CANTAI AO SENHOR UM CÂNTICO NOVO
Rev. Cleverson Gilvan
Há séculos
o canto coral tem feito parte da história do culto cristão. Nesse tempo
milhares de pessoas se dedicaram e ainda se dedicam a um dos ministérios mais
belos e dinâmicos da vida da igreja - o canto coral. E quando ele canta a
harmonia das vozes, cuidadosamente arranjadas, nos ajuda a entrar nesta
atmosfera espiritual tão solene que é o culto.
Sendo assim
eu quero que você pense, diante do Senhor, na séria possibilidade de participar
ativamente deste ministério, mas, por quê?
1) Porque
cantar ao Senhor é um privilégio dos salvos - Mesmo reconhecendo que a
música é um talento natural que Deus dá a quem ele quiser, devemos lembrar que
seu uso no culto, com o intuito de promover o louvor e a adoração do Senhor, é
um privilégio exclusivo dos salvos. Nem todos os que cantam podem alçar suas
vozes aos céus, pois lhes falta a presença santificadora do Espírito e a ação
medianeira de Cristo, por meio de quem temos acesso ao Pai. Foi Jesus quem
declarou: Mateus 7:21 "Nem todo o
que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus.". Então, você que recebeu o dom
da salvação, cante ao Senhor!
2) Porque
cantar é um mandamento do Senhor - A despeito do privilégio, cantar é
também um mandamento. Se você tem o dom e nenhum impedimento justificável deve
obedecer. As Escrituras se referem ao canto com imperativos - Cantai ao Senhor
e a única resposta possível diante do mandamento é Salmos 13:6 "Cantarei
ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem."
3) Porque
ao cantar você prepara os corações para receber a Palavra - Todos já
experimentamos o poder do canto em fixar em nossos corações verdades profundas
da Palavra e sempre, em momentos de luta ou desânimo, podemos cantar verdades
que nos fortalecem. Como é bom, em momentos de luta intensa, poder cantar: Com tua mão segura bem a minha, pois eu tão
frágil sou, ó Salvador. Que não me atrevo a dar jamais um passo, sem teu
amparo, Cristo, meu Senhor!
Eu quero
encerrar este artigo me dirigindo especialmente a você que sabe da importância
do coral de nossa igreja. Quero apelar ao seu amor pelo Senhor, com bases nas
alegações acima - Cante e consagre sua vida através deste ministério!
Certamente muitas vidas poderão ser tocadas e transformadas pelo som da sua
voz.
Avisos
Estudo Bíblico
As Igrejas Presbiterianas são conhecidas pela sua doutrina
da aliança, onde reside a base bíblica, dentre outros assuntos, do batismo
infantil. E nesta quinta-feira estudaremos sobre o Pacto de Deus com o homem,
de acordo com a nossa Confissão de Fé. Venha participar!
Reunião de Oração
Nesta terça feira vamos interceder pela vida da igreja.
Estamos nos aproximando do mês de outubro, mês da Reforma Protestante. Vamos interceder
pelo despertamento e pela fidelidade da igreja à Palavra de Deus.
Hoje teremos uma escola dominical musical. Cremos que esta é
mais uma oportunidade que o Senhor nos concede de aperfeiçoarmos ou até mesmo
descobrirmos os nossos dons.
Intercessão pelo
Pastor Júlio de Melo
Nosso irmão Pr. Júlio, missionário da Amide, recentemente se
acidentou de moto junto com o seu filho. Nossos irmãos passam bem, mas,
especialmente o pastor Júlio, que teve várias fraturas ainda necessita de
cuidados especiais. Oremos por ele, pelo seu filho Jadiel e pelos demais
familiares.
Atenção Sociedades
Internas - Central e Congregações.
Lembramos que a ano eclesiásticos termina em novembro. Então
todas as sociedades internas deverão realizar suas eleições ante do final de
novembro. As diretorias 2014 tomarão posse no primeiro domingo de dezembro.
Família da nossa irmã D.Almerinda agradece a toda Igreja pelo apoio dispensado por ocasião da perda de seu neto, rogando as mais ricas bênçãos na vida dos irmãos.
