terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Boletim Informativo, 27 de dezembro de 2015

Meu viver em 2016 (?!)

UM HOMEM QUE VIVEU DE FORMA PLENA
(Hernandes Dias Lopes)

Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.

Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura. Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. Perdão e não vingança era o lema de sua vida.

Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Estêvão era homem de boa reputação. Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. Era homem impoluto e sem jaça. Sua vida referendava seu ministério. Sua conduta era a base do seu trabalho. Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. Estêvão viveu o que pregou. Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. Era íntegro e pleno.

Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria. Tinha luz na mente e fogo no coração. Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.


Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. Falava e fazia, ensinava e demonstrava. Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis. Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres. Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo. Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. Que Deus nos dê homens do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.



SEMANA UNIVERSAL DE ORAÇÃO
A partir do dia 04/01 a 08/01 terá início a nossa Semana Universal de Oração. Nossas reuniões serão sempre às 07:00 horas da manhã (atenção para esse novo horário). Você pode tomar o seu café da manhã na companhia dos irmãos durante nossa semana de oração. 
04/01—Rev.Everton
05/01—Evang. Thiago
06/01—Milca
07/01—Pb. André
08/01—Pb. Natanael

Férias pastor, obreiros e secretária
- Rev.Cleverson e família
- Evang. Thiago e Débora
- Evang. Wanderley e família
- Secretária Marly.
Nesse período, Rev.Everton está a sua disposição para quaisquer e eventuais necessidade pessoais e eclesiásticas. Seu celular é 9 9800-1902

.Encontro  com Ana Maria Prado  - Prresidente Nacional das SAFs .
Acontecerá no dia 09 de janeiro as 08:30h. em nossa Igreja . Todas as mulheres estão convidadas a participar.  Segue maiores informações no próximo boletim informativo.



ANIVERSARIANTES

27/12
Miguel de Al.Ferreira Miranda
Matinha

28/12
Maria da Conceição de Oliveira
Alto da Estação

28/12
Mauri Rates
Central

29/12
Silon Fernandes Martins
Filadélfia
8878-7396
30/12
David Carvalho Junior
Alto da Estação

31/12
Maura  Alves
Manancial

31/12
Sinharinha da Silva
Matinha
3517-6931
01/01
Nerlei Terezinha de Melo
Filadélfia
8818-0520
02/01
Lívio Rodrigues Taveira
Central
3831-2548
02/01
Gasparina Áurea Nunes
Manancial

02/01
Amadeu F. de Aquino Neto
Alto da Estação
9902-9936
02/01
Mariana Vieira
Matinha


                                                                  


                                                                   SANTIDADE

DEUS É LUZ

“Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto,
vós vos consagrareis e sereis santos,
porque eu sou santo...”

LEVÍTICO 11.44


Quando a Escritura chama “santo” a Deus, ou a pessoas individuais da Divindade (como ela frequentemente faz: Lv 11.44,45; Js 24.19; 1 Sm 2.2; Sl 99.9; Is 1.4; 6.3; 41.14; 16,20; 57.15; Ez 39.7; Am 4.2; Jo 17.11; At 5.3,4,32; Ap 15.4), a palavra significa tudo a respeito de Deus que o coloca separado de nós e faz dele o objeto de nossa reverência, adoração e temor. Ela cobre todos os aspectos de sua grandeza transcendente e perfeição moral, e, assim, é um atributo de todos os seus atributos, salientando a “Divindade” de Deus em cada ponto. Cada faceta da natureza e cada aspecto de seu caráter pode apropriadamente ser chamado santo, precisamente porque Ele o é. A essência do conceito, porém é a pureza de Deus, que não pode tolerar qualquer forma de pecado (Hc 1.13) e, por isso, impõe aos pecadores a constante auto-contrição em sua presença (Is 6.5).

Justiça, que significa fazer em todas as circunstâncias coisas que são corretas, é uma expressão da santidade de Deus. Deus manifesta sua justiça como legislador e juiz, e também como guardador da promessa e perdoador do pecado. Sua lei moral, que requer que se equipare à sua própria, é “santa, justa e boa” (Rm 7.12). Ele julga justamente, de acordo com o mérito real (Gn 18.25; Sl 7.11; 96.13; At 17.31). Sua “ira”, isto é, sua ativa hostilidade judicial ao pecado, é totalmente justa em suas manifestações (Rm 2.5-16), e seus “julgamentos” específicos (castigos equitativos) são gloriosos e dignos de louvor (Ap 16.5,7; 19.1-4). Toda vez que Deus cumpre a promessa de sua aliança, agindo para salvar seu povo, pratica um gesto de “equidade”, isto é, justiça (Is 51.5,6; 56.1; 63.1; 1 Jo 1.9). Quando justifica os pecadores pela fé em Cristo, ele o faz com base na justiça aplicada, isto é, o castigo de nossos pecados na pessoa de Cristo, nosso substituto; portanto, a forma tomada por sua misericórdia justificadora mostra que Ele é absoluta e totalmente justo (Rm 3.25,26), e nossa própria justificação se revela judicialmente justificada.

