sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Boletim Informativo, 29 de setembro de 2013

CANTAI AO SENHOR UM CÂNTICO NOVO

Rev. Cleverson Gilvan

            Há séculos o canto coral tem feito parte da história do culto cristão. Nesse tempo milhares de pessoas se dedicaram e ainda se dedicam a um dos ministérios mais belos e dinâmicos da vida da igreja - o canto coral. E quando ele canta a harmonia das vozes, cuidadosamente arranjadas, nos ajuda a entrar nesta atmosfera espiritual tão solene que é o culto.
            Sendo assim eu quero que você pense, diante do Senhor, na séria possibilidade de participar ativamente deste ministério, mas, por quê?
            1) Porque cantar ao Senhor é um privilégio dos salvos - Mesmo reconhecendo que a música é um talento natural que Deus dá a quem ele quiser, devemos lembrar que seu uso no culto, com o intuito de promover o louvor e a adoração do Senhor, é um privilégio exclusivo dos salvos. Nem todos os que cantam podem alçar suas vozes aos céus, pois lhes falta a presença santificadora do Espírito e a ação medianeira de Cristo, por meio de quem temos acesso ao Pai. Foi Jesus quem declarou: Mateus 7:21 "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.". Então, você que recebeu o dom da salvação, cante ao Senhor! 
            2) Porque cantar é um mandamento do Senhor - A despeito do privilégio, cantar é também um mandamento. Se você tem o dom e nenhum impedimento justificável deve obedecer. As Escrituras se referem ao canto com imperativos - Cantai ao Senhor e a única resposta possível diante do mandamento é Salmos 13:6  "Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.
            3) Porque ao cantar você prepara os corações para receber a Palavra - Todos já experimentamos o poder do canto em fixar em nossos corações verdades profundas da Palavra e sempre, em momentos de luta ou desânimo, podemos cantar verdades que nos fortalecem. Como é bom, em momentos de luta intensa, poder cantar: Com tua mão segura bem a minha, pois eu tão frágil sou, ó Salvador. Que não me atrevo a dar jamais um passo, sem teu amparo, Cristo, meu Senhor!
            Eu quero encerrar este artigo me dirigindo especialmente a você que sabe da importância do coral de nossa igreja. Quero apelar ao seu amor pelo Senhor, com bases nas alegações acima - Cante e consagre sua vida através deste ministério! Certamente muitas vidas poderão ser tocadas e transformadas pelo som da sua voz.
             

Avisos

Estudo Bíblico
As Igrejas Presbiterianas são conhecidas pela sua doutrina da aliança, onde reside a base bíblica, dentre outros assuntos, do batismo infantil. E nesta quinta-feira estudaremos sobre o Pacto de Deus com o homem, de acordo com a nossa Confissão de Fé. Venha participar!

Reunião de Oração
Nesta terça feira vamos interceder pela vida da igreja. Estamos nos aproximando do mês de outubro, mês da Reforma Protestante. Vamos interceder pelo despertamento e pela fidelidade da igreja à Palavra de Deus.

 Escola Dominical Especial
Hoje teremos uma escola dominical musical. Cremos que esta é mais uma oportunidade que o Senhor nos concede de aperfeiçoarmos ou até mesmo descobrirmos os nossos dons.

Intercessão pelo Pastor Júlio de Melo
Nosso irmão Pr. Júlio, missionário da Amide, recentemente se acidentou de moto junto com o seu filho. Nossos irmãos passam bem, mas, especialmente o pastor Júlio, que teve várias fraturas ainda necessita de cuidados especiais. Oremos por ele, pelo seu filho Jadiel e pelos demais familiares.

Atenção Sociedades Internas - Central e Congregações.
Lembramos que a ano eclesiásticos termina em novembro. Então todas as sociedades internas deverão realizar suas eleições ante do final de novembro. As diretorias 2014 tomarão posse no primeiro domingo de dezembro.

 Nota de agradecimento
Família da nossa irmã D.Almerinda agradece a toda Igreja pelo apoio dispensado por ocasião da perda de seu neto, rogando as mais ricas bênçãos na vida dos irmãos.


Aniversariantes da Semana

30/09
André Luiz Silva
Alto da Estação
3832-1524
30/09
Alexandre Pereira Faria
Filadélfia
-
02/10
Ilda Maria Oliveira Silva
Manancial
3831-7402
03/10
Zoraide Virginia R.
Alto da Estação
3831-3897
04/10
Adelina Maria do Amaral
Central
-
05/10
Raquel Alves Ferreira Cunha
Central
3831-7849

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Escala de devocional – Oficina de Artes
01/10 – Ana Maria
08/10 – Milca
15/10 – Odete
22/10 – Ana Maria
29/10 – Milca


Presbíteros Cong. Manancial
Mês de outubro: Pb. Clésio
Mês de novembro : Dic. Josué


Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
LOCAL
DIRIGENTE
01/10
IGREJA
MIRIAM






Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
Hoje
José Rodrigues
José Humberto
Mardoqueu, Jonathas
* Carlos, Daniel
29/09/2013
Josué
Francisco
José Humberto, Mardoqueu,
* Luiz, Carlos







Fórum

Lúcio Oliveira

A ORAÇÃO DOMINICAL (intro)

            Por hora, vamos encerrar nossas lições sobre hermenêutica. Acreditamos que todo leitor que queira ler a Bíblia por si mesmo, foi agraciado com lições que lhe dão condições para tal. Outrora falamos sobre orações. Desta vez, interpretaremos, com mais propriedade, lucidez e perspicuidade (visto que estudamos hermenêutica), o texto de Mateus 6:9-13, a famosa Oração Dominical, de modo que voltamos ao tema inicial da primeira série de assuntos; e praticaremos as lições da segunda. Lançaremos mão de comentários bíblicos gerais e devocionais, ao invés dos grandes nomes mais específicos. Esperamos ser edificados e edificarmos os irmãos com tal empreitada. Eis, pois, o nosso próximo desafio:

“Portanto, vós orareis assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém].’” (ARA).

            Antes de começarmos, permitam-nos citar as palavras instigantes de F. B. Meyer: “Isso podia, mais adequadamente, ser qualificado como a ‘oração dos discípulos’. Eis aqui uma magnífica catedral. E, à medida que percorremos seus majestosos corredores, não podemos deixar de pensar nos milhares que aqui estiveram em todas as eras e constataram serem essas sete breves petições a expressão adequada de seus mais profundos e mais santos anseios” (p. 477).
            Verso 9
            “Portanto, vós orareis assim...”
            ‘Portanto’, é uma conjunção conclusiva. Indica conclusão, a partir de algo dito antes. Sendo assim, temos que buscar entender o contexto imediato, ao que se refere o ‘portanto’; e o contexto maior.
            O contexto maior é o sermão do monte. Jesus estava a andar pela Galiléia, pregando e curando, de modo que tornou-se conhecido por toda a Síria (Capítulo 4, verso 24 de Mateus). Da “Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam” (Mateus 4:25; cf. versos 23-25). Foi então que Jesus, à vista destas multidões, afoitas para ver aquele exorcista e milagreiro, sobe ao “monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los” (Mateus 5:1-2). Este é o sermão do monte. Jesus faz uma espetacular exposição da ética cristã. Um comentário do decálogo. A filosofia de vida do cristão.
            O contexto imediato, nos remete do versículo 5 em diante do capítulo 6 de Mateus, onde temos assuntos relacionados a oração. É dito que não se deve orar com o intuito de ser ‘visto pelos homens’ (v.5), ou seja, condena a oração hipócrita, e nos convida à intimidade com Deus (v.6). Em seguida, somos instados a não repetir o costume pagão de valermo-nos de vãs repetições, com o intuito de chamar a atenção da divindade, ser ouvido (v.7). Na verdade, Deus já sabe nossas necessidades antes que as peçamos (v.9). Então, vem a conjunção que principia o versículo nono deste capítulo.
            Como Jesus está na montanha, e passa, neste momento, a falar de oração, a famosa ‘oração dominical’ é parte de seu discurso total sobre a oração. À luz do fato de que não devemos buscar ser ouvidos pelos outros, senão por Deus; do fato de que não devemos nos valer de vãs repetições; e do fato de que Deus já sabe o que precisamos; Jesus, finalmente, nos oferece um modelo de oração.
            A primeira observação que queremos fazer é que esta não parece ser uma oração para ser repetida. Como Wiersbe observa, “Jesus não deu essa oração para ser memorizada e recitada determinado número de vezes. Pelo contrário, deu essa oração para evitar que usássemos de vãs repetições. Jesus não disse ‘orem com estas palavras’, mas sim ‘orem desta forma’” (p. 30).*¹ Somos forçados a concordar com Wiersbe pelo fato de não vermos a Igreja primitiva se reunindo para repetir a ‘oração do Senhor’. Não há registros assim em Atos. Não há recomendações do tipo nas Epístolas Paulinas ou Universais. Definitivamente, o Novo Testamento não nos traz tal exemplo sendo seguido. Só nos resta concordar com Wiersbe. Este é um modelo. Os temas, as questões que devem preencher nossas orações serão exemplificadas aqui, ou, como coloca Pentecost, “Nosso Senhor mostrou aos discípulos as áreas da vida que devem ser objeto de oração” (p. 116).*²
            Terminemos este introito com as sapientes palavras de Ryle, que certamente nos trarão motivação para explorarmos estes versículos: “Estes versículos, quanto ao número, não chamam a atenção e podem ser lidos rapidamente; quanto à sua importância, porém, são de valor inestimável [...]. Nenhuma outra parte da Escritura é talvez tão conhecida como esta.        Milhares e milhares de pessoas há, que jamais viram uma Bíblia ou ouviram o Evangelho em sua pureza e, entretanto, conhecem a Oração Dominical. Ditoso seria o mundo, se o coração também participasse do conhecimento desta oração, e não somente o cérebro. Não há outra passagem da Palavra Divina tão simples e ao mesmo tempo tão fecunda como esta [...]. Encerra o germe de tudo quanto o cristão pode desejar; nisto está a sua fecundidade. Quanto mais meditamos sobre cada uma das palavras desta oração [,] mais nos convencemos de que ela foi proferida por Deus” (p.31).

