O míope
protesto por um Brasil mais justo
Rev. Cleverson Gilvan
Quem sofre
de miopia, como eu, sabe o quão desconfortável ela é! Não poder enxergar as
coisas bem definidas, mas totalmente embaçadas, é muito ruim mesmo. Ainda bem
que existem lentes capazes de corrigir as distorções que essa visão
comprometida provoca. Mas a pior miopia é a da alienação a que o homem se
sujeitou por causa do pecado. Essa, inclusive, o fez incapaz de perceber a
relação entre os desvarios de uma sociedade decadente e a sua própria condição
espiritual.
Veja, por
exemplo, os acontecimentos desta semana. Alunos do CAIC Presidente Tancredo
Neves, em Valparaíso, cometeram a barbaridade de depredar um dos maiores
patrimônios da sociedade, a escola, por considerarem a diretora rígida demais
no seu regime disciplinar. Enquanto isso manifestantes travestidos de
professores, atentaram contra o edifício Caetano Campos, patrimônio tombado na
capital paulista, numa demonstração paradoxal de sua luta pela educação e numa
reação violenta a outra manifestação de professores, agora em Curitiba, a
polícia avançou, a mando do governo, contra professores que se indignaram
contra as mudanças na Previdência Social dos Servidores Estaduais, decretando
assim a inépcia do estado.
Diante
desse quadro, o jornalista Alexandre Garcia fez uma oportuna observação sobre a
real necessidade da sociedade brasileira. Então, rejeitando a violência em
qualquer uma de suas formas e pretensas justificativas, ele disse: O Brasil
precisa de educação e inteligência! Uma análise profunda a não ser por um
detalhe: A verdadeira regeneração de um povo só pode ser promovida pelo
evangelho, por isso observou Jesus: João 8:32
“e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” e ainda João 17:17 “Santifica-os
na verdade; a tua palavra é a verdade”.
A corrupção
de nossa sociedade, as injustiças, o egoísmo, a violência não são problemas
apenas culturais, morais, estruturais e políticos, são antes, fundamentalmente
problemas espirituais, ou ainda, são mais do que um mero problema, são o
resultado nefasto do pecado. Querer
circunscrever toda essa situação a uma conjuntura política é ser míope. E ainda
que reconheçamos a legitimidade das manifestações e o direito inviolável de se
posicionar, acreditar que resolveremos tudo apenas indo para as ruas,
especialmente pensando o mundo a partir da nossa posição no Reino de Deus, é
insanidade.
O cristão
como um agente de transformação empunha outra arma – A Escritura. Recomendo por
isso, veemente a leitura do estadista Abraham Kuyper, em seu livro Calvinismo –
editora Cultura Cristã. E antes que alguém pense que sou um idealista ingênuo,
convido-o a olhar a história das nações que foram impactadas pelos preceitos
reformados.
Assim,
enquanto o evangelho não for nossa maior arma, continuaremos nos perdendo na
falácia política de que estamos lutando por um Brasil melhor.
Avisos
ANIVERSARIANTES
03/05
|
Maraísa Chagas Gonçalves Ferreira
|
Central
|
9984-6649
|
05/05
|
Clésio Humberto Guimarães
|
Central
|
3832-6958
|
06/05
|
Maria Clara Damasceno de Oliveira
|
Alto da Estação
|
8853-6748
|
06/05
|
Naisa Chagas Rodrigues Silva
|
Central
|
9903-7736
|
06/05
|
Nisio Chagas Rodrigues
|
Central
|
9984-1864
|
06/05
|
Angélica Parreira Borges Lima
|
Central
|
9902-7188
|
07/05
|
Victor Reis Botelho
|
Filadélfia
|
8865-5336
|
07/05
|
Carmem Maria Ferreira Neves
|
Central
|
3831-3474
|
07/05
|
Maria Caroline Silva França
|
Central
|
3832-0706
|
08/05
|
Eliane dos Reis Guimarães
|
Central
|
3832-6958
|
08/05
|
Miguel Vieira
|
Matinha
|
|
08/05
|
Eliane dos Reis Guimarães
|
Central
|
3831-8449
|
09/05
|
Gideon de Melo Cunha
|
Central
|
3831-1037
|
09/05
|
Josefina das Graças Chagas
|
Central
|
3831-6148
|
Ceia do Senhor
Por ocasião do culto
noturno participaremos da celebração da Ceia do Senhor na Igreja Central. No
horário da escola dominical a mesma será ministrada na Congregação Filadélfia.
Nota de Agradecimento
É com imensa gratidão que agradecemos as orações dirigidas
ao Senhor em favor da D.Josefina por ocasião de uma cirurgia para retirada de
um tumor. Pela graça de Deus tudo ocorreu bem. Obrigado a todos pelas orações. Josefina/
Argeu e Mirian/André.
Devocionais – Oficina de Artes
05/05 – Ana Maria
12/05 – Odete
19/05 – Sueli
26/05 – Mizza
ESTUDO BÍBLICO
Durante o mês de
maio os estudos bíblicos na Igreja Central estarão sob a responsabilidade do
Rev. Cleverson Gilvan. Na ocasião teremos a oportunidade de estudarmos temas
relativos à família. Venha participar conosco!