Quando João diz que Deus é “luz”, não havendo nele treva alguma, a imagem está afirmando a santa pureza de Deus, o que torna impossível a comunhão entre Ele e o profano intencional, e requer a busca da santidade e retidão de vida como objetivo central do povo cristão (1 Jo 1.5-2.1; 2 Co 6.14-7.1; Hb 12.10-17). A convocação dos crentes, regenerados e perdoados que são, a praticarem uma santidade que se equipare à própria santidade de Deus, e desta forma agradando a Ele, é constante no Novo Testamento, como certamente o foi no Velho Testamento (Dt 30.1-10; Ef 4.17-5.14; 1 Pe 1.13-22). Porque Deus é santo, o povo de Deus deve também ser santo.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Boletim Informativo, 13 de dezembro de 2015

2º Domingo de Dezembro – Dia da Bíblia

Fonte: http://www.saf.org.br/sugestao_programas/dia_biblia.php3

SÍNTESE HISTÓRICA

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Estima-se que a primeira tradução da Bíblia foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus, que viviam no estrangeiro, que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos, sendo a mais importante de todas a tradução na língua latina pela sua ampla utilização no Ocidente. No ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"), e difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada. Pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.
Hoje é possível encontrar a Bíblia completa ou em porções traduzida em mais de 2.000 línguas.
Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida. A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, também na versão de Almeida.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Avisos

Culto de Formatura – 3ª e 5ª Feira
Esta semana recebermos duas escolas em nossa igreja. Na próxima terça-feira os formandos da Escola ABC, às 19:30 horas e na quinta-feira os formandos da Escola Irmã Gislene, com culto de ação de graças às 19:00 horas.

Aos Formandos da Central
Parabenizamos a todos os alunos de nossa igreja que concluíram seus respectivos cursos em 2015. Oramos a Deus para que Ele continue derramando suas bênçãos sobre a vida de cada irmão. Felicidades!

Visita dos Gideões
Por ocasião da Escola Dominical recebemos a vista dos Gideões. Louvamos a Deus pelo ministério dos nossos irmãos.

Cantatas do Coral Adulto e Coral Vida
Nossos corais apresentarão as suas cantatas de natal no próximo domingo à noite, às 19:30 horas. Convide seus amigos para esse momento especial.

Ceia do Senhor
No próximo domingo teremos nossa ceia em conjunto (Central e Congregações). A ceia será ministrada em culto especial às 10:00 horas da manhã (20/12). Logo após teremos um delicioso almoço para toda a igreja. Participe conosco!

Livros de atas das Sociedades Internas
Os livros deverão ser deixados na secretaria impreterivelmente esta semana.

Assembleia Geral Ordinária – Atenção Central e Congregações
O conselho da igreja convoca a nossa Assembleia Geral Ordinária (relatórios) para o dia 24/01/16, às 09:00 horas. Nesse dia todas as congregações deverão se dirigir para a Igreja Central.


Escola Dominical 2016
Para o próximo ano os superintendentes da Escola Dominical serão os irmãos Pb. Pedro Ribeiro e Pb. Eliezer Araújo. Se você deseja cooperar em alguma área de ensino da nossa igreja fale com os nossos irmãos.

ANIVERSARIANTES
13/12
 Adriana Simone Caixeta Leite
Filadélfia
8834-8700
15/12
Isabella Oxner de Paula Brasileiro
Central
3831-5893
16/12
Rosa
Matinha

16/12
Jailson Junior
Alto da Estação

17/12
Luiza Martins da Silva
Central
3831-4620
17/12
Julia Luzia Reis
Central
3832-4515
17/12
Lazara Maria Naves da Fonseca
Central

17/12
Deborah Oliveira Sanarelli Chagas
Filadélfia
(64)8120-5864
18/12
Thalita Gonçalves de Menezes
Alto da Estação

18/12
Vitor Nelio de Paula
Filadélfia
9802-9030
19/12
Felipe de Almeida Miranda Moreira
Matinha


Culto dia 31/12 – Passagem de Ano e Posse das Novas Diretorias
Nosso culto do dia 31/12 será às 21:00 horas. Toda igreja, central e congregações, estão convidadas a participarem conosco. Lembramos que todos os departamentos, sociedades e nomeados para cargos em 2016 serão empossados naquela ocasião.

