Cinco características de uma Falsa Paz - John Owen
(1616-1683)
(1616-1683)
1. Qualquer paz que
não traga com ela ódio ao pecado que tem perturbado sua paz é falsa
A paz que
Deus fala à alma sempre traz com ela um sentimento de vergonha, e um santo
desejo de mortificar seus desejos pecaminosos. Se olhar para Cristo, a Quem seu
pecado traspassou (se não fizer isso não haverá nem cura e nem paz) você deve
prantear (veja Zac. 12:10). Quando você vai a Cristo buscando cura, sua fé
repousa em um Salvador ferido e traspassado. Ora, se fizer isso na força do
Espírito Santo, ser-lhe-á dado ódio pelo pecado que tem perturbado sua paz.
Quando Deus nos dá a paz a alma se envergonha dos diversos modos como o pecado
tem estragado nossa paz com Deus (Ez. 16:59-63).
E possível
estarmos perturbados pelas consequências do pecado, mesmo sem odiarmos o
próprio pecado. Na sua perturbação você pode estar buscando a misericórdia de
Deus e ao mesmo tempo se apegando ao pecado que ama. Por exemplo: sua consciência o convence de estar amando o
mundo. Esse modo de buscar misericórdia nunca lhe trará paz verdadeiramente
sólida. As palavras de Deus: "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não
está nele" (1 João 2:15) perturbam sua paz. Na sua perturbação, você se
volta para Deus para que Ele cure sua alma, porém está mais preocupado com as
consequências do seu amor pelo mundo do que com o mal desse amor. Esse é um mau
sinal! Talvez seja salvo; no entanto a não ser que Deus por Suas ações
especiais o faça realmente odiar o pecado, você terá pouca paz nesta vida.
2. Qualquer paz que
não seja acompanhada pela ação do Espírito convencendo do "pecado e da
justiça e do juízo" é uma falsa paz
A Palavra
de Deus nunca fala de paz "somente em palavras", ela vem no poder do
Espírito Santo. A paz de Deus de fato cura a ferida. Quando nos damos a nós
mesmos uma falsa paz, não passará muito tempo até que o pecado que havia
perturbado nossa paz apareça outra vez.
Como regra
geral, Deus espera que Seus filhos aguardem até que estejam certos que Ele lhes
deu a paz. Como disse o profeta Isaías: "Esperarei no Senhor, que esconde
o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei" (Is. 8:17). Deus pode
curar a ferida do pecado num instante. Contudo, às vezes, como um médico, Ele
gasta tempo limpando a ferida completamente para que ela se cure adequadamente.
Aqueles que dão uma falsa paz para si mesmos nunca têm tempo para esperar que
Deus faça Sua obra completa. Tais pessoas correm para Deus buscando paz e
presumem que ela foi concedida no momento em que a pediram. Não há aquele
esperar para que o Espírito de Deus cure a ferida do pecado completamente.
A paz de
Deus dulcifica o coração e dá gozo à alma. Quando Deus fala paz, Suas palavras
não são apenas verdadeiras, mas elas fazem bem à alma. "Sim, as minhas
palavras fazem o bem" (Miq. 2:7). Quando Deus fala paz, ela guia e guarda
a alma de modo que não retorne à insensatez (Sal. 85:8). Quando as pessoas
falam paz para si mesmas, o coração não é curado do mal e, elas continuam num
estado de transvio. Quando Deus fala paz, vem junto uma percepção tal do Seu
amor, que a alma se sente obrigada a mortificar os desejos pecaminosos.
3. Toda e qualquer
paz que trate do pecado de um modo superficial é uma falsa paz
Como já
vimos antes, esta é a queixa que Jeremias fez dos falsos profetas do seu tempo.
