PIEDADE
PRÁTICA
Arthur Pink
“Tornai-vos,
pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós
mesmos” (Tiago 1.22). É motivo de gratidão, de muita gratidão, quando se
percebe que o Espírito Santo iluminou o entendimento de alguém, dissipando
a névoa do erro, estabelecendo-o na verdade. Contudo isso é só o começo.
As Escrituras Sagradas são proveitosas não apenas para “o ensino”, mas
também para “a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2
Timóteo 3.16). Repare bem na ordem: antes que estejamos prontos para
sermos educados “na justiça” (agir corretamente), há muito em nossa vida
que Deus “reprova”, e que nós temos de “corrigir”. Isso é assim
por necessidade, porque antes da conversão tudo em nossa vida estava
errado, pois tudo o que fazíamos era para gratificar a nós mesmos, sem nem
mesmo pensar em Deus, nem nos preocupávamos com a Sua honra e glória. Por
isso, a primeira grande necessidade, e a fundamental obrigação de cada
novo convertido não é estudar os tipos do Antigo Testamento, nem confundir
a cabeça com profecias, mas diligentemente examinar as Escrituras com o
propósito de encontrar o que agrada e o que desagrada a Deus, o que Ele
proíbe e o que Ele ordena.
Se você de
fato se converteu, então o seu primeiro interesse tem de ser ordenar todos
os detalhes da sua vida — em casa, na igreja, no mundo — de forma agradável
a Deus. E na prática isso significa fazer o seguinte: “cessai de fazer o
mal. Aprendei a fazer o bem” (Isaías 1.16,17); “Aparta-te do mal e pratica
o que é bom” (Salmo 34.14, cfe. 37.27). Antes de se poder construir, tem
de ser feita uma demolição (Eclesiastes 3.3). É necessário ocorrer um
esvaziamento de si mesmo, antes de haver um enchimento do Espírito. É
preciso desaprender, antes que haja verdadeira aprendizagem. E é
necessário haver um ódio pelo “mal” antes que haja o amor ao “bem” (Amós
5.15, cfe. Romanos 12.9).
Aquilo que
determinará em grande parte a medida da bênção que o jovem
cristão experimentará na vida, é o grau em que ele aplica as Santas
Escrituras na prática, regulando seus pensamentos, desejos, e ações, por
meio das suas advertências e incentivos, suas proibições e preceitos. Como
Governador moral deste mundo, Deus repara em nossa conduta, e mais cedo ou
mais tarde manifesta o Seu desagrado contra nossos pecados, e Sua
aprovação ao andar reto, conferindo a medida de prosperidade que é melhor
para nosso bem e para a Sua glória. Em guardar os Seus mandamentos
“há grande recompensa” (Salmo 19.11) nesta vida (1 Timóteo 4.8).
Oh! Quantas
bênçãos — espirituais e temporais — muitos cristãos perdem por causa de
conduta negligente e desobediente (veja Isaías 48.18)! A coisa trágica é que,
em vez do jovem cristão estudar diligentemente a Palavra de Deus a fim de
descobrir todos os detalhes da vontade divina para ele, ele faz de tudo
menos isso. Muitos se atracam a alguma “obra pessoal” ou alguma forma de
“trabalho” cristão, ao passo que a própria vida permanece cheia de coisas
desagradáveis a Deus! A presença dessas coisas desagradáveis na vida
atrapalham a bênção de Deus sobre a sua alma, corpo e
atividades temporais; e é necessário dizer-lhe: “os vossos pecados afastam
de vós o bem” (Jeremias 5.25). A palavra de Deus para o Seu povo é a
seguinte: “desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses
2.12).