Agenda do Coral
Atenção Coristas, fiquem atentos às datas, locais e horários das atividades.

Dia
Local
Horário
13/12
Cong. Filadélfia
19:30
17/12
Salitre
20:00
18/12
Tejuco
20:00
20/12
Igreja Central
19:30
25/12
Constantino
19:30



AUTO-REVELAÇÃO

 ESTE É O MEU NOME

Disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás aos
filhos de Israel:  O SENHOR, o Deus de vossos pais,
o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó,
me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente,
e assim serei lembrado de geração em geração.

ÊXODO 3.15

No mundo moderno, o nome de uma pessoa é meramente uma etiqueta de identificação, como um número, que pode ser mudado sem prejuízo. Os nomes bíblicos, entretanto, têm seu cenário na ampla tradição em que os nomes pessoais dão informações, revelando, de certa forma, quem são as pessoas. O Velho Testamento constantemente celebra o fato de que Deus tornou seu nome conhecido a Israel, e os salmos dirigem louvor ao nome de Deus incessantemente (Sl 8.1; 113.1-3; 145.1,2; 148.5,13). Nome aqui quer dizer o próprio Deus, tal como ele se revelou por palavras e atos. No âmago desta auto revelação é o nome pelo qual Ele autorizou Israel a invocá-lo Yahweh, como os eruditos modernos escrevem; Jeová, como se usa traduzi-lo; o SENHOR, como ele é impresso nas versões do Velho Testamento em português.

Deus declarou este nome a Moisés, quando lhe falou do meio da sarça ardente que não se consumia pelo fogo. Deus iniciou por identificar-se como o Deus que empenhou a si mesmo em um pacto com os patriarcas (cf. Gn 17.1-14); depois, quando Moisés lhe perguntou qual ele diria ao povo ser o nome desse Deus (pois a antiga pressuposição era que a oração seria ouvida somente se fosse citado corretamente o nome daquele a quem era dirigida), Deus primeiro disse EU SOU O que SOU (ou serei o que serei), depois o encurtou para EU SOU, e finalmente chamou a si mesmo o SENHOR (hebraico Yahweh, um nome que soa como EU SOU em hebraico), o Deus de vossos pais (Ex 3.6,13-16). O nome, em todas as suas formas, proclama sua realidade soberana eterna, autossustentada, autodeterminada o modo sobrenatural de existência que o sinal da sarça ardente tinha significado. A sarça, podemos dizer, foi a ilustração divina tridimensional de sua vida inexaurível. Este é o meu nome eternamente, disse Ele isto é, o povo de Deus deveria sempre pensar nele como o rei vivo, reinante, potente, irrestrito, irreduzível, que a sarça ardente demonstrou (Ex 3.15).

Mais tarde (Ex 33.18-34.7) Moisés pede para ver a glória de Deus, e, em resposta, Deus proclamou o seu nome assim: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado... Na sarça ardente Deus tinha respondido à pergunta: De que forma Deus existe? Aqui Ele responde à pergunta: De que forma Deus procede? Esta proclamação fundamental de seu caráter moral é muitas vezes reiterado em passagens posteriores (Ne 9.17; Sl 86.15; Jl 2.13; Jo 4.2). É tudo parte de seu nome, isto é, sua revelação de sua natureza, pelo qual Ele deve ser adorado para sempre.

Deus completa esta revelação da glória de seu caráter moral chamando a si mesmo zeloso, pois o nome do Senhor é Zeloso [ciumento] (Ex 34.14). Isto repete, com ênfase, o que Ele disse de si mesmo na sanção do segundo mandamento (Ex 20.5). O zelo afirmando é pactual: é a virtude do amante comprometido, que deseja lealdade total daquele a quem sujeitou a si para honrá-lo e servir-lhe.