"Paz, paz" eles dizem, "quando não há paz" (Jer. 6:14). Da
mesma maneira, algumas pessoas fazem da cura de suas feridas pecaminosas uma
obra fácil. Olham para algumas promessas das Escrituras e pensam que estão
curadas. Uma promessa das Escrituras só pode efetuar o bem quando misturada com
a fé. (Heb. 4:2). Não se trata de um mero olhar para a palavra de misericórdia
e, pronto, isso traz a paz. O olhar precisa estar misturado com a fé até que
você a tenha apropriado para si. De outra maneira, qualquer paz que tenha
obtido é uma falsa paz. Neste caso não vai demorar muito até que sua ferida se
abra novamente e você fique sabendo que ainda não está curado.
4. Qualquer paz que trate do pecado de uma
maneira parcial é falsa
O cristão
sincero não buscará apenas estar em paz com seus desejos pecaminosos que mais o
perturbam. Tentar lidar com o pecado que mais o atormenta, sem lidar também com
aqueles pecados que o perturbam menos, realmente seria tratar do pecado com
parcialidade. Qualquer paz que pareça vir de se lidar com o pecado dessa
maneira é falsa. Só podemos esperar a paz de Deus quando tivermos respeito
igual por todos os Seus mandamentos. Deus nos justifica de todos os nossos
pecados. Deus nos manda abandonarmos todos os nossos pecados. Ele é um Deus de
olhos puros e não pode olhar para a iniquidade.
5. A paz de Deus é uma paz que nos humilha,
como aconteceu no caso de Davi (veja Sal. 51:1)
Pense na
profunda humilhação sentida por Davi quando Natan lhe trouxe a palavra
perdoadora de Deus (2 Sam. 12:13).
Aniversário da 2ª
Igreja Presbiteriana de Indaiatuba\SP
Desde ontem nosso pastor e família estão participando das
comemorações do 10º aniversário de organização eclesiástica da 2ª Igreja
Presbiteriana de Indaiatuba, em São Paulo. O Rev. Cleverson é o preletor do
aniversário desta igreja irmã.
Culto Noturno
Durante o culto desta noite será o pregador o nosso irmão
Evang. Paulo Sérgio. Ore pelo culto e pelas vidas que
serão alimentadas pela Palavra pregada.
Estudo Bíblico
Toda quinta-feira temos estudado sobre as perguntas que Deus
fez nas Escrituras. Temos tido a oportunidade de discutir assuntos importantes
para o amadurecimento da vida cristã. Participe conosco!
Reunião de Oração
Toda terça-feira temos guardado um tempo precioso de oração.
Você deve participar e se animar com a comunhão dos irmãos em oração e com a
graça de Deus que é derramada sobre os nossos corações. Nos reunimos sempre às
19:30 horas.
Oficina de Artes
Nesta terça-feira nossa oficina de artes retomará suas
atividades. Nossos encontros acontecem toda terça-feira, a partir das 13:30
horas. Matricule-se em um dos nossos cursos: Inglês, computação, pintura em
tecido e etc... Maiores informações procure a secretaria de nossa igreja.
Departamental da SAF
Amanhã teremos nossa reunião departamental na casa de nossa
irmã D. Amália, às 19:30 horas. Convide alguém para participar conosco!
Escala de recepção – Central
Hoje – Carmi e Josue
Reunião de Oração – Cong. Manancial
Na próxima terça-feira (26/02)
a nossa reunião de Oração será na casa da D.Ilda e a dirigente é nossa irmã
Cleonice.