Mas como é
raro encontrar esse “temor e tremor” em nossos dias! Em vez
disso, encontra-se auto-estima, auto-confiança, vanglória e segurança
carnal. Há outros que se entregam ao diligente estudo da doutrina, mas em
geral falham em perceber que a doutrina da Escritura não é uma série de
proposições intelectuais, mas é “a doutrina que é segundo a piedade” (1
Timóteo 6.3 — Versão Revista e Corrigida). A “doutrina” ou o “ensino” da
santa Palavra de Deus não nos é concedida para instruir nossa cabeça,
mas para regular todos os detalhes da nossa vida diária; e isso “a fim de
ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tito
2.10). Mas isso pode ocorrer somente através da constante leitura da
Palavra com um propósito dominante — descobrir o que Deus proíbe e o que
Ele ordena; através da nossa freqüente meditação naquilo que lemos; e por
meio da oração fervorosa suplicando graça sobrenatural que nos capacite
a obedecer. Se o jovem convertido não cria logo o hábito de trilhar o
caminho da prática da obediência a Deus, ele não será ouvido por Ele
quando fizer as suas orações!
1 João 3.22
expõe claramente uma das principais condições para termos nossas orações
atendidas, e para a qual temos de constantemente buscar graça: “e aquilo
que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos
diante dele o que lhe é agradável”. Mas se, ao invés de nos submetermos às
santas exigências de Deus, seguirmos nossas próprias inclinações,
ser-nos-á dito o seguinte: “as vossas iniqüidades fazem separação entre
vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que vos não ouça” (Isaías 59.2). Isso é extremamente solene. Há uma
diferença enorme entre ter ou não acesso prático a Deus!
Quando o
jovem cristão trilha um caminho de auto-gratificação, ele não só reduz as
próprias orações a palavras vazias, mas também traz sobre si mesmo o castigo de
Deus, e tudo lhe vai mal na vida. Essa é uma das razões porque, nestes dias
difíceis, muitos cristãos sofrem tanto quanto os pobres homens mundanos: Deus
Se desagrada dos seus caminhos, e não Se mostra forte em seu favor (2 Crônicas
16.9). A solução é humilhar-se verdadeiramente de coração diante do Senhor, com
tristeza piedosa, verdadeiro arrependimento, confissão genuína, com a firme
determinação de consertar os nossos caminhos; e então (e não antes disso)
fé que conta com a misericórdia de Deus e uma paciente expectação de que Ele
vai operar maravilhas por nós, se agora trilharmos o caminho da plena submissão
a Ele.
Avisos
Acampamento dos
Adolescentes
Nesse final de semana nossos adolescentes estão participando
de um retiro espiritual na chácara Vale do Sol. O tema do Acampamento é a vida
de Paulo e tem como preletores os pastores de nossa igreja. Ore pela vida de
cada acampante e da comissão organizadora.
Celebração da Ceia do
Senhor – Matinha
Hoje, pela manhã, a Ceia do Senhor está sendo ministrada na
nossa Congregação da Matinha. O responsável é o Rev. Cleverson Gilvan.
Reunião do Conselho
Missionário 2015
Na próxima quinta-feira, após o Estudo Bíblico, teremos uma
reunião do Conselho Missionário. Todos os membros nomeados para 2015 estão
convocados.
Estudo Bíblico
Na próxima quinta-feira continuaremos nossa série de estudos
sobre a Armadura de Deus. Nosso tema será “Revestindo-nos com a couraça da
Justiça” – Ef. 6.14. Venha participar conosco!
Reunião de Oração
Nesse feriado tire um tempo para orar pelo nosso país, pela
nossa igreja e pelas nossas famílias. Nos reunimos toda terça-feira, sempre às
19:30 horas.
Clube de Artes –
Cong. Manancial
A Congregação Manancial faz um trabalho no bairro próximo a
congregação, ensinando trabalhos manuais. Se você tem materiais novos ou usados
em bom estado de conservação nos ajude:
- pincel nº 2, 4,
6, 12; - pano de saco; - cartão
telefônico usado; - papel impermeável; - tintas acrilex (vermelho, rosa, azul,
amarelo, preto e vinho). Favor deixar na secretaria da Igreja ou com o
evangelista Fernando.