No Novo Testamento, as palavras e atos de Jesus, o Filho encarnado, constituem uma plena revelação da mente, perspectiva, caminhos, planos e propósitos de Deus Pai (Jo 14.9-11; cf. 1.18). Santificado seja o teu nome, na oração do Senhor (Mt 6.9), expressa o desejo  de que a primeira pessoa da Divindade seja reverenciada e louvada, como o esplendor de sua auto revelação merece. A Deus deve ser dada glória por todas as glórias de seu nome, isto é, sua gloriosa auto revelação na criação, providência e graça.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do culto noturno - Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: Apocalipse 4
Tema: A força para resistir vem do Trono de Deus!

            Todos sabemos que a igreja, durante sua história, sempre lutou contra inimigos internos (pecado) e externos (perseguidores) e essa luta perdura até os dias de hoje. A semelhança dos tempos em que João recebeu a visão do Apocalipse de Jesus, continuamos lutando contra aqueles que abominam a fé cristã, por não suportarem a verdade do evangelho e ainda temos de lutar contra o pecado que vem se infiltrando na vida de muitos cristãos.
            Assim, embora o cenário seja desanimador, podemos começar o estudo desse tema considerando o seguinte: Como a igreja tem resistido a tantas lutas durante tanto tempo? A resposta está no trono de Deus. Quando reconhecemos que apesar do caos aqui, Deus continua reinando, temos a certeza de que tudo permanece no mais absoluto controle divino. O segredo da vitória e da vitalidade da igreja está em contemplar o trono.
            Assim, considere:
1) A primeira visão de João no trono é de alguém semelhante ao jaspe e ao sardônio (vs. 3). Esse alguém é Deus, que no brilho da sua glória não pode ser descrito com palavras humanas adequadas. Que diferença faz para você saber que apesar de tudo Deus está assentado no trono?

2) Os vinte e quatro anciãos descritos no verso 4 são representativos da igreja de Jesus de todas as épocas. Então, Deus está no trono e a sua igreja diante dele. Isso significa que mesmo que atentem contra a igreja, ela permanece diante de Deus que efetivamente governa sobre tudo. Que tipo de sensação esse aspecto da visão deve produzir em nossa vida?

3) Ainda no verso 3 João vê um arco-íris, símbolo do pacto de paz com Deus depois da tormenta (Noé). Em Cristo, simbolizado pelo sardônio (pedra de cor avermelhada –sangue), Deus se tornou favorável ao pecador redimido e lhe deu paz. Leia ainda Rm. 5.1 e responda: Como é viver debaixo dessa paz?

4) Qual o louvor que a igreja proclama diante do trono? Vs. 10-11. O que ele ensina para você?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Boletim Informativo, 06 de dezembro de 2015


MEU PRESENTE DE NATAL
Rev. Cleverson Gilvan

            Tudo bem que a economia brasileira não anda lá essas coisas e o natal desse ano está mais para lembrancinha do que para presente, mas quem não gosta de receber um presentinho embrulhado numa caixinha com fita vermelha? Eu até já estou recebendo presentes!
            O problema é que ainda não me perguntaram o que eu quero ganhar, então resolvi escrever aqui na esperança de que o alcance desse artigo sensibilize o coração dos que ainda não foram às compras. Mas já vou adiantando que não foi fácil escolher!
            Primeiro eu pensei que eu queria mesmo era uma igreja bem grande, cheia de gente, com um super ministério de louvor, um coral com mais de cem vozes e classes de escola dominical totalmente informatizadas. Mas aí me disseram que embora isso não fosse impossível pode ser que rapidamente eu pedisse a devolução de muitas dessas coisas, afinal de contas, muita gente que já ganhou uma dessas viu que a manutenção é difícil. Você tem que investir quase todo domingo em muitos milagres, em shows e emoções que podem se tornar viciantes. Então, desisti!
            Depois me disseram que eu podia pedir um pacote de super eventos, com congressos, encontros e acampamentos com escalada, trilha, bung jump e até preletor internacional. Só que um amigo me disse que o prazo de validade é muito curto e os produtos começam a apresentar defeito logo cedo. Como a crise econômica é séria, resolvi deixar pra lá.
            Como eu já estava ficando meio desanimado com esse negócio de presente resolvi dar uma olhadinha naquelas lojas de antiguidades. Interessante que achei ali uma série de lembrancinhas do tipo oração, piedade, consagração, leitura da palavra, arrependimento, santidade e com preço tão acessível, que dava pra pedir um monte. Pedi pra reservar e o moço da loja disse que é só mandar buscar.
            Então, como já está resolvido, está aí o meu presente de natal e o mais legal é que quem compra nem precisa me entregar e Deus ainda fica super feliz em ver a pessoa usando.
            Ah, o endereço da loja: Aos pés de Jesus! Passa lá!