Aniversariantes da
Semana
24/02
|
Carlos da Silva Júnio
|
Alto
da Estação
|
3831-5258
|
25/02
|
Vitória Eustáquia Alves
|
Central
|
3831-1176
|
25/02
|
Matheus José Luciano
|
Alto
da Estação
|
3831-1566
|
25/02
|
Simone Faria da Silva
|
Filadelfia
|
3832-4608
|
25/02
|
Paulo Cezar da C. Visca
|
Filadélfia
|
-
|
25/02
|
Job Ferreira
|
Filadélfia
|
3831-2796
|
26/02
|
Charles César Amaral Santos
|
Filadélfia
|
3831-7077
|
27/02
|
Bárbara Nunes Ferreira
|
Central
|
3832-4589
|
27/02
|
Valeria de Fátima da Silva
|
Alto
da Estação
|
3832-1630
|
28/02
|
Rubens dos Reis
|
Central
|
3831-1289
|
28/02
|
Quele Adriana Rabelo
|
Central
|
3831-4025
|
28/02
|
Jhony Fajarda Urbano
|
Central
|
3831-2852
|
28/02
|
Talita Teixeira Gabriel
|
Cental
|
3832-3198
|
01/03
|
Cynthia L. Fernandes Silva
|
Central
|
3831-1890
|
01/03
|
Alberto Brasileiro
|
Central
|
3831-1934
|
01/03
|
Poliana Silva Ferreira
|
Alto
da Estação
|
3831-1499
|
01/03
|
Miquéias B.F. de Oliveira
|
Central
|
9931-3581
|
01/03
|
Edson Madalena
|
Alto
da Estação
|
3831-1739
|
02/03
|
Tiago Pereira de Araújo
|
Filadélfia
|
-
|
02/03
|
Karini Valadão de Castro e Silva
|
Central
|
9109-8639
|
02/03
|
Dilma F. Pereira
|
Filadélfia
|
3832-4469
|
02/03
|
Felipe Silva Oliveira
|
Filadélfia
|
-
|
Escala presbíteros –
Cong. Manancial
Mês de fevereiro – Pb. Marcelo
Mês de março – Pb. Clésio.
ORAÇÃO E REFLEXÃO TEOLÓGICA parte 7
Evang. Lucio Antonio de Oliveira
Em
nossas reflexões anteriores aprendemos que a oração é assunto que carece de
reflexão e avaliação crítica. Notamos também a grandeza da oração quando
percebemos a nossa insignificância ante o tamanho da criação, e o fato de Deus
atentar-se para cada fato trivial de toda criação, inclusive, ele, sendo quem
ele é, prestar-se a ouvir-nos. Foi, de igual modo, observado que Cristo torna a
iniciativa da oração algo não pretensioso, pelo fato de que nossa impureza
completa, que causa repulsa peremptória no santíssimo Deus, ter sido
obliterada, suprimida, eliminada pela obra do Filho. Também observamos como as
nossas orações podem estar sendo atendidas, embora de uma forma que não
imaginamos (o exemplo das petições de Mônica, mãe de Agostinho). Também notamos
que os decretos de Deus não são inibidores, desmotivadores, para nossas
orações. Por fim, observamos que devemos apresentar todas as nossas petições a
Deus, e que devemos, junto, coadunando, lembrar que a providência de Deus,
somada à sua sabedoria, são motivos para nos tranqüilizarmos, e que Deus vai
nos ouvir conforme estivermos conformados a seus santos planos. Isto é tudo que
vimos até aqui.
A
esta altura já erigimos um cabedal teológico suficiente para tecermos mais
críticas a expectativas equivocadas sobre a oração. Desta vez selecionaremos o
célebre J. W. Goethe, precursor do romantismo alemão expondo o que entendemos
serem seus pensamentos na personagem principal de seu livro ‘Os Sofrimentos do
Jovem Werther’, o próprio Werther.
Werther estava em completa
angústia. A mulher que amava estava casada. Ele a considerava a razão de seu
existir, como deixa bem claro no decorrer do livro (uma óbvia transgressão do
primeiro mandamento). Agora já não tinha mais muitas expectativas de
vida. É esse o contexto destas palavras tenebrosas:
“Quando,
de minha janela, contemplo, na colina distante, o sol da manhã atravessando o
nevoeiro e iluminando, no fundo do vale, os prados tranquilos; quando vejo o
doce regato correr para junto de mim através dos salgueiros desfolhados... Oh!
