sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Boletim Informativo 01 de setembro de 2013.


            Em nossos dias a palavra “amor” tem perdido o seu sentido e isso ocorre porque a compreensão sobre ela é equivocada. Um poeta secular, ao falar sobre esse assunto, expressa sua compreensão dizendo que o amor não é imortal, posto que é chama, mas deve ser infinito enquanto durar. Juntemos a isso um agravante que é a compreensão também errônea sobre o alvo do amor. Muito temos ouvido falar sobre a necessidade do amor próprio e de como o homem deve cultivá-lo. Há inclusive uma música da década de 80 celebrando o amor-próprio. Na última estrofe e no refrão temos:

“Foi tão difícil pra eu me encontrar
É muito fácil um grande amor acabar, mas
Eu vou lutar por esse amor até o fim
Não vou mais deixar eu fugir de mim
Agora eu tenho uma razão pra viver
Agora eu posso até gostar de você
Completamente eu vou poder me entregar
É bem melhor você sabendo se amar
Eu me amo, eu me amo
Não posso mais viver sem mim”

            A Escritura, porém, caminha na contramão de tudo isso. Vemos no Evangelho que, ao ser questionado por um intérprete da Lei sobre qual seria o grande mandamento, Jesus respondeu que o principal era amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento e que o segundo era amar ao próximo como a si mesmo. Disse mais ainda: “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40). Devemos notar que Jesus não fala em momento algum de amor próprio, ainda que muitos tentem enxergar no texto este “terceiro mandamento”.
            O mais triste é que raciocínio dos cristãos que pensam assim é semelhante ao do autor da música citada acima: se alguém não se ama não conseguirá amar o próximo.
Esse “terceiro mandamento” não está no texto por uma simples razão: o homem, por natureza, já se ama demais e não precisa ser estimulado a se amar mais ainda. Jesus parte do princípio de que esse amor por si mesmo já existe. As palavras de Paulo corroboram esse pensamento. O apóstolo afirma: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida”(Ef 5.29).
            Quando a Escritura menciona o amor próprio, trata-o como um problema: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas (amantes de si mesmos na versão Revista e Corrigida de Almeida)” (1Tm 3.1,2), afirma Paulo a Timóteo.
            Devemos sempre agir de forma bíblica, e, para isso, precisamos entender o que a Palavra de Deus ensina sobre o amor e o que ela requer que façamos. Somos alvo do amor maior, o amor do Senhor demonstrado na cruz do Calvário, e, por isso, podemos e devemos amá-lo da forma correta, colocando-o em primeiro lugar em nossas vidas e também dispensando esse amor ao próximo.
            Segundo Paulo, “o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1Co 13.4-8). Esse amor deve ser sem hipocrisia (Rm 12.9), cordial, fraternal, preferindo o próximo em honra (Rm 12.10), edificante (1Co 8.1), demonstrado de fato e de verdade (1Jo 3.18).
            Diante de tudo isso, devemos deixar de lado o que o mundo nos ensina sobre o amor egoísta (amor próprio) e viver o amor bíblico, por Deus e pelo próximo, para a glória daquele que nos amou primeiro.

Milton Jr.


Avisos

Celebração da Ceia do Senhor
Hoje, por ocasião do culto noturno, participaremos da celebração da Ceia do Senhor. Este é um momento especial na vida da igreja. Prepare-se!

Estudo Bíblico
Continuamos nossos estudos sobre a  Confissão de Fé. Na próxima quinta-feira estudaremos sobre a doutrina da criação.

Reunião de Oração
A oração é um mandamento do Senhor, portanto, não orar é pecado. Se você pode vir e não vem, precisa repensar sua atitude! Ore, porque é uma benção, mas também porque é uma questão de obediência.

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Culto SAF Central
Próxima sexta-feira nosso culto será na casa do nosso irmão Mauri as 19:30h. O endereço é rua Francisco Ramos, 195 F - Vila Constantino.

Classe Catecúmenos
Quem tiver interesse de participar da classe, procurar o Pb.Natanael para o início das aulas.

UPA Central
Próximo sábado teremos uma programação especial as 18:00h. Contamos com a participação de todos adolescentes.