Miquéias 6:8  Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.




Sejam Bem Vindos – CTM
Com alegria em nossos corações saudamos a todos os irmãos do CTM/IBEL. Sejam muito bem vindos! A Igreja Presbiteriana de Patrocínio agradece a Deus por suas vidas e roga suas bênçãos sobre cada irmão.

Escala do Presbitério – IPB Vila Nova/Monte Carmelo
Nosso pastor, Rev. Cleverson, está prestando assistência pastoral ao campo da Igreja Presbiteriana de Vila Nova em Monte Carmelo durante esse domingo. À noite, o mensageiro em nossa igreja será o Rev. Everton.

Celebração da Ceia do Senhor – Nova Data (20/12)
Esse é um mês de comunhão e celebração da graça do nosso Deus. Por isso teremos uma agenda toda especial. Nossa ceia será celebrada em conjunto (central e Congregações) no dia 20 de dezembro, com culto especial às 10:00 da manhã. Na oportunidade teremos um delicioso almoço com toda igreja logo após o culto matutino. Em razão desta programação especial não haverá ceia na Central nem nas Congregações nos dias habituais, apenas a Ceia comunitária no dia 20/12.

Culto do dia 31/12
Nosso culto será celebrado em conjunto às 21:00 horas. Na oportunidade todos os irmãos eleitos ou nomeados (central e congregações) serão empossados nos seus respectivos cargos para o ano de 2016.

Livros de Atas das Sociedades Internas
Lembramos a todas as sociedades internas que os livros de atas já devem ser encaminhados à secretaria da igreja para o exame do conselho. Informamos ainda que o conselho da igreja só liberará as verbas para 2016 após análise dos livros.

Nova diretoria do Conselho para 2016
O Conselho realizou a sua eleição para o ano de 2016 e sua diretoria ficou composta da seguinte forma:
Presidente: Rev. Cleverson Gilvan
Vice- Presidente: Pb. André Chagas
Secretário: Pb. Roberto Tadeu
Tesoureiro: Pb. Clésio Guimarães

Coral
Lembramos a todos os coristas que, hoje, às dezoito horas e trinta minutos, teremos ensaio para cantar no culto logo após. Aguardamos os irmãos neste horário.

ANIVERSARIANTES
06/12
Ana Cecilia Faria ávila
Filadélfia

07/12
André Carlos Chagas
Central
3831-9737
07/12
Miriam Maria Silva
Manancial

08/12
Lucrécia Silva
Filadélfia
3831-8979
08/12
Maria Lúcia Bragança de Souza
Central
3831-1426
09/12
Clara Rabelo Isaac
Central
3831-4180
09/12
Emerenciana de Deus Lelis Silva
Alto da Estação
8815-0215
09/12
Salomé Araújo Faria
Filadélfia
9109-3809
12/12
Nicole Chagas Rodrigues Garcia
Central
3831-8681



Agenda do Coral
Atenção Coristas, fiquem atentos às datas, locais e horários das atividades.

Dia
Local
Horário
13/12
Filadélfia
19h30
17/12
Salitre
20h00
18/12
Tejuco
20h00


Diretoria Eleita da Junta Diaconal para 2016:
Presidente: Dc. Luiz Antônio
Vice-Presidente: Dc. Josué Chagas
1º Secretário: Dc. Jonathas Chagas
2º Secretário: Dc. Igor Sanarelli
Tesoureiro: Dc. Ney dos Reis
Louvamos à Deus pela nova diretoria e que Ele os fortaleça no próximo ano.

Palavra de Agradecimento:
Queria aproveitar esse espaço e agradecer publicamente a cada Diácono que me apoiou incondicionalmente nesses 2 anos que estive como presidente da Junta Diaconal da Igreja Central. É sabido que nenhum motor funciona bem se as engrenagens não estiverem bem ajustadas. Por isso, dou graças a Deus por cada diácono que unidos, formam um só corpo! "Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor." Ef4:16.Em Cristo, Dc. Daniel Júnior


FÓRUM

CRIAÇÃO

DEUS É O CRIADOR

Que variedade, SENHOR, nas tuas obras!
Todas com sabedoria as fizeste;
cheia está a terra das tuas riquezas.