-----
*¹ F. Davison (org.) não concorda com esta afirmação de Wiersbe. Ele entende que é uma oração a ser repetida. Seu argumento se fundamenta no texto paralelo de Lucas, onde se encontra a expressão ‘dizei’ (quando orardes, dizei) (cf. p. 1630). J. C. Ryle trás a seguinte tradução: “Portanto orai vós deste MODO” (p.31, destaque nosso), o que vem a favorecer a interpretação de Wiersbe, embora o bispo Ryle, ao dizer que aprendemos esta oração quando crianças, dá a entender que a repetição é legítima (cf. p. 31). Ainda podemos citar J. Dwight Pentecost, que concorda com Wiersbe: “Então, depois que Jesus criticou as falsas práticas dos fariseus, passou (vv. 9-13) a dar-nos um modelo de oração, embora não destinada a ser repetitória” (p.115-116).
*² Acaba tornando-se uma questão de foro íntimo. Algumas pessoas dirão que podemos repetir a oração tal qual oramos palavras escritas, como aqueles que oram os Salmos, ou como devemos fazer ao cantarmos. O autor desta exposição bíblica, particularmente, se abstém de repetir a oração.
_____________________________________________________
BIBLIOGRAFIA
DAVIDSON, F. (org). O Novo Comentário da Bíblia. Tradução de Russel Shedd [?]. São Paulo: Vida Nova, 3 ed., 1997, 2475p.
MEYER, F. B. Comentário Bíblico. Tradução de Amantino Adorno Vassão. Belo Horizonte: Betânia. 2 ed., 2002, 776p. (e-book).
PENTECOST, J. Wight. O Sermão da Montanha. Tradução de ?. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1984, 177p. (e-book).
RYLE, J. C. Comentário do Evangelho Segundo S. Mateus. Tradução de ?. São Paulo: Imprensa Metodista, 1959, 154p.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo Novo Testamento Volume I. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica Editora, 2006, 948p. (e-book).






ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto - Salmo 100

Tema: Os imperativos divinos do culto

            Assim como eu você já deve ter lido esse Salmo várias vezes. Sua mensagem é uma espécie de guia para os adoradores de Deus. Todos os que reconhecem a grandeza e a majestade do Senhor devem prestar atenção nas palavras do salmista.
            Deste modo, no estudo desta semana, meditaremos sobre a razão pela qual devemos louvar ao Senhor e o modo que devemos fazê-lo. Deus, na sua soberania, tem declarado o modo como devemos serví-lo e, desde já, devemos entender que ele não admite que o façamos conforme nossa imaginação, mas apenas conforme sua vontade determinada nas Escrituras.

1) Quais são os quatro principais imperativos do salmo e o que eles ordenam?

2) Servir com alegria é uma condição possível ao que foi salvo. Então, o que significa para você ser servo de Deus?

3) Quando o salmista diz que devemos saber que o Senhor é Deus ele quer que reconheçamos sua autoridade sobre nossas vidas. Quem adora precisa reconhecer que Deus é quem deve ser agradado. Você acredita que os crentes estão realmente interessados em agradar a Deus em seus cultos?

4) Segundo o verso 5 quais são as razões pelas quais devemos louvar a Deus? Quando foi que você experimentou esses atributos divinos na sua vida?





sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Boletim Informativo, 22 de setembro de 2013


Eu menti!!!!

Rev. Cleverson Gilvan

            Às vezes o nosso coração tenta nos enganar sugerindo que alguns pecados não são tão graves assim. Então ele nos diz: Qual o problema de contar uma mentirinha? De dizer para o filho, por exemplo, que vou sair e volto já, quando na verdade vou demorar a tarde toda? Pode ser que também você diga para a esposa que a ama e que ela é toda a sua vida, quando na rua você fica admirando e desejando a mulher do próximo. Ou, se você é um estudante que diga para a professora que fez todos os seus deveres quando na verdade copiou de algum site onde tudo já estava pronto. Qual o problema? Pergunta o seu coração! Qual o problema?
            O problema é que as mentiras, sejam grandes ou pequenas, são pecaminosas. Existem vários textos nas Escrituras que falam sobre o pecado da mentira. Paulo, por exemplo, diz: Colossenses 3:9  Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos. Com isso percebemos que a mentira é coisa do homem sem Cristo e o apóstolo João, falando do justo juízo de Deus diz que os mentirosos não tem herança nos céus - Apocalipse 22:15  Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.   
            O problema é que as mentiras não nos permitem encarar nossos erros de frente. Normalmente os mentirosos não pensam de si adequadamente. Por terem suas mentes cauterizadas pelo pecado não se vêem como transgressores necessitados da graça de Cristo. Assim, deles não procede vida, senão morte e condenação. Paulo diz: Romanos 3:13  "A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,".
            O problema é que a mentira estabelece uma relação entre o homem e satanás. Quando as Escrituras falam do pecado elas o associam ao diabo. Está escrito: João 8:44  Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.  Deste modo, os afeiçoados a mentira são filhos de satanás, por isso, devemos rejeitá-la completamente lembrando que somos da verdade.
            De repente Deus espera que você abandone as mentiras, reconhecendo-as como pecado, e pedindo que ele te ajude com a verdade, pois está escrito: 2 Coríntios 13:8  Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade



Avisos

Intercessão!
Em nossas orações devemos nos lembrar dos irmãos que estão enlutados. Nossa irmã Márcia Eller perdeu recentemente sua mãe que foi sepultada no Paraná. E, na última quinta-feira nossas irmãs Laís e Amanda perderam seu avô, João Nunes, que foi sepultado em São João. Que Deus conforte nossas irmãs e suas famílias.

Agradecimento - Junta Diaconal
A Junta Diaconal agradece a todos os irmãos que ofertaram para a realização da ressonância de nossa irmã Angelina. Graças a Deus o exame já foi pago!

Estudos Bíblicos
Na próxima semana continuaremos nossos estudos na Confissão de Fé. O tema do próximo estudo será "DA QUEDA DO HOMEM, DO PECADO E DO SEU CASTIGO". Venha estudar conosco!

Reunião de Oração
Invista tempo em oração com os seus irmãos! Estamos nos reunindo toda terça-feira para suplicar a Deus pela vida de nossas famílias, pela nossa igreja e por tantos outros motivos que nos tem sido trazidos pelo Espírito Santo. Junte-se a nós!

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Escala de devocional – Oficina de Artes
24/09 – Rev.Cleverson
01/10 – Ana Maria
08/10 – Milca
15/10 – Rev.Cleverson
22/10 – Ana Maria
29/10 – Milca


Presbíteros Cong. Manancial
Mês de setembro: Pb. Pedro
Mês de outubro: Pb. Clésio


Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
LOCAL
DIRIGENTE
24/09
IGREJA
GASPARINA
01/10
IGREJA
MIRIAM



Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
Hoje
José Rodrigues
José Humberto
Mardoqueu, Jonathas
* Carlos, Daniel
29/09/2013
Josué
Francisco
José Humberto, Mardoqueu,
* Luiz, Carlos



Aniversariantes da Semana
22/09
Daniel dos Reis
Central
3831-6874
22/09
Gabriela Rezende Melo
Central
3831-5420
24/09
Letícia Duarte Alves
Central
3831-5524
25/09
Gabryella Oliveira Félix
Alto da Estação
9958-7235
26/09
Marly Martins dos Reis
Central
3831-4620
26/09
Barbara Elvira M. M. Oliveira
Central

26/09
Vera Cristina
Manancial
3831-1997
27/09
Virgílio David de Melo
Central
3831-1663
27/09
Karine Brito Carvalho de Oliveira
Central

27/09
Argeu das Chagas
Alto Estação
3831-6148
27/09
Ana Cristina
Manancial
3831-1997
27/09
Paulo Sérgio Vicente
Filadélfia
8839-1515
27/09
Sirlene Marra David             
Alto da Estação
3831-1765
28/09
Jéssica Tony Borges
Central
3832-4220
28/09
Lindiane
Filadélfia



Fórum

LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 16)