Aniversariantes
15/02
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José Solon Francisco de Brito
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Central
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3831-5785
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16/02
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Samuel Ferreira de Matos
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Filadélfia
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8855-4119
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17/02
|
Isadora Chagas Ferreira
|
Filadélfia
|
-
|
18/02
|
Larissa Brito Marques
|
Central
|
3831-2304
|
18/02
|
Paulo Eduardo Olivi
|
Central
|
3831-9882
|
19/02
|
Rev. Everton César
|
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9800-1902
|
21/02
|
Rev.Salvador Moisés da Fonsêca
|
Central
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3832-6707
|
21/02
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Roberto Tadeu da Silva
|
Filadélfia
|
3831-4076
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CARNAVAL
Pr. Aluisio Laurindo
da Silva
Todos os anos, ora em fevereiro, ora em março, realiza-se o
Carnaval.
A origem do Carnaval remonta a muitíssimos anos antes de
Cristo e é difícil de ser explicada. Pode ser associada às celebrações cúlticas
(no Egito), à chegada da primavera (entre os gregos), às bacanais e outras
festas (entre os romanos), ou até mesmo “...às festas dos `inocentes´ e dos
‘doidos´, na Idade Média, as quais, mediante sucessivos processos de deformação
e abrandamento, teriam originado os mais famosos carnavais dos tempos modernos,
como os de Nice, Paris, Veneza, Roma, Nápoles, Florença, Colônia e Munique ...”
(Enciclopédia Barsa, V. 4., p. 87).
O Carnaval é conhecido como um conjunto de manifestações que
incluem eventos festivos, divertimentos e bailes com a utilização de máscaras,
folclores, danças barulhentas, licenciosidades e diversas outras formas de
participação.
No Carnaval Brasileiro estão presentes algumas manifestações
características como o delírio coletivo, o desabafo, o extravasamento das dores
e alegrias do povo. As músicas, os desfiles das Escolas de Samba e outras
criações costumam atrair a atenção das multidões e ocupam espaço privilegiado
nos meios de comunicação de massa.
Qual seria o principal motivo para a realização do Carnaval
atualmente? Seria o mero cultivo de uma tradição milenar? Seria ele uma
oportunidade de extravasamento das tensões acumuladas durante o ano, geradas
pelos fatores estressantes dos nossos dias? Será que algum participante vê no
Carnaval a oportunidade de assumir papéis diferentes do seu cotidiano? Vale a
pena considerar a brincadeira como motivo do Carnaval? Ou é o Carnaval uma
ocasião propícia à quebra de limites de conduta geralmente praticados e aceitos
pela Sociedade nos demais dias do ano?
Nós, seres humanos e criaturas de Deus, sentimos necessidade
do lazer, dos divertimentos, das festas e dos desabafos, é verdade. Porém, até
que ponto o Carnaval oferece aos seus participantes e à Sociedade em geral uma
alternativa segura para o alcance desses objetivos? O saldo geral e final do
Carnaval beneficia o ser humano e sua família, isto é, vale a pena participar
do Carnaval?
Pense nisso!
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do
Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
Texto – Mateus 13.1-9
A Parábola do
Semeador
Um dos
temas mais importantes do Novo Testamento é o Reino de Deus e boa parte dessa
importância está diretamente relacionada ao ministério de Jesus que anunciou
claramente que era chegado sobre nós o seu Reino.
Contudo, o
Reino tem sido negligenciado vergonhosamente pela igreja contemporânea, por
isso, nesse ano de 2015, queremos dar aos irmãos a oportunidade de voltarem a
discutir esse tema aplicando-o de forma prática nas suas vidas.
Na mensagem
de hoje consideraremos uma das parábolas mais conhecidas do Senhor Jesus – A
Parábola do Semeador. Nela aprendemos sobre a dinâmica do Reino e os resultados
que a boa semente do Reino, lançada sobre os mais variados tipos de solos
(corações) pode produzir.
1) Em quantos tipos de solos diferentes a semente foi
lançada? Você acredita que todas as pessoas ouvem a mensagem do evangelho da
mesma forma?
2) Por que a semente que caiu a beira do caminho não
prosperou? A que tipo de pessoas você compararia esse momento do texto?
3) Como foi a frutificação da semente que caiu em boa terra?
Você acredita que exista uma relação entre esse momento do texto e Jo. 10.10?
4) Qual a lição central dessa passagem?