Aniversariantes da Semana
02/09
Gustavo Teixeira Silva
Central
3832-1384
03/09
Michel Luiz Silva
Central

03/09
João Marcos P. de Oliveira
Central
3831-5418
03/09
Elio Gonçalves dos Reis
Central

04/09
Tábita dos Reis Chagas
Central
3831-7739
04/09
Maria Pereira Bragança (Vinica)
Central
3831-6518
05/09
Emerson Esteves da Silva
Central
3517-1730
05/09
Moacir da F. Borges
Central
3831-8583
05/09
Marlene A. Coelho
Filadélfia
3831-5891
07/09
Osvaldo Ferreira dos Santos
Central
3831-1784
07/09
Pablo Roger Alves da Silva
Central
3831-5637
07/09
Gabriela Fonseca Silva
Filadélfia
-





Fórum

LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 13)

                Seguiremos, pois, com mais dicas práticas para que todos possam desenvolver suas leituras bíblicas. Na segunda lição, na nota de rodapé de número 2, falamos sobre um elemento que procuraremos desenvolver agora: a leitura segundo o contexto.
                Ler um texto, ou ouvir um discurso, pela metade, pode gerar muita confusão. De fato, nenhuma comunicação é efetiva sem que seja compreendida à luz do todo. Quanto mais ampla nossa visão, mais conseguiremos perceber, interpretar um particular, uma parte. Permitam-nos dar um exemplo disto.
                Recentemente, estou lendo um livro chamado 'A Arte de Ler', de Mortimer Jerome Adler. O quarto capítulo é intitulado 'Professores Mortos e Professores Vivos'. Se alguma parte deste capítulo fosse selecionada, recortada e divulgada, sem nenhuma explicação, sem nenhuma contextualização, facilmente poderíamos tirar conclusões completamente equivocadas. Suponhamos que alguém veja o autor deste artigo a falar sobre professores-mortos, ou que teve uma aula com Aristóteles a algumas horas atrás. Estas palavras poderiam facilmente serem distorcidas, de modo a, por exemplo, favorecer a doutrina espírita! Será que nós, ou Adler cremos nisto?
                Há duas maneiras, que a observação do contexto nos trás, de dizer que tal interpretação das palavras de alguém está equivocada. Uma, é observando o contexto imediato. O que é dito no resto do discurso? Se pegássemos este capítulo de Adler, acharíamos a seguinte explicação, que destruiria esta interpretação espírita de seu texto:
"Somos, até, capazes de afirmar se aprendemos com um livro ou com um professor. Pelo significado da palavra 'ensino', o livro que nos ensina alguma coisa pode ser chamado de 'professor'. Temos que fazer uma distinção entre professôres-escritores [sic.] e professores que nos ensinam pela palavra [falada]. Para maior clareza, chamarei ao professor que fala de 'professor-vivo'. Pois é um ser humano, com o qual temos um certo contato pessoal. E chamarei aos livros de 'professores-mortos'. Notem que não quero dizer com isso que o autor do livro esteja morto. Ele pode, até, estar bem vivo, ser nosso professor e fazer-nos ler o compêndio que escreveu" (p.46).
                Portanto, à luz do contexto, podemos esclarecer uma parte em foco. E, em relação ao contexto, devemos buscar, na medida do possível, e quanto mais quisermos ser exatos, partir do mais remoto contexto para o mais imediato. Isto quer dizer que devemos começar a interpretação de um texto (e aqui já mencionaremos a segunda maneira, elucidada pelo contexto, de identificar uma interpretação errada) nos questionando quem é seu autor.        Identificando o autor, e investigando algumas informações sobre ele, já teremos um bom ponto de partida para a interpretação. Adler, certamente, não é espírita. Portanto, tal conceito nos faz suspeitar, de imediato, de alguém que encontrasse doutrinas espíritas em seus escritos.
                Logo, devemos buscar entender quando e por que determinado texto foi escrito. Se soubermos a ocasião, e com o que determinado autor está dialogando, teremos condições mais exatas de interpretação*¹. Em relação à interpretação bíblica, temos o auxílio das Bíblias de Estudo. A Bíblia de Estudo Genebra, por exemplo, antes de cada livro, fala sobre a ocasião e propósitos do autor. Isto deve ser averiguado e considerado bem, antes de se partir para a interpretação dos versículos.
                Após esta consideração mais remota, uma compreensão geral do assunto do livro; e, depois, uma compreensão do assunto geral do texto estudado também vem a calhar. Este processo deverá ir se afunilando, até que se chegue aos versos a serem analisados, e estes, à luz de todo o contexto devidamente compreendidos.
                Por exemplo, vamos imaginar que estivéssemos a analisar o texto do Evangelho segundo Mateus, capítulo cinco, verso trinta e quatro (Mateus 5:34). Teríamos, por exemplo, que considerar que Mateus escreveu para os judeus, com o intuito de provar que Jesus é o Messias (o que fica evidente, por exemplo, no fato de ele mencionar, constantemente, que tal evento cumpria uma promessa do Antigo Testamento); que o livro é, pois, uma exposição de Jesus como o Messias, e o que ele fez para nos salvar e cumprir as promessas do Antigo Testamento; que, particularmente no texto em questão, Jesus está no Sermão do Monte, que abrange os capítulos 5 a 7, em que Jesus amplia a compreensão do decálogo e corrige muitos dos pensamentos judaicos. Com esses pensamentos em mente, poderemos analisar este texto, em particular, com mais gabarito, com mais informações, o que gerará mais precisão, mais exatidão. É bom lembrar que a Genebra também apresenta esta divisão por assuntos. É bom considerar tudo isso.
                Por fim, devemos lembrar os leitores de que este macete deve ser conjugado com a analogia da fé. A interpretação contextual da Bíblia inclui a consideração do próprio autor final, isto é, o Espírito Santo, de modo que a analogia da fé deve ser empregada em cooperação com a interpretação segundo o contexto. Fazendo isto, a compreensão do texto será cada vez mais exata*².
                Portanto, para que consigamos fazer uma boa leitura na Bíblia, considerar o contexto nos fará evitar muitas tragédias exegéticas, isto é, muitas interpretações equivocadas. Que Deus nos ajude!
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*¹ É provável que falemos um pouco mais sobre este assunto numa outra ocasião. Estaremos, pois, lidando com meandros mais específicos da interpretação histórica.
*² Se averiguarmos que seja necessário um exemplo, faremos um artigo para ilustrar.
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BIBLIOGRAFIA
ADLER, Mortimer Jerome. A arte de ler. Tradução de Inês Fortes de Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1954, 300p.






ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no Sermão do Rev. Cleverson na igreja central

Texto: Fp. 2.5-11

Tema: A humildade de Jesus

            Não há dúvida de que Cristo é nosso paradigma perfeito! Não há nenhum modelo como Ele e por isso devemos viver cada um dos nossos dias procurando imitá-lo. Charles Spurgeon chegou a declarar, numa determinada ocasião, que nos últimos quarentas anos de sua vida não houve 15 minutos sequer de um dia em que ele não tenha pensando em Jesus. E nós, temos vivido nosso cristianismo nesta perspectiva? Ele é o nosso modelo e a direção que temos tomado em nossas vidas?
            Olhe para esse texto como mais um desafio espiritual para a sua vida. Eu preciso ser como Jesus!

1) Qual o conselho que Paulo dá no verso 5? Qual a importância desse conselho?

2) No verso 7 Paulo diz que Jesus a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo. O quanto você está disposto a dor de si mesmo para o próximo?

3) A humildade e a obediência estão juntas no exemplo de Cristo, isto significa que Deus ordena que sejamos humildes. Você se considera pronto para obedecer este mandamento? Se não, o que falta ainda?

4) O que você pensa da frase: Quanto mais de Cristo, menos de nós, mas quanto mais de nós, menos de Cristo!



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Boletim Informativo, 25 de agosto de 2013.

Por que não gosto que apontem os meus pecados?