            Um evento ocorrido no livro 'Esaú e Jacó', do célebre Machado de Assis, nos despertou a produzir mais uma lição sobre hermenêutica. Desta vez, falaremos sobre a interpretação psicológica, como uma vertente (seguindo Berkhof), da interpretação histórica*¹. Sem mais delongas, estudemos o caso.
            Certa feita, Paulo, irmão gêmeo de Pedro (já estamos falando sobre o livro supra-referido), que já estava estudando Direito em São Paulo (portanto, longe da família, que morava no Rio de Janeiro), escreve um artigo. Neste artigo, após a emancipação dos escravos, em 1888, Paulo diz, entre outras coisas, o seguinte: "Abolição é a autora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco" (p.120). O teor do artigo se resume nesta frase. Porém, sua mãe, Natividade, zelosa pela vida do filho, se preocupa. Aquilo certamente poderia ser interpretado como uma provocação, uma ofensa contra o imperador. Natividade leva o caso à família. Em síntese, o que acontece é que o pai, orgulhoso das habilidades retóricas do filho, e, sendo um barão, resolvendo promovê-lo, divulga o artigo. Mas, para que o Imperador não se ofendesse, o texto é interpretado com ares liberais, ao invés de republicanos*² e anti-monarquistas (cf. p.129-131). Realmente, pode-se entender que estas palavras estivessem falando da diminuição das influências estatais. Mas podemos dizer que esta não é uma interpretação adequada e correta. Como? Pela interpretação histórica, ou, precipuamente, interpretação psicológica. Vejamos.
            Para que façamos uma interpretação acurada de um texto qualquer, precisamos nos questionar quem é seu autor. Entretanto, "o mero conhecimento de um nome não fornece muita ajuda material ao exegeta. Ele deve buscar se familiarizar com o próprio autor: seu caráter e temperamento, sua disposição e seu modo de pensamento habitual" (BERKHOF, p.89). O caso no livro de Esaú e Jacó é muito pertinente. Nos fornece o exemplo ideal. Para sabermos qual o significado das palavras de Paulo, basta sabermos que ele era, de fato, republicano. Sabendo de suas posições políticas, e de sua aversão à monarquia, podemos concluir que, com 'emancipação do branco', ele referia-se à libertação do governo monarquista.
            Assim, para uma correta interpretação deste artigo, foi preciso saber  o que se passava (a emancipação dos negros em 1888), e quem o escrevia (um anti-monarquista, um republicano). Somente assim podemos entender do que se trata. Sem estas informações, uma interpretação equivocada como a de Batista torna-se viável.
            Portanto, ao interpretarmos um texto bíblico, devemos nos perguntar: quem o escreveu? Quando? Com qual propósito? Tais informações, quando obtidas, podem enriquecer e muito nossa interpretação. Terminemos citando Berkhof, a título de elucidar um pouco mais a questão, e também para reforçá-la:
            "Como a melhor maneira de se familiarizar com outras pessoas é associar-se a elas, então o modo mais efetivo de conhecer o autor é pelo estudo diligente dos seus escritos, prestanto atenção particular a todos os toques pessoais e às notas incidentais que se relacionam com o seu caráter e vida [...]. Para conher Paulo, será necessário ler sua história, como registrada por Lucas, e também suas epístolas. [...]... a figura de Paulo é apresentada como um produto em parte da Diáspora e em parte da Escola Rabínica de Gamaliel, um homem inteiramente versado na literatura judaica, intrépido quanto às suas convicções [...]; um servo leal de Jesus Cristo, desejoso de se gastar no serviço de seu Senhor; ansioso pela salvação do seu povo, mas que também orava e trabalhava com zelo infatigável e com coragem indomitável pela salvação dos gentios [...]" (BERKHOF, p.89-90).
-----------------------------
*¹ "Uma palavra nunca é completamente entendida até ser apreendida como palavra viva, isto é, originária da alma do autor [...]. Isso explica a necessidade do que é chamado de interpretação psicológica, que é, na verdade, uma subdivisão da interpretação histórica" (BERKHOF, p. 88).
*² Também não somos nenhum especialista em filosofia política, mas definições básicas, aqui, podem elucidar o que estamos dizendo. Monarquia é aquele governo em que se tem um rei, ou algo do tipo, que governa enquanto estiver vivo, e que tem seus sucessores genéticos (isto é, filhos ou, na ausência destes, sobrinhos, primos ou algo assim). Esta era a realidade do Brasil na época. Já numa república, o governante é eleito por votos, e tem um tempo determinado de governo, quando se realizarão novas eleições. Os liberais, por sua vez, são aqueles que entendem haver um poder restrito ao governo, de modo que o Estato interfere muito pouco na vida de seus cidadãos. Claro, estas são definições genéricas.
-----------------
BIBLIOGRAFIA
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. Fixação de texto, notas e posfácio de Pedro Gonzaga; coordenação editorial, biografia do autor, cronologia e panorama do Rio de Janeiro por Luís Augusto Fischer. Porto Alegre: L&PM, 2012, 272p.
BERKHOF, Louis. Princípios de Interpretação Bíblica. Tradução de Denise Meister. São Paulo: Cultura Cristã, 2 ed., 2004, 144p.




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto: Gálatas 6.1-5

Tema: O auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal

            A vida comunitária tem os seus desafios e quando ela é vivida no contexto da igreja, onde somos chamadas a experimentar a plenitude do relacionamento fraterno, as dificuldades podem ser ainda maiores. Por isso, poderá parecer que nem sempre estará claro até onde eu devo ir, no que diz respeito a minha responsabilidade com o outro e até onde devo considerar minhas responsabilidades em primeiro plano.
            Na mensagem desta semana meditaremos sobre o nosso compromisso com o outro e a responsabilidade que temos de cumprir nossos deveres pessoais.

1) Que atitude devemos tomar se virmos algum irmão pecando?

2) Você reconhece que temos esta responsabilidade mútua? Se alguém chamar a sua atenção o que você faria?

3) Que conselho Paulo dá aos crentes quanto ao auxílio do próximo?

4) Você acredita que num mundo onde as pessoas vivem tão absorvidas por seus problema haja espaço para nos preocuparmos com as lutas do outro?

5) Quando Paulo fala de cada um levando o seu próprio fardo ele lembra das nossas responsabilidades pessoais. Você acredita que tem sido fiel, diante do Senhor, na realização de suas responsabilidades?