Reunião do Conselho
Na próxima
quarta-feira teremos a reunião mensal do Conselho. Todos os presbíteros estão
convocados. Nossa reunião será às 19:30 horas.
A CEIA DO SENHOR
Bíblia de Estudo de Genebra
1 Coríntios 11:23: “Porque eu recebi do Senhor o que
também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o
pão”.
A Ceia do
Senhor é um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na qual os
servos de Cristo participam do pão e do vinho, para comemorar a morte de Cristo
e celebrar o novo relacionamento segundo a aliança que eles desfrutam com Deus.
“Na
noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacramento de
seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua igreja
até o fim do mundo, para ser uma lembrança perpétua do sacrifício que em sua
morte ele fez de si mesmo; para selar, aos verdadeiros crentes, todos os benefícios
provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e crescimento
nele, e seu compromisso de cumprir todos os seus deveres para com ele; e ser um
vínculo e penhor de sua comunhão com ele e uns com os outros, como membros do
seu corpo místico” (Confissão de Fé de Westminster, XXIX.1).
Os
textos bíblicos que tratam da Ceia e nos quais se baseia a declaração acima
são: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 10.16-21; 11.17-34.
O sermão de Jesus (Jo 6.35-38) a respeito de si mesmo como o pão da vida
e da necessidade de alimentar-se dele, comendo a sua carne e bebendo o seu
sangue, foi pregado antes da instituição da Ceia e é melhor entendido como
tratando daquilo que a Ceia significa, ou seja, a comunhão com Cristo pela fé,
ao invés da Ceia em si.
Nos
tempos da Reforma, questões a respeito da natureza da presença de Cristo na
Ceia e da relação da Ceia com sua morte vicária foram assunto de intensa
controvérsia. A Igreja Católica Romana ensina que Cristo está presente na Ceia
pela transubstanciação, como definida pelo Quarto Concílio Lateranense em 1215.
“Transubstanciação” significa que a substância do pão e do vinho é
miraculosamente transformada em corpo e sangue de Cristo. O pão e o vinho não
são mais pão e vinho, embora pareçam ser. A doutrina de Lutero, depois chamada
de “consusbtanciação”, ensina que o corpo e o sangue de Cristo estão presentes
“em, com e sob” a forma de pão e vinho, que, em si mesmos, permanecem sendo pão
e vinho. As Igrejas Ortodoxas Orientais e algumas Igrejas Anglicanas têm uma
crença semelhante. Zuínglio negou que o Cristo glorificado, agora no céu,
esteja presente de qualquer modo que palavras tais como “corporalmente”,
“fisicamente” ou “localmente” possam sugerir. Calvino ensinou que, enquanto o
pão e o vinho permanecem imutáveis, o Espírito eleva o crente através da fé,
para gozar da presença de Cristo de um modo que é glorioso e real, ainda que
indescritível.
Todos
os Reformadores insistiram no fato de, na Mesa de Comunhão, darmos graças a
Cristo pela obra da expiação acabada e aceita. Denunciaram a doutrina Católica
Romana da Missa, porquanto nela se dizia que o sacrifício da cruz é repetido,
renovado, ou reapresentado de um modo que obscurecia a sua suficiência.
A Ceia
do Senhor tem uma referência passada à morte de Jesus e tem uma referência
presente à nossa participação corporativa em Cristo, mediante a fé. E tem uma
referência futura pelo fato de ser uma garantia da sua segunda vinda. Encoraja
o fiel em sua caminhada diária e em sua expectação. Esse serviço de culto, no
qual os cristãos recordam o sofrimento que Cristo suportou por eles, é uma
marca distintiva da religião cristã por todo o mundo.
Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 1360.
ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do Rev. Everton César
Texto: Mateus 18.15-17
Há tempos
quando, deliberada ou inconscientemente, ofendemos outros e os ferimos de modo
profundo.
A Lei do
Velho Testamento reconhecia os “pecados da ignorância” (Números
15.22), e Davi orou para ser liberto de suas “faltas ou pecados ocultos”
(Salmo 19.12), significando “faltas que são despercebidas por meus
próprios olhos (consciência)”.
O que
devemos fazer quando outros cristãos pecam contra nós ou nos fazem errar?
Nosso Senhor nos dá aqui várias instruções:
1. Quem procura quem? De quem deve partir a iniciativa de
reconciliação: do ofensor ou do ofendido? (v.15)
2. Por que, na maioria das vezes, não sabemos o que fazer
nas diversas situações da vida, de modo especial, nos conflitos relacionais?
3. O texto diz: “...ganhar o seu irmão”? O que isto
significa?
4. Na anterior, o objetivo é a reconciliação, mas nem
sempre, por causa da nossa dureza, isso acontece. O que fazer quando assim
ocorre? Quais são os passos a serem dados consoantes ao texto sagrado?
5. Reflitam: “ir ao outro buscando reconciliação,
mesmo sendo o ofendido, revelará ao outro nossa prontidão em perdoar”.
Como você vê ou encontra Jesus nesta reflexão, bem como na passagem?