SALMO 104.24

 “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Ele os fez por meio do fiat (latim: faça-se), sem qualquer material pré-existente; sua decisão de que as coisas deveriam existir (“Haja...”) fez com que elas surgissem e formou-as em ordem com uma existência que dependia de sua vontade, e que era, no entanto, distinta de sua essência divina. Pai, Filho e Espírito Santo envolveram-se juntamente (Gn 1.2; Sl 33.6,9; 148.5; Jô 1.1-3; Cl 1.15,16; Hb 1.2; 11.3). Os seguintes pontos devem ser assinalados:

(a)    O ato da Criação é um mistério para nós; há mais nele do que podemos compreender.
Não podemos criar por fiat, e não sabemos como Deus pôde. Dizer que Ele criou “do nada” é confessar o mistério e não explicá-lo. Em particular, não podemos conceber como a existência dependente pode ser existência distinta, nem como anjos e seres humanos em sua existência dependente podem não ser robôs, mas criaturas capazes de decisões livres, pelas quais são moralmente responsáveis perante Aquele que os fez. Entretanto, a Escritura em todos os lugares ensina que é assim.

(b)   Espaço e tempo são dimensões da ordem criada; Deus não está “em” um ou outro; nem está sujeito a um ou outro como nós estamos.

(c)    Como a ordem universal não foi autocriada, ela tampouco é auto-sustentável, como Deus é. A estabilidade do universo depende da constante manutenção divina; este é um ministério específico do Filho de Deus (Cl 1.17; Hb 1.3), e sem isso toda criatura de toda espécie, nós inclusive, cessaria de ser. Como Paulo disse aos atenienses, “ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais ... pois nele vivemos,  e nos movemos, e existimos” (At 17.25, 28).

(d)   A possibilidade de intromissões criativas (p. ex., milagres de poder criativo; criação de novas pessoas mediante a atividade procriativa humana; reorientação dos corações humanos e redirecionamento das vontades e energias humanas na regeneração) é tão velha como o próprio cosmos. Até quando Deus, em sua atividade mantenedora, realmente continuará a criar novas coisas, que não podem ser explicadas em termos de qualquer coisa que foi antes, está além de nosso poder de saber; porém, certamente este mundo permanece aberto ao seu poder criativo em todos os pontos.

Saber que Deus criou o mundo à nossa volta, e nós mesmos como parte dele, é básico à verdadeira religião. Deus deve ser louvado como Criador, em razão de sua maravilhosa ordem, variedade e beleza de suas obras. Os salmos, como o 104, são modelos desse louvor. Deus deve ser crido como o Senhor soberano, com um plano eterno abrangendo todos os eventos e destinos, sem exceção, e com poder de redimir, recriar e renovar; tal crença torna-se racional quando nos lembramos de que é no Criador todo-poderoso que estamos crendo. Reconhecer a cada momento nossa dependência do Deus Criador para nossa existência faz com que se torne apropriado viver vida de devoção, compromisso, gratidão e lealdade para com Ele, sem qualquer impureza. A retidão começa aqui, com Deus, o soberano Criador, como o primeiro ponto de convergência de nossos pensamentos.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto: Ageu 2

Baseado na mensagem do Rev. Everton César na Central

            Após o retorno do cativeiro, Ageu foi enviado para encorajar o povo a reconstruir o templo, reprovando, deles, a negligência em fazê-lo. Para encorajá-los, animá-los quanto à responsabilidade/privilégio que tinham, foi-lhes dito que a glória do segundo templo seria, em muito, maior que a do primeiro, prefigurando, nele o aparecimento de Cristo, o Desejo de todas as nações.

            Agora, no capitulo 2, após a introdução da profecia, exortando o povo quanto às suas prioridades, o profeta, então, chama o povo à reconstrução:

1)       Deus Relembra Sua promessa ao povo;
2)       Deus Fortalece Seu povo por meio de Sua presença;
3)       Deus Desperta Seu povo para o trabalho;
4)       Deus Encoraja Seu povo;
5)       Deus Garante Sua Presença no meio deles;


  1. Medo, pavor, reverência, terror e temor: todas estas expressões foram usadas na Bíblia quando falava e fala de nosso modo de aproximação de Deus. Explique, com suas palavras, o que elas têm em comum e no que são distintas.

  1. De que modo temer a Deus nos encoraja?

  1. De que modo saber da Presença de Deus, versos 4 e 5, nos encoraja?

Pastoral: leiam os salmos e estude aqueles que tratam com o desencorajamento e como lidar com eles – por exemplo, o Salmo 73.