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Boletim, 15 de setembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA NOSSA SAF
Por ocasião do seu aniversário
Rev. Cleverson Gilvan

            Existem coisas vitais que só são percebidas quando faltam. Por exemplo, você vive consciente, 24 horas por dia, de que existe oxigênio suficiente para você respirar bem? Você está a todo tempo preocupado se o seu coração está batendo ou se os seus rins estão trabalhando corretamente? Certamente não! Estas coisas vão acontecendo automaticamente e nos fazem muito bem, mas só prestamos atenção nelas quando temos algum problema.
            Hoje quero pensar de modo diferente! Estamos comemorando mais um aniversário da SAF de nossa igreja e, por vezes, não nos damos conta de como ela é importante para a continuidade dos trabalhos no Reino de Deus e também para o desenvolvimento pessoal de nossa vida espiritual. Destaco apenas três aspectos e o faço com o constrangimento de quem sabe não ser capaz de traduzir a grandeza e a nobreza desta sociedade.
            Por isso, lembre que ...
            A SAF é um importante elo entre as famílias da igreja - A vida social da igreja passa necessariamente pela SAF. São os aniversários, as visitas aos recém nascidos e os recém casados, os cultos familiares e os chás de amizade que vão levando as pessoas a se conhecerem e a interagirem como corpo de Cristo. Assim, a partir destas iniciativas, as pessoas se tornam mais próximas e a palavra corpo ganha um significado mais amplo e verdadeiro. Além disso ...
            A SAF é uma auxiliadora indispensável na formação de novas lideranças - Quando ela convida pregadores para as suas departamentais ou promove gincanas entre adolescentes, jovens e adultos, ela coopera ativamente para o despertamento dos vocacionados por Deus. Assim, convocados pela SAF novas lideranças vão surgindo e diversas áreas do desenvolvimento espiritual da igreja vão conhecendo aqueles que o Senhor Deus dotou com habilidades espirituais para o bem de todo o rebanho. Ainda reconhecemos que ...
            A SAF é vital na sustentação da vida espiritual da igreja na medida em que ora - Em toda frente de oração da igreja lá está a SAF; semana universal de oração, projeto Ana, intercessão por missões e pela liderança da igreja de modo geral. Orando em casa ou no templo as mulheres sempre dedicam tempo especial à oração. E, agindo assim, elas cooperam decisivamente para a saúde espiritual da igreja.
            Por isso, hoje, quando comemoramos o aniversário da nossa SAF eu quero parabenizá-la e quero convidar a todos a prestar atenção neste ministério tão vital como o ar, o coração e tudo mais que nos mantém vivos.
            Que Deus abençoe a nossa SAF!


Avisos

Parabéns SAF
Parabenizamos a SAF de nossa Igreja pela seu aniversário. Hoje é dia de festa! E durante o culto da noite renderemos graças a Deus por mais um ano de vida desta sociedade imprescindível.

Reunião de Oração
A oração é um meio de graça. Por este instrumento as janelas do céu se abrem e as bençãos celestes são derramadas sobre a igreja. Venha orar conosco! Toda terça-feira, sempre às 19:30 horas.

Estudo Bíblico
Continuamos nossa série de estudos na Confissão de Fé da nossa Igreja. Você não pode perder! Temos tido a oportunidade de discutir assuntos extremamente pertinentes à nossa fé. Continuaremos nossos estudos na próxima quinta-feira, às 19:30 horas.

Relação dos dízimos e ofertas
Por decisão do Conselho da igreja não serão mais fixadas no mural de avisos da igreja e das congregações a relação dos dízimos e das ofertas. Contudo, qualquer membro que desejar informações sobre a movimentação financeira da igreja, poderá solicitá-la à tesouraria da igreja com o Pb. Carlos Brasileiro.

SAF Central
Departamental da SAF será na próxima sexta-feira (20/09) as 19:30h na casa da nossa irmã D. Amália. O endereço é rua Artur Botelho, 1069.

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Encontro de Casais
Convidamos toda igreja para participar de uma palestra com os psicólogos Kátia e  Washington  de Monte  Carmelo, no dia 21 de setembro as 19:30h na Cong. Filadélfia.

Escala de devocional – Oficina de Artes
17/09 – Milca
24/09 – Rev.Cleverson

Intercessão
- Elmiro Neto (primo Fernando Meireles) - saúde


Violões para Cong. Manancial
Irmãos o projeto de Música da Cong. Manancial junto com nossa irmã Junia está em pleno funcionamento. Temos mais alunos que instrumentos, por isso continuamos solicitando ajuda da igreja com violões em bom estado de conservação para que o maior número de  adolescentes possam ser assistidos.