Rev. Cleverson Gilvan

            Você já deve ter lido e escutado, várias vezes, sobre a graça de Deus e deve concordar comigo que esse é um dos assuntos mais agradáveis de se ler e de se viver, segundo as Escrituras. Todos gostamos da graça, do amor de Deus e da sua bondade. Mas não devemos nos esquecer que a realidade da graça pressupõe a nossa pecaminosidade.
            Assim, perguntamos: A quem Deus dá graça? A pecadores! Óbvio! Ou seja, a pessoas que sem Deus estariam irremediavelmente perdidas em seus delitos e pecados.
            Pensamos nessas realidades porque entendemos que só se podemos valorizar devidamente a graça de Deus quando reconhecemos nossa miséria e nossa maldade. Mas uma das coisas mais difíceis para o ser humano é assumir, realmente, esta sua lamentável condição.
            Desde que o pecado entrou no mundo o homem se tornou um exímio justificador de suas faltas. Isto aconteceu com Eva, com Adão, com Caim e com muitos outros depois deles e, inclusive, continua acontecendo até hoje. O homem, via de regra, não admite sua culpa, sua miséria e seu pecado. Antes está sempre procurando uma justificativa razoável para os seus erros. Isto é normal, todo mundo faz, eu não tenho culpa, não escolhi e vivendo dessa forma nunca consegue entender a verdadeira dimensão da obra salvadora de Jesus.
            O Evangelho da graça primeiramente humilha o homem! Ele o leva a prostrar-se reconhecendo sua maldade e sua insignificância. O Evangelho da graça não se vale de subterfúgios que fazem com que o ser humano busque no outro aquilo que só pode ser encontrado em Deus. O Evangelho da graça nos coloca de joelhos diante do Redentor, esperando humildemente a sua salvação.
            Mas que me importa ser humilhado, se com Cristo serei exaltado? Não tenha medo de confrontar o seu próprio coração, os seus próprios medos e os seus próprios pecados, entendendo que a graça de Deus está a disposição de pessoas que, como eu e você, sabem que só Jesus é a resposta para todas as nossas perguntas.



Estudos Bíblicos
Estamos estudando a Confissão de Fé de nossa igreja. Você pode e deve conhecer um pouco mais da doutrina da nossa igreja. Toda quinta-feira, às 19:30 horas. Participe conosco!


Violão
O projeto de música da nossa irmã em conjunto com a cong. Manancial iniciará na próxima quarta-feira. Agradecemos aos irmãos que colaboraram com instrumentos musicais para a realização do mesmo. Ainda continuamos contando com a ajuda da Igreja pois faltam 3 violões para que possa dar uma assistência efetiva ao trabalho. Se você um violão usado em bom estado de conservação e não usa, que tal nos doar? Fale com a Junia ou evang. Fernando.

Aniversariantes da Semana

27/08
Luiz Antonio da Silva
Central

27/08
Vicente P. F. da Silva
Filadélfia
3832-4608
28/08
Inêz Vargas Brasileiro
Central
3831-1934
28/08
Roberta Helena de Matos
Central
8855-4119
29/08
Josué Chagas
Central
3831-7739
30/08
Vanilda Alves Felipe
Central
3832-1994
30/08
Juvenal José dos Santos
Manancial
-
30/08
Benedita Maria da Silva
Central
3831-4858
30/08
Márcia C. Alves Cabral
Central
3831-8144
30/08
Maria Helena Lucas
Central
3831-4046
31/08
Edir Cabral
Central

31/08
Fernando Meirelles Silva
Central
9923-7651


UPA CENTRAL
- Próxima sexta-feira teremos nossa já tradicional Noite do Pijama que acontecerá na Chácara do Josué e Carmi. Só poderá ir quem fizer inscrição. O Valor é 10,00 para os membros da UPA e para demais adolescentes que ainda não fazem parte é 15,00.

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Classe Catecúmenos
Quem tiver interesse de participar da classe, procurar o Pb.Natanael para o início das aulas. 


Culto de Ação de Graças
Próximo sábado as 18:00h teremos o Culto de Ação de Graças pela vida da nossa irmã D. Benedita. Toda Igreja está convidada.



Escala da Junta Diaconal – Central e Congregações

Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
25/08/2013
José Humberto
José Rodrigues
Mardoqueu, Jonathas
* Josué, Ney




Estudo Dirigido para Grupos Familiares

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan

Texto: Malaquias 3.13-18

Tema: Ele nunca se esqueceu de nós!

            Talvez, no fundo do seu coração, você já tenha se sentido um pouco desapontado com Deus! Você vai à igreja, participa das programações e das iniciativas que são propostas pelo conselho da igreja ou pelas sociedades e departamentos, contribui com a obra missionária mas, de repente, percebe que a vida de pessoas que não são comprometidas como você parece ser mais feliz que a sua. E então você diz: Do que tem adiantado servir a Deus se a minha vida continua tão infeliz e difícil?
            A mensagem desta semana mostra como Deus tratou esse problema na vida do seu povo. Ele deu respostas profundas e relevantes para que jamais esquecessem quem Ele era e qual o seu propósito para a vida dos que verdadeiramente tem o seu Santo Nome.
            Olhe para esta mensagem como uma oportunidade de conversar com Deus sobre a sua vida e sobre as suas frustrações também.