Aniversariantes da Semana
30/09
|
André Luiz Silva
|
Alto da Estação
|
3832-1524
|
30/09
|
Alexandre Pereira Faria
|
Filadélfia
|
-
|
02/10
|
Ilda Maria Oliveira Silva
|
Manancial
|
3831-7402
|
03/10
|
Zoraide Virginia R.
|
Alto da Estação
|
3831-3897
|
04/10
|
Adelina Maria do Amaral
|
Central
|
-
|
05/10
|
Raquel Alves Ferreira Cunha
|
Central
|
3831-7849
|
Assinaturas para SAF em
Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a
Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)
Escala de devocional –
Oficina de Artes
01/10 – Ana Maria
08/10 – Milca
15/10 – Odete
22/10 – Ana Maria
29/10 – Milca
Presbíteros Cong. Manancial
Mês
de outubro: Pb. Clésio
Mês
de novembro : Dic. Josué
Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
|
LOCAL
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DIRIGENTE
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01/10
|
IGREJA
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MIRIAM
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Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
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Manancial
|
Filadélfia
|
Central
|
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Hoje
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José Rodrigues
|
José Humberto
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Mardoqueu, Jonathas
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* Carlos, Daniel
|
29/09/2013
|
Josué
|
Francisco
|
José Humberto, Mardoqueu,
|
* Luiz, Carlos
|
Fórum
Lúcio Oliveira
A ORAÇÃO DOMINICAL (intro)
Por hora,
vamos encerrar nossas lições sobre hermenêutica. Acreditamos que todo leitor
que queira ler a Bíblia por si mesmo, foi agraciado com lições que lhe dão
condições para tal. Outrora falamos sobre orações. Desta vez, interpretaremos,
com mais propriedade, lucidez e perspicuidade (visto que estudamos
hermenêutica), o texto de Mateus 6:9-13, a famosa Oração Dominical, de modo que
voltamos ao tema inicial da primeira série de assuntos; e praticaremos as
lições da segunda. Lançaremos mão de comentários bíblicos gerais e devocionais,
ao invés dos grandes nomes mais específicos. Esperamos ser edificados e
edificarmos os irmãos com tal empreitada. Eis, pois, o nosso próximo desafio:
“Portanto, vós orareis
assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu
reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada
dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado
aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal
[pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém].’” (ARA).
Antes de
começarmos, permitam-nos citar as palavras instigantes de F. B. Meyer: “Isso
podia, mais adequadamente, ser qualificado como a ‘oração dos discípulos’. Eis
aqui uma magnífica catedral. E, à medida que percorremos seus majestosos
corredores, não podemos deixar de pensar nos milhares que aqui estiveram em
todas as eras e constataram serem essas sete breves petições a expressão
adequada de seus mais profundos e mais santos anseios” (p. 477).
Verso 9
“Portanto,
vós orareis assim...”
‘Portanto’,
é uma conjunção conclusiva. Indica conclusão, a partir de algo dito antes. Sendo
assim, temos que buscar entender o contexto imediato, ao que se refere o
‘portanto’; e o contexto maior.
O contexto
maior é o sermão do monte. Jesus estava a andar pela Galiléia, pregando e
curando, de modo que tornou-se conhecido por toda a Síria (Capítulo 4, verso 24
de Mateus). Da “Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e dalém do Jordão
numerosas multidões o seguiam” (Mateus 4:25; cf. versos 23-25). Foi então que
Jesus, à vista destas multidões, afoitas para ver aquele exorcista e
milagreiro, sobe ao “monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus
discípulos; e ele passou a ensiná-los” (Mateus 5:1-2). Este é o sermão do
monte. Jesus faz uma espetacular exposição da ética cristã. Um comentário do
decálogo. A filosofia de vida do cristão.
O contexto
imediato, nos remete do versículo 5 em diante do capítulo 6 de Mateus, onde
temos assuntos relacionados a oração. É dito que não se deve orar com o intuito
de ser ‘visto pelos homens’ (v.5), ou seja, condena a oração hipócrita, e nos
convida à intimidade com Deus (v.6). Em seguida, somos instados a não repetir o
costume pagão de valermo-nos de vãs repetições, com o intuito de chamar a
atenção da divindade, ser ouvido (v.7). Na verdade, Deus já sabe nossas
necessidades antes que as peçamos (v.9). Então, vem a conjunção que principia o
versículo nono deste capítulo.
Como Jesus
está na montanha, e passa, neste momento, a falar de oração, a famosa ‘oração
dominical’ é parte de seu discurso total sobre a oração. À luz do fato de que
não devemos buscar ser ouvidos pelos outros, senão por Deus; do fato de que não
devemos nos valer de vãs repetições; e do fato de que Deus já sabe o que
precisamos; Jesus, finalmente, nos oferece um modelo de oração.
A primeira
observação que queremos fazer é que esta não parece ser uma oração para ser
repetida. Como Wiersbe observa, “Jesus não deu essa oração para ser memorizada
e recitada determinado número de vezes. Pelo contrário, deu essa oração para
evitar que usássemos de vãs repetições. Jesus não disse ‘orem com estas palavras’,
mas sim ‘orem desta forma’” (p. 30).*¹ Somos forçados a concordar com Wiersbe
pelo fato de não vermos a Igreja primitiva se reunindo para repetir a ‘oração
do Senhor’. Não há registros assim em Atos. Não há recomendações do tipo nas
Epístolas Paulinas ou Universais. Definitivamente, o Novo Testamento não nos
traz tal exemplo sendo seguido. Só nos resta concordar com Wiersbe. Este é um
modelo. Os temas, as questões que devem preencher nossas orações serão
exemplificadas aqui, ou, como coloca Pentecost, “Nosso Senhor mostrou aos
discípulos as áreas da vida que devem ser objeto de oração” (p. 116).*²
Terminemos
este introito com as sapientes palavras de Ryle, que certamente nos trarão
motivação para explorarmos estes versículos: “Estes versículos, quanto ao
número, não chamam a atenção e podem ser lidos rapidamente; quanto à sua
importância, porém, são de valor inestimável [...]. Nenhuma outra parte da
Escritura é talvez tão conhecida como esta. Milhares
e milhares de pessoas há, que jamais viram uma Bíblia ou ouviram o Evangelho em
sua pureza e, entretanto, conhecem a Oração Dominical. Ditoso seria o mundo, se
o coração também participasse do conhecimento desta oração, e não somente o
cérebro. Não há outra passagem da Palavra Divina tão simples e ao mesmo tempo
tão fecunda como esta [...]. Encerra o germe de tudo quanto o cristão pode
desejar; nisto está a sua fecundidade. Quanto mais meditamos sobre cada uma das
palavras desta oração [,] mais nos convencemos de que ela foi proferida por
Deus” (p.31).
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*¹ F. Davison (org.) não concorda com esta afirmação de
Wiersbe. Ele entende que é uma oração a ser repetida. Seu argumento se
fundamenta no texto paralelo de Lucas, onde se encontra a expressão ‘dizei’
(quando orardes, dizei) (cf. p. 1630). J. C. Ryle trás a seguinte tradução:
“Portanto orai vós deste MODO” (p.31, destaque nosso), o que vem a favorecer a
interpretação de Wiersbe, embora o bispo Ryle, ao dizer que aprendemos esta
oração quando crianças, dá a entender que a repetição é legítima (cf. p. 31).
Ainda podemos citar J. Dwight Pentecost, que concorda com Wiersbe: “Então,
depois que Jesus criticou as falsas práticas dos fariseus, passou (vv. 9-13) a
dar-nos um modelo de oração, embora não destinada a ser repetitória”
(p.115-116).
*² Acaba tornando-se uma questão de foro íntimo. Algumas
pessoas dirão que podemos repetir a oração tal qual oramos palavras escritas,
como aqueles que oram os Salmos, ou como devemos fazer ao cantarmos. O autor
desta exposição bíblica, particularmente, se abstém de repetir a oração.
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BIBLIOGRAFIA
DAVIDSON, F. (org). O Novo Comentário da Bíblia. Tradução de
Russel Shedd [?]. São Paulo: Vida Nova, 3 ed., 1997, 2475p.
MEYER, F. B. Comentário Bíblico. Tradução de Amantino Adorno
Vassão. Belo Horizonte: Betânia. 2 ed., 2002, 776p. (e-book).
PENTECOST, J. Wight. O Sermão da Montanha. Tradução de ?.
Belo Horizonte: Editora Betânia, 1984, 177p. (e-book).
RYLE, J. C. Comentário do Evangelho Segundo S. Mateus.
Tradução de ?. São Paulo: Imprensa Metodista, 1959, 154p.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo Novo
Testamento Volume I. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica
Editora, 2006, 948p. (e-book).
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Texto - Salmo 100
Tema: Os imperativos divinos do culto
Assim como
eu você já deve ter lido esse Salmo várias vezes. Sua mensagem é uma espécie de
guia para os adoradores de Deus. Todos os que reconhecem a grandeza e a
majestade do Senhor devem prestar atenção nas palavras do salmista.
Deste modo,
no estudo desta semana, meditaremos sobre a razão pela qual devemos louvar ao
Senhor e o modo que devemos fazê-lo. Deus, na sua soberania, tem declarado o
modo como devemos serví-lo e, desde já, devemos entender que ele não admite que
o façamos conforme nossa imaginação, mas apenas conforme sua vontade
determinada nas Escrituras.
1) Quais são os quatro principais imperativos do salmo e o
que eles ordenam?
2) Servir com alegria é uma condição possível ao que foi
salvo. Então, o que significa para você ser servo de Deus?
3) Quando o salmista diz que devemos saber que o Senhor é
Deus ele quer que reconheçamos sua autoridade sobre nossas vidas. Quem adora
precisa reconhecer que Deus é quem deve ser agradado. Você acredita que os
crentes estão realmente interessados em agradar a Deus em seus cultos?
4) Segundo o verso 5 quais são as razões pelas quais devemos
louvar a Deus? Quando foi que você experimentou esses atributos divinos na sua
vida?