Presbíteros Cong. Manancial
Mês de setembro: Pb. Pedro
Mês de outubro: Pb. Clésio


Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
LOCAL
DIRIGENTE
17/09
IGREJA
CLEUNICE
24
IGREJA
GASPARINA


Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
15/09/2013
Luiz
Daniel
José Humberto, Mardoqueu
* Ney, José Rodrigues
22/09/2013
José Rodrigues
José Humberto
Mardoqueu, Jonathas
* Carlos, Daniel



Aniversariantes da Semana

16/09
Nazira Alves Cunha
Central
3831-1037
17/09
Carlos Reis Santos
Central

18/09
Felix Costa Vicente
Filadélfia

19/09
Vanessa Cristina A.R. Matos
Central
8845-4199
20/09
Davi Chagas dos Reis
Central
3831-5364
21/09
Daniel dos Reis Neto
Central




Fórum

LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 15)

            Falamos, na reflexão anterior, sobre a utilização de comentários bíblicos. Queremos, nesta, ampliar o conceito. Vamos, pois, valermos-nos de um exemplo de utilização de comentários para que os irmãos percebam seu valor. Permitam-nos contar sobre como interpretamos, outrora, o texto de Romanos, capítulo 1, verso primeiro. Aproveitaremos e ensinaremos alguns macetes de análise textual. Buscaremos, na medida do possível, evitar os termos técnicos para facilitar a compreensão.
            O texto diz: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho de Deus" (versão Revista e Atualizada). A primeira coisa a ser feita é analisar as expressões separadamente. Assim, separamos 'Paulo'; 'servo de Jesus Cristo'; 'chamado para ser apóstolo'; 'separado para o Evangelho de Deus'. Logo, olhamos para cada uma das expressões. O que elas têm a nos dizer.
            A priori, não vimos valor algum na primeira palavra ('Paulo'), além do fato de que Paulo estivesse se identificando. Então, consultando o comentário de João Calvino, pudemos ampliar nossos conceitos, e perceber que havia alguma ponderação a ser feita com este nome.           O comentarista genebrino começa desmistificando a ideia de que o nome fizesse referência a sua conversão, como nas mudanças de nomes de outros personagens, como Abrão para Abraão, Jacó para Israel, etc. Saulo é seu nome em hebraico e Paulo é seu nome em latim*¹. Paulo evitou usar seu nome em forma hebraica para evitar confusão no mundo gentílico dominado por Roma. "Paulo, naturalmente, procurou evitar as suspeitas desnecessárias e o violento desprazer ocasionados pelos nomes judaicos em Roma e suas províncias, evitando igualmente excitar as paixões de seus compatriotas, bem como tomar precauções para sua própria segurança pessoal" (CALVINO, 1997, p. 38).
            Passemos, a título de reforçar a lição, para a segunda parte distinguida: 'servo de Jesus Cristo'. Logo notamos que Paulo tinha um conceito muito bem definido de si mesmo (claro, lembrando-nos de que Paulo não usava palavras de forma leviana, ou seja, sem que elas evocassem, trouxessem, todo seu conteúdo, ou, ainda, em outras palavras, ele não 'falava por falar'). Ele se via como alguém que se dispunha a obedecer a Cristo no serviço missionário. Consultando alguns comentários, ampliamos nossos conceitos sobre o verso, e corrigimos outros (a saber, que o 'servo' não se referia apenas ao serviço eclesiástico, missionário)*².            Recorremos aos comentários de João Calvino; John Murray; Franz Leenhardt; Rubem Amorese; William Hendriksen e Francis Schaefer. E vejam que, modéstia à parte, espetacular resultado obtivemos.
            Murray faz uma interessante sugestão. Temos, no V.T., exemplos de 'servos do Senhor' em Abraão (Gênesis 26:24), Moisés (Números 12:7-8), etc. Isso indica que Paulo estava atribuindo a Cristo a mesma conotação do SENHOR do V.T. (Adonai); e que se colocava àquele nível de consagração e dependência. Hendriksen nota que Paulo também era ‘hebreu de hebreus’, e, portanto, familiarizado com passagens em que os homens de Deus do VT eram chamados de servos de YWHW (o tetragrama usado para referir-se a Deus em Êxodo 3:14, traduzido por 'Eu Sou' em português). Por isto, a colocação de Murray é perfeitamente cabível.
            Calvino entende que Paulo está argumentando em forma crescente, apresentando-se primeiro como servo, o que todo que se dedica à obra é, e logo se identificando como apóstolo, colocando agora, sobre seu ministério, uma singularidade. Para Calvino ele está partindo do geral (servo) para o particular (em relação a si: apóstolo, que vem na expressão subsequente).
            Essa é uma sugestão interessante, e não contradiz a visão de Leenhardt, que entende que a primeira expressão é uma indicação de humildade ('servo de Jesus Cristo'), enquanto que a segunda é uma expressão de autoridade ('chamado para ser apóstolo'). Segundo este mesmo autor, Paulo estava escrevendo para um povo que não conhecia, e poderia ser encarado como arrogância anunciar-se como apóstolo de cara, de modo que ele seleciona a expressão 'servo de Jesus' primeiro.
            Mas essa expressão não foi escolhida a esmo. Amorese nos lembra que a expressão 'servo' é muito forte. "Quer dizer que Paulo está inteiramente à disposição de seu Senhor, para atendê-lo a qualquer hora, em qualquer circunstância" (AMORESE, p. 4).
            Schaeffer observa que a escravatura era permitida no império romano. Portanto, a linguagem era-lhes impactante. Porém, a escravidão de Paulo a Cristo (que deve ser a nossa), e a do escravo do império, apresentam traços distintos. No caso da escravidão do império, era forçada; ao passo que a escravidão a Cristo é totalmente voluntária. Mas existe pontos de contato. Em ambas as escravidões, é preciso sujeitar-se à vontade do mestre para que as coisas ocorram bem. Esse estado de ‘servidão’ a Deus, é o estado original do homem. É o estado de completa dependência e obediência ao Criador. E, na verdade, esta é uma conditio sine qua non para a felicidade.
            Por fim, as observações colhidas no comentário de Hendriksen, ampliando as observações que colhemos de Schaeffer: assim como em Tito (e em Filipenses 1:1 na forma plural), Paulo se apresenta aqui como ‘doulos’ (servo, escravo). Ao invés de servo, muitos preferem e insistem em traduzir o termo por ‘escravo’. Ao escravo cabia submissão total a seu senhor; bem como dependência dele; e total autoridade por parte do senhor para com seu servo (isso está de acordo com a relação do crente para com Cristo e vice-versa, cf. 1 Coríntios 6:19b-20, e.g.). No entanto, escravo tem a conotação, também, de trabalho forçado, involuntário e de tratamento agressivo por parte do seu senhor, de modo que muitos tem evitado o termo.
            Eis, então, cumprida a promessa da nota de número 3, do artigo anterior, elucidando a forma de se usarem comentários bíblicos. Esperamos, com isso, que os irmãos sintam-se motivados a obtê-los para ampliarem ainda mais suas competências de interpretação bíblica*³.           Percebamos quantas coisas podem ser extraídas de poucas expressões... note quão rico é o texto bíblico! Convença-se de que há muito para aprender... muitos tesouros a serem descobertos. Ampliemos nossas competências de garimpo. Eis aqui um upgrade nas ferramentas.
----------------------------------------------------
*¹ Assim como temos Tiago, que em inglês torna-se James e em grego Iacobos; ou João, que em inglês torna-se John e em francês torna-se Joannes... e assim por diante.
*² Notem a ordem dos fatores, como proposta por Washer e Berkhof no artigo anterior: primeiro, fazemos as nossas próprias ponderações. Depois é que vêem os comentários.
*³ Podemos sugerir alguns comentários e comentaristas. Seriam ótimas opções de compras. Os comentários de João Calvino, claro, são recomendadíssimos, embora ele use, vez ou outra, de linguagem um pouco arcaica para muitos. Os comentários mais completos que temos são os de William Hendriksen; Simon Kistemaker; Donald Carson e John Murray (entretanto, os dois últimos têm comentários de pouquíssimos livros... do Carson temos João e Mateus, e de Murray, Romanos, até onde sabemos). Os comentários  do reverendo Hernandes Dias Lopes são bem devocionais. Mais acessíveis. Procurem nas editoras Cultura Cristã, Vida Nova, Hagnos e Fiel que certamente achar-se-ão estes comentários. Os comentários da ABU editora também são bons. O famoso John Stott tem alguns lá contados. Sugerimos pelo menos dois comentários para cada livro a serem analisados.
______
BIBLIOGRAFIA
AMORESE, Rubem. Carta de São Paulo aos Romanos.
CALVINO, João. Romanos.
HENDRIKSEN, William. Comentário de Romanos.
LEENHARDT, Franz J. Epístola aos Romanos.
MURRAY, John. Romanos.
SCHEAFFER, Francis. A Obra Consumada: exposição de Romanos 1 - 8.
---------------------------------------
ERRATA: No último estudo, quando dissemos 'nona lição', deveríamos ter dito 'oitava lição'.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto: Marcos 14.3-9

Tema: A unção de Jesus em Betânia

            A SAF atua na Igreja Presbiteriana do Brasil desde 1884, quando foi organizada a primeira sociedade no dia 11 de novembro daquele ano, na Igreja Presbiteriana de Recife. De lá pra cá, em todo território nacional, ela vem se destacando, por décadas, como a principal sociedade interna da IPB. Assim, hoje, quando comemoramos o aniversário da nossa SAF, queremos meditar sobre um momento importante do ministério de Jesus, quando ele foi reconhecido e valorizado por uma mulher, que o ungiu com um perfume preciosíssimo  de nardo puro.
            O exemplo daquela mulher é uma exortação para que avaliemos o quanto consideramos a Jesus.

1) O verso 3 diz que a mulher derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça de Jesus. Isto mostra o quão valoroso ele era para ela. Existe algum sacrifício por Cristo que você consideraria exagerado? Até onde você estaria disposto a ir?

2) Como algumas pessoas reagiram a atitude daquela mulher? Por que você acha que elas agiram assim?

3) No verso 6 Jesus diz que ela praticou boa ação com ele e no verso 7 como ele estimulou os demais a fazerem o mesmo? Que lição esta palavra te ensina?

4) No verso 9 o que Jesus diz sobre a mulher?

5) No futuro, o que você acha que as outras gerações vão dizer sobre você?