1) No verso 13 Deus diz que as reclamações do povo soaram duramente nos seus ouvidos e, no verso 14 ele explica porque aquela reclamação doeu tanto em seu coração. O que o povo dizia que entristecia a Deus?

2) Por que algumas pessoas fora da igreja parecem ter uma vida mais feliz que muitos cristãos?

3) Os crentes que temiam ao Senhor tinham suas dúvidas. E o que Deus fazia enquanto eles se perguntavam sobre as suas lutas?

4) Como é a sensação de orar sabendo que Deus está te ouvindo?

5) O que Deus diz que seu povo será para ele e como isto faz diferença na sua vida?




FÓRUM


LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (parte 12)

            Em algumas conversas com nossos alunos de teologia, temos percebido que o conceito sobre alegoria está meio confuso na mente deles. Primeiro, claro, temos que recomendar uma leitura mais atenta à parte 2 de nossas lições, onde abordamos o conceito. Em suma, podemos dizer que a alegoria entende que a linguagem literal não transmite a idéia a ser comunicada, mas que o texto apresenta outras informações, escondidas nas palavras que estão patentes. Cabe mais uma citação esclarecer:
"Se você dissesse para um auditório 'Atravessei o oceano desde os Estados Unidos até a Europa', não ia querer que eles interpretassem sua afirmação como se você tivesse atravessado os mares revoltos da vida e chegado ao porto de uma nova experiência. Da mesma forma, nenhum jornalista que escrevesse sobre a fome predominante num país como a Índia gostaria que a notícia fosse interpretada como se os indianos estivessem experimentando uma enorme fome intelectual" (HENRICHSEN apud ZUCK, p. 73).
            E é exatamente o não desejado apontado pelo texto que a alegoria faz. O significado literal é descartado, e um significado oculto é colocado como se fosse o verdadeiro e único significado.
            Tomaremos o sermão do reverendo Natanael Moraes, na Igreja Central de Patrocínio, no dia 03 de Agosto, como exemplo do que é fazer uma aplicação sem alegorizar. Seu sermão foi baseado em 1 Reis 19. Em suma, podemos resumir o que se passa neste capítulo da seguinte forma: Elias havia matado os profetas de Baal no famoso evento no Monte Carmelo. Depois disto, Jezabel, muito irada, jurou que mataria a Elias. Este ficou com medo, fugiu, deixando seu moço em Berseba, e indo ao deserto refugiar-se. Lá, pediu a morte a Deus, aparentemente exausto de seu labor. Um anjo aparece, o acorda, e o ordena que comesse. Elias vê que havia algo preparado para ele, come, e volta a dormir. O anjo tornou a aparecer, e o processo repetiu-se, mas, desta vez o anjo o ordenou a se levantar, pois ele tinha um longo caminho a percorrer. Elias comeu e bebeu, e caminhou, com a força daquela comida, por quarenta dias e quarenta noites, até o monte Horebe. Lá ele passou a noite. Veio-lhe, então, a palavra do Senhor questionando sua estada ali. Elias responde que fora zeloso, e queixa-se de Israel pela apostasia, e teme por sua exterminação, como aconteceu aos outros fiéis a Deus. Deus lhe manda que ele saísse, e, após uma ventania; um terremoto; e fogo, veio um 'cicio tranquilo e suave', o qual, o vendo, sai Elias da caverna. Deus novamente lhe pergunta sobre o que ele fazia ali, e ele torna a dar a mesma resposta, enfatizando seu zelo pra com o Senhor (v.14, notar o 'extremo' antes de zeloso). Deus então lhe dá algumas recomendações, mostrando a Elias que ele não conhecia os planos de Deus, nem que Deus havia preservado sete mil crentes que não haviam apostatado; e que Deus estava preparando sucessores para o trabalho de Elias. Este é o texto, do verso 1 ao 18, em forma resumida.
            O reverendo Natanael destacou que Elias, fugindo de seu problema, entrou em uma caverna, e lá refugiou-se, aparentemente depressivo e, não havendo indicação alguma do contrário, ainda desejando a morte (cf. v.4). De forma ANÁLOGA, e não ALEGÓRICA, o reverendo observou, metaforicamente, que por vezes nos encontramos em cavernas, ou seja, nos encontramos em situações de desespero e angústia, e buscamos nos esconder, e nos refugiar, desesperados e desesperançosos. É importante notar que o texto, se fosse alegórico, diria que, na verdade, Elias não foi para uma caverna, nem que este evento aconteceu, mas que, na verdade, o texto significa alguma outra coisa. Na aplicação, nos valemos da interpretação adequada e literal, entendendo que, de fato, Deus tirou Elias da depressão e de sua fuga, e observando que tal se dá, muitas vezes, conosco. Embora não entremos em cavernas, literalmente, nos refugiamos e ficamos depressivos. Esta é uma analogia válida.
Por outro lado, percebam esta alegoria que MacArthur destaca:
"Um famosos pregador carismático, com quem tenho conversado com frequência, pregou uma série de sermões sobre o livro de Neemias. À medida que ele ensinava, todos os pontos do livro representavam algo diferente ou significavam alguma coisa simbólica. Eis algumas [sic.] de seus ensinos: As muralhas de Jerusalém estavam arruinadas, e isso dá a entender as muralhas destruídas da personalidade humana. Neemias representa o Espírito Santo, que vem para reedificar as muralhas da personalidade humana. Quando se refere ao açude do rei (Ne 2.14), esse pastor afirma que o açude simboliza o batismo do Espírito Santo e, a partir disso, continua ensinando sobre importância de falar em línguas" (p.115).
            O problema é que, como nota MacArthur, o "livro de Neemias não tem nenhuma ligação com as muralhas da personalidade humana, com o batismo do Espírito ou com o falar em línguas" (p.115). Isto é alegoria. Os pontos de analogia foram forçados. Não existiam numa interpretação natural. Mas surgem, do nada, na interpretação alegórica.
            Portanto, reafirmamos o nosso ponto. A alegoria é uma forma perigosíssima de interpretação. Ela foge do texto, e impõe a ele coisas que ele não diz, nem explícita nem implicitamente. Fujamos desse equívoco. Que isto sirva de lição sobre como fazer aplicações corretas.

BIBLIOGRAFIA
MACARTHUR JR, John. F. O Caos Carismático. Tradução de Rogério Portella. São José dos Campos: Editora Fiel. 395p.
ZUCK, Roy B. A Interpretação Bíblica. Tradução de Cesar de F. A. Bueno Vieira. São Paulo: Vida Nova, 1994, 360p.
Lucio A. de Oliveira




sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Boletim Informativo, 11 de agosto de 2013.




154 Anos do Presbiterianismo Brasileiro
No dia 12 de Agosto a Igreja Presbiteriana comemora o seu aniversário no Brasil. São 154 anos desde a chegada do missionário americano Rev. Ashbel Green Simonton ao Rio de Janeiro. Hoje a Igreja Presbiteriana do Brasil está presente em todos os estados do país e continua crescendo para a glória de Deus. Hoje, louve a Deus pela vida de nossa querida Igreja Presbiteriana do Brasil.

Dia dos Pais
Que Deus abençoe a todos os pais da nossa igreja. Que a Sua infinita graça ajude a cada um no seu ministério como sacerdote, cabeça e provedor do lar. Parabéns aos pais da Igreja Presbiteriana de Patrocínio.


Intercessão
- Maria Aparecida Rosa, será cirurgiada   

Aniversariantes da semana
11/08
Thaisa Fernandes
filadélfia

13/08
Benedito Fernandes de Oliveira
Filadélfia
3831-7686
13/08
Terezinha Angélica C. Souza
Central
3831-2284
14/08
Wilson Júnior
Manancial
3831-1997
14/08
Flávia Beatriz de Araújo Melo
Filadélfia
-
14/08
Bendito Fernandes
Filadélfia
-
15/08
Flaviane Faustino Rodrigues
Central
3831-4538
15/08
Rolivo B. Gomes
Central
3831-1016
15/08
Izabel Cristina Luciano
Alto da Estação
3831-1566
15/08
Tiago R. Duarte
Filadélfia
8832-8915
16/08
Joyce Martins
Filadélfia
3832-5109
16/08
Joara Soares Baliana
Central
3831-4816
16/08
Miguel Carvalho
Central
3831-6112
17/08
Ronaldo de Andrade
Central
3831-2318
17/08
Lara Marcília Barbosa
Central
3831-6608

Violão
O projeto de música da nossa irmã Júnia em conjunto com a cong. Manancial iniciará na próxima quarta-feira. Agradecemos aos irmãos que colaboraram com instrumentos musicais para a realização do mesmo. Ainda continuamos contando com a ajuda da Igreja pois faltam 3 violões para uma assistência efetiva ao trabalho. Se você tem um violão usado em bom estado de conservação e não usa, que tal nos doar? Fale com a Junia ou evang. Fernando.


Reformas da Igreja
Continuamos nosso projeto de Reforma e Ampliação da Igreja. Esta semana fechamos a compra do elevador que custará R$ 43.800,00 e estamos concluindo as reformas da casa pastoral e avançando nos novos banheiros e na nova cozinha. O projeto de reformas da igreja ainda contempla a construção de um novo local para a secretaria, biblioteca e escritório pastoral, além de um apartamento para abrigar obreiros da igreja. Com isto será ampliado também nosso edifício de Educação Cristã. Você pode e deve ofertar para que este projeto não seja interrompido.


VOCÊ PODE FAZER ALGO!

Atos 20:35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.
1) Nossa irmã Angelina precisa fazer uma ressonância magnética, com certa urgência - segundo informações da família. Como o SUS não dispõe de vaga para esse tipo de exame nos próximos meses a opção é a rede particular (Medcenter) onde o exame custa R$ 700,00.
Você pode ofertar e nos ajudar a cobrir as despesas deste exame. Procure um dos diáconos ou entre em contato com a secretaria da igreja. 
2) Nossa irmã Nadir (Alto da Estação) também precisa de doações de fraldas geriátricas para o tratamento do seu marido. Procure a secretaria da Igreja ou o Evang. Wanderlei.

Catecúmenos
Na próxima semana iniciaremos nossa nova classe de catecúmenos. Procure o Pb. Natanael e faça sua inscrição!

Plenária da SAF
Hoje teremos nossa reunião às 18:30 horas. Venha participar conosco!

Projeto ANA
A reunião de oração do projeto ANA é um projeto de oração pela família e na próxima terça-feira teremos nosso encontro aqui na igreja. Estaremos reunidos a partir das 19:30 horas.






ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: Efésios 4.1-6
Tema: Uma vida digna do evangelho

            Esta semana comemoramos duas datas importantes. O dia dos pais e os 154 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil. No dia 12 de agosto de 1859 chegava ao Rio de Janeiro o missionário Rev. Asbhel Green Simonton.
            Ainda muito jovem ele resolveu dedicar sua vida ao Senhor, desembarcando aqui aos 26 anos de idade e permanecendo apenas oito anos, quando morreu aos 34 anos, vítima da febre amarela. Ele é o pai do presbiterianismo brasileiro e deixou um exemplo de dedicação e consagração ao Senhor que deve ser imitado por todos os pais.
            No texto da semana estudaremos sobre a vida dos que são chamados pelo evangelho. Pessoas como você e eu que devem se preocupar, antes de qualquer coisa, em viver para o inteiro agrado do Senhor.

1) Qual o pedido que Paulo faz no verso 1? O que isso significa?

2) No verso 2 ao falar sobre humildade, mansidão e longanimidade Paulo nos faz lembra do fruto do Espírito Santo, apresentado em Gl. 5.22. Destas virtudes qual você acredita ser a mais difícil de ser exercida? O que um pessoa com dificuldades pode fazer para crescer de acordo com a virtude recomendada?

3) Qual a palavra que mais aparece nos versos 4, 5 e 6? O que isto quer dizer?

4) Qual a importância da comunhão da igreja na sua vida?




LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a Ler a Bíblia (Parte 11)
Conversando com alguns de nossos alunos, percebemos que ainda há alguma confusão na aplicação da técnica da analogia da fé. Por isso resolvemos buscar uma elucidação nas palavras e um excelente teólogo chamado R. C. Sproul. Sirvam-se!
"Quando os Reformadores se apartaram de Roma e proclamaram sua convicção de que a Bíblia deveria ser a autoridade suprema da igreja (Sola Scriptura), foram também muito cuidados em sua preocupação em definir princípios básicos de interpretação. A primeira regra de hermenêutica foi denominada 'analogia da fé'. Analogia da fé significa que as Escrituras interpretam as Escrituras: Sacra Scriptura sui interpres (As Sagradas Escrituras são seu próprio intérprete). Em termos simples, isto significa que nenhuma passagem das Escrituras pode ser interpretada de tal forma que o significado alcançado seja conflitante em relação ao ensino claramente exposto pela Bíblia em outras passagens. Por exemplo, se um versículo pode apresentar duas interpretações diferentes sendo que, uma delas é contrária ao ensino da Bíblia como um todo, enquanto a outra está em harmonia com este ensino, então esta última deve ser adotada e a anterior descartada.
Este princípio baseia-se numa confiança prévia e básica na Bíblia como Palavra inspirada de Deus, sendo, portanto, consistente e coerente. Uma vez assumindo o princípio de que Deus nunca se contradiria, é injurioso pensar que o Espírito Santo pudesse escolher uma interpretação que colocaria a Bíblia desnecessariamente em conflito consigo mesma. Em nossos dias tais escrúpulos têm sido largamente abandonados por aqueles que negam a inspiração da Escrituras [sic.]. É comum encontrarmos intérpretes modernos que não apenas interpretam as Escrituras contra as próprias Escrituras, mas que forçam seu argumento nesta direção. Os esforços de teólogos ortodoxos para harmonizar passagens difíceis são ridicularizados e largamente ignorados*¹.
Mesmo não se considerando a inspiração, o método da analogia da fé é uma abordagem saudável para a interpretação de qualquer leitura. A simples norma de decência comum deveria proteger qualquer autor de acusações injustificadas de autocontradição. Se temos a opção de interpretar os comentários de alguém ou de forma coerente ou num sentido contraditório, parece-me que, em caso de dúvida, o autor deve ser considerado inocente.
Tenho sido interrogado por pessoas a respeito de passagens em meus livros nos seguintes termos: 'Como pode o senhor afirmar tal coisa no capítulo seis quando, no capítulo quatro sua posição é diferente?' [.] Após minha explicação do que eu realmente quis dizer no capítulo seis, a pessoa compreende que os dois pensamentos na realidade não estão em conflito. A perspectiva no capítulo seis é ligeiramente diferente da empregada no capítulo quatro e, à primeira vista, parecem conflitantes, mas, usando a 'filosofia da segunda olhada', o problema se resolve. Todos nós já passamos pro esse tipo de incompreensão e deveríamos ser mais sensíveis quanto às palavras dos outros como desejaríamos que eles fossem a respeito das nossas.
Sem dúvida, é possível que minhas palavras sejam contraditórias, portanto, esta abordagem de maior sensibilidade e a 'filosofia de considerar inocente', devem ser aplicados somente nos casos em que há dúvida. Quando está claro que houve contradição em minhas palavras, então só posso receber críticas. Em qualquer caso, quando não tentamos interpretar as palavras de forma consistente, aquilo que lemos se toma uma massa confusa. Quando tal atitude ocorre na interpretação bíblica, as Escrituras se tornam um camaleão mudando a cor de sua pele de acordo com a variação do ambiente daqueles que a estão interpretando.
Torna-se, portanto, claro que a nossa consideração sobre a natureza e origem da Bíblia terá um efeito significativo sobre como vamos interpretá-la. Se a Bíblia é a Palavra inspirada de Deus, então a analogia da fé não é uma opção, mas um exigência para sua interpretação.
FONTE: O conhecimento das Escrituras, R. C. Sproul, Cultura Cristã, p.48-50"*²
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*¹ Estas são estratégias retóricas maldosas e sofistas. Consiste em descartar um argumento sem demonstrar que ele está errado, mas valendo-se de subterfúgios, como a falácia ad lapidem (falar do argumento, sem refutá-lo) ou pura evasiva.
*² Texto extraído do seguinte endereço: http://www.monergismo.com/textos/hermeneuticas/analogia_fe_sproul.pdf acessado em 09 de Agosto de 2013.