Ocorre, então, que essa natureza magnífica parece estar sem vida diante de meus
olhos, como uma gravura em um quadro envernizado; e toda essa visão encantadora
não é capaz de conduzir, do coração ao cérebro, a menor centelha de alegria, e
eu me vejo tão infeliz perante o Criador como uma fonte esgotada, um pote
vazio. Muitas vezes ajoelho-me e peço a Deus que me restitua as
lágrimas, como um lavrador pede que chova, tendo sobre si o céu soturno e, a
seu redor, a terra seca, improdutiva” (p.114, carta do dia 3 de novembro de
1772, itálico nosso).
Pessoas
como Werther ficam frustrada com Deus. Ele não ouviu suas súplicas. Por quê?
Existem pressuposições equivocadas por detrás desta expectativa de Werther. Ele
queria que Deus lhe secasse as lágrimas. Mas, primeiro, elas eram provocadas
pela sua rebeldia para com Deus. Ele havia entronizado sua amada, em seu
coração, de modo que ela, ali, tomou o lugar que pertence somente a Deus. Ele
praticou idolatria. E essa era exatamente a fonte, ulterior, de suas lágrimas. Enquanto ele pedia: ‘Deus, cesse a dor’,
o mesmo Deus gritava pela boca do profeta: ‘Pare de transgredir o primeiro
mandamento!’. Portanto, o que Werther estava pedindo era impossível! Deus não
fecharia os olhos ante a transgressão de sua lei. Aquele era exatamente o
resultado da transgressão; a consequência natural da quebra da lei: dor e
sofrimento.
Além disto, outra pressuposição
falsa é a de que Deus está prestando ouvidos a todos. Já vimos isto. Werther
não tinha, evidentemente, relação alguma com Cristo. E como ir a Deus a não ser
por Cristo (cf. 1 Timóteo 2:5, além do que já expusemos em na reflexão parte
3)? Certamente, quando Werther proferiu suas súplicas, Deus ‘virou o rosto e
tapou os ouvidos’ (Isaías 59:2)!
Não,
irmãos, Deus não ouve a todos. Esta é uma mentira tão grande quanto ao velho
adágio popular que diz ser todo homem filho de Deus (é óbvio que a Bíblia diz
ao contrário! Cf. João 1:12-13, e note que somente quem recebeu o Verbo é que
foram feitos filhos de Deus, ou seja, foram adotados!). Estejamos prontos para
corrigir este erro.
BIBLIOGRAFIA
GOETHE, J. W. Os
Sofrimentos do Jovem Werther. Tradução de Leonardo César Lack. São Paulo:
Abril, 2010. 176p.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no estudo bíblico na igreja Central ministrado pelo Rev. Cleverson Gilvan
Da série: As Perguntas de Deus
Texto Básico: Gn. 18.12-15
Tema: Compromisso e Fé
Quando Deus
chamou Abrão para uma nova vida, indo para a terra da promessa, Ele lhe
prometeu uma descendência numerosa. Contudo, esta promessa foi feita ao casal
Abrão e Sara quando ambos já eram avançados em idade. Assim, as circunstâncias
não eram favoráveis, mas o plano de Deus contemplava com a benção da geração o
casal.
Como você
reagiria se estivesse na situação de Abrão recebendo uma promessa tão
espetacular?
A mensagem
desta semana nos fala sobre o poder de Deus diante das adversidades e da nossa
responsabilidade em crer e descansar nas suas promessas.
1) Quando Sara ouviu a promessa que fora feita pelo Anjo do
SENHOR, ela riu no seu íntimo. Você já achou difícil acreditar em Deus em
alguma situação? Por quê?
2) O Senhor perguntou a Abrão sobre o motivo pelo qual Sara
estava rindo (Gn. 18.13). Nesta pergunta fica subentendida a negligência de
Abrão em orientar sua esposa quanto à promessa de Deus. Ele deveria ter falado
com a sua esposa sobre o poder de Deus. Em sua opinião, qual a responsabilidade
do marido na condução da vida espiritual do lar?
3) Que pergunta Deus fez em Gn. 18.14? Qual o ensino
principal desta pergunta?
4) Qual a maior prova do poder de Deus que você já testemunhou?