
manifestações, pelo contrário, sou totalmente a favor e contra todo tipo de
corrupção. Sou daqueles que dizem: Vá para as ruas já! Mas não adianta nada
andarmos contra o governo se não cairmos, arrependidos, de joelhos, diante de
Deus, em favor da nossa própria vida. João Calvino dizia: “Quando Deus quer
julgar uma nação, ele lhes dá governantes ímpios”. Além disso, as Escrituras
também dizem: (Prv 28:2 NVI) “Os pecados de uma
nação fazem mudar sempre os seus governantes, mas a ordem se mantém com um
líder sábio e sensato.”.
O que
temos visto é um juízo de Deus sobre nossa terra, por isso é tempo de clamarmos
por justiça e é também tempo de nos arrependermos dos nossos pecados.
Avisos
Programação da Páscoa – Atenção
No próximo final de semana teremos nossa programação
especial de páscoa. Na oportunidade, central e congregações se reunirão juntas
para louvar ao Senhor Jesus pela sua vitória sobre a morte. Confira nossa
Agenda:
25/3 - Sexta-feira Culto Especial na Congregação Manancial
às 19:30 horas
27/3 - Domingo Culto da Ressurreição e celebração da
Ceia do Senhor – 07:00h
Café – 08:00
Escola
Dominical – 09:00
Culto noturno nas Congregações
Durante a noite as congregações realizarão seus cultos
normalmente.
Estudo Bíblico de 5ª Feira
Esta semana, excepcionalmente, não termos o estudo bíblico
na quinta-feira. A razão é porque na sexta-feira faremos nosso culto em
conjunto na Congregação Manancial.
Reunião de Oração – Convocação
A IPB está convocando todos os irmãos para um dia de jejum e
oração pela nossa pátria. Em nossa igreja separaremos o dia 22 de março,
próxima terça-feira, para um dia de jejum e oração. Todos os irmãos são
convocados a separarem esse dia para nos colocarmos diante do Senhor em oração.
A noite, reunidos como igreja, encerraremos nosso período de jejum, na reunião
de oração.
Departamental da SAF
Nossa reunião será amanhã, dia 21, na casa da nossa irmão D.
Helena. O endereço é Rua Flocelo Alves, 100 – São Judas. Todas as sócias estão
convocadas.
Falecimento
Registramos o falecimento, na cidade de Barroso, da jovem
Luciana, irmã do Evang. Wanderlei. Ore pela vida dos irmãos enlutados.
Luau Caipira
No dia 09 de abril teremos nosso Luau Caipira para casais na
chácara Vale do Sol. A programação será às 19:00h e o valor do ingresso é de R$
20,00 por casal. Participe! Uma reunião alegre com dinâmicas, devocional e
muita festa!
24/03 Maria Dulce Sousa Santos Manancial
24/03 Jander Reis Batista Fernandes Alto da Estação
FÓRUM
P R O V I D Ê N C I A
(J. I. PAcker)
DEUS GOVERNA ESTE MUNDO
A sorte se lança no regaço,
mas do SENHOR procede toda decisão.
PROVÉRBIOS 16.33
“As obras da
providência de Deus são a mais santa, sábia e poderosa preservação e direção de
todas as criaturas e de todas as ações” (Breve Catecismo de Westminster, P.
11). Se a criação foi um exercício único de energia divina ao fazer que o mundo
existisse, a providência é um exercício contínuo da mesma energia, pela qual o
Criador, de acordo com sua própria vontade, (a) mantém todas as criaturas como
seres, (b) envolve-se em todos os eventos, e (c) dirige todas as coisas a seu
fim determinado. O modelo é de orientação pessoal intencional com total e
efetivo controle: Deus tem o comando completo deste mundo. Sua mão pode estar
escondida, mas seu governo é absoluto.
Alguns têm restringido a providência de Deus à presciência
sem controle, ou sustentação sem intervenção, ou supervisão geral sem
preocupação com detalhes, porém o testemunho da providência, conforme formulado
acima, é extraordinariamente preponderante.
A Bíblia ensina claramente o controle providencial de Deus
(1) sobre o universo como um todo, Sl 103.19; Dn 4.35; Ef 1.11; (2) sobre o
mundo físico, Jó 37; Sl 104.14; 135.6; Mt 5.45;
(3) sobre a criação irracional, Sl 104.21,28; Mt 6.26; 10.29; (4) sobre
os negócios das nações, Jó 12.23; Sl 22.28; 66.7; At 17.26; (5) sobre o
nascimento e o destino na vida humana, 1 Sm 16.1; Sl 139.16; Is 45.5; Gl
1.15,16; (6) sobre os sucessos e fracassos aparentes na vida dos homens, Sl
75.6,7; Lc 1.52; (7) sobre coisas aparentemente acidentais ou insignificantes,
Pv 16.33; Mt 10.30; (8) na proteção ao justo, Sl 4.8; 5.12; 121.3; Rm 8.28; (9)
suprindo as necessidades do povo de Deus, Gn 22.8,14; Dt 8.3; Fp 4.19; (10)
dando respostas a orações, 1Sm 1.19; Is 20.5,6; 2Cr 33.13; Sl
65.2; Mt 7.7; Lc 18.7,8; e (11) na execração e punição do iníquo, Sl 7.12,12;
11.6. (L. Berkof, Teologia Sistemática, 3ͣ Ed., Luz Para o Caminho)
Uma clara noção sobre o envolvimento de Deus no processo
universal e nos atos das criaturas racionais requer um conjunto complementar de
afirmações, como: uma pessoa pratica uma ação, ou um evento é desencadeado por
causas naturais, ou Satanás se manifesta – contudo, Deus prevalece. Esta é a
mensagem do livro de Ester, em que o nome de Deus não aparece em parte alguma.
Outra: fazem-se coisas que se opõem ao conselho da vontade de Deus – não
obstante, elas cumprem seu propósito por meio dos acontecimentos (Ef 1.11).
Outra: os humanos intentam fazer o mal – porém Deus, que superintende, usa suas
ações para o bem (Gn 50.20; At 2.23). Outras: os humanos, só o domínio de Deus,
pecam – entretanto Deus não é o autor do pecado (Tg 1.13-17); antes – Ele é seu
juiz.
A natureza do envolvimento “simultâneo” ou ”confluente” de
Deus em tudo o que acontece em seu mundo – sem violar a natureza das coisas, o
avanço dos processos causativos, ou a livre intervenção humana – que faz com
que sua vontade resultante ocorra, é um mistério para nós, mas o consistente
ensino bíblico sobre o envolvimento de Deus é como afirmamos acima.
Dos males que infestam o mundo de Deus (perversidade moral e
espiritual, desperdício de bens, desordens físicas e rupturas de um cosmos
arruinado), podemos dizer em resumo que: Deus permite o mal (At 14.16); pune o mal
com o mal (Sl 81.11,12; Rm 1.26-32); transforma em bem o mal (Gn 50.20; At
2.23; 4.27,28; 13.27;1 Co 2.7,8); usa o mal para testar e disciplinar aqueles a
quem ama (Mt 4.1-11; Hb 12.4-14); e um dia Ele restaurará completamente o seu
povo do poder e presença do mal (Ap 21.27; 22.14,15).
A doutrina da providência ensina aos cristãos que eles nunca
estão sob o domínio de forças cegas (ventura, oportunidade ou sorte); tudo
quanto acontece a eles é divinamente planejado, e cada evento é acompanhado de
um novo chamamento à crença, obediência e regozijo, sabendo que tudo é para o
bem espiritual e eterno de cada um (Rm 8.28).
ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES E CULTO DOMÉSTICO
Baseado na mensagem do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja
Central
Ex. 20.13
“Não matarás”
Esta semana
retomamos nossa série de mensagens nos dez mandamentos tratando sobre a ordem
para não matar.
Inicialmente
devemos nos lembrar que todos fomos criados à imagem e semelhança do nosso
Deus. Isso significa que cada membro da raça, mesmo caído por causa do pecado,
traz em si o reflexo da imagem de Deus, ainda que deformado.
O
assassinato é um pecado porque atenta contra a imagem de Deus refletida no
próximo e toda forma de desvalorização da vida deve ser também vista como um
atentado a esta imagem. Assim, pense:
1) Você já havia considerado que o assassinato é uma ofensa
a imagem de Deus refletida no próximo? Como isso interfere na sua interpretação
do mandamento?
2) Você acredita que exista alguma situação que justifique o
aborto? Construa os seus argumentos pensando biblicamente.
3) Seria pecado, um policial cristão, no uso de suas
atribuições, matar alguém? Por que?
4) Por que no Antigo Testamento havia pena de morte? Seria
pecado defender a pena de morte